Baita filme. Muito bem dirigido e atuado. E bem simples, história simples com situações simples e, justamente por isso, acaba se tornando um dos melhores filmes gaúchos* dos últimos anos. Cão Sem Dono realmente se destaca. E a Tainá Müller é linda. E geminiana.
* Uma coisa interessante é que é um filme foi feito em Porto Alegre, com atores gaúchos, mas dirigido por paulistas. .
Direção: Frank Cappello Elenco: Christian Slater, John Gulager, Elisha Cuthbert, Jamison Jones, Michael DeLuise, Sascha Knopf, William H. Macy Título no Brasil: A Fúria He Was a Quiet Man no imdb
Na real eu não gosto do Christian Slater, mas não saberia dar uma razão específica. Mas como tem o William H. Macy e como eu gostei da sinopse, resolvi assistir. Ainda bem. Ótimo filme sobre um funcionário qualquer que resolve atirar em seus colegas de trabalho. Muito humor negro, mas não daquele tipo de dar gargalhadas. Gostei bastante, apesar do final ficar perdido demais. E apesar do Christian Slater.
Direção: Sean Penn Elenco: Emile Hirsch, Marcia Gay Harden, William Hurt, Jena Malone,Catherine Keener,Vince Vaughn, Kristen Stewart, Philip Dannison Título original: Into the Wild Na Natureza Selvagem no imdb
Não gostei quando assisti. Passei a gostar depois, quando pensei melhor sobre a história. Acho que algumas escolhas que o Sean Penn fez (como uns textos bagaceiros sobre a imagem no início) me fizeram ficar com espírito de porco, não conseguia acreditar que o cara realmente estava fazendo aquilo com o filme. Mas a verdade é que é um filme muito bom, uma história muito bonita. E é um raríssimo caso onde os dois títulos, o original e o brasileiro, ficaram bons. Fiquei com vontade de ler o livro.
Direção: Bruce A. Evans Elenco: Kevin Costner, Demi Moore, William Hurt, Dane Cook Título no Brasil: Instinto Secreto Mr.Brooks no imdb
Acho que é um daqueles filmes cheio de gente conhecida mas que depois de lançado ninguém mais se lembra. Eu achei bem interessante, com uma história bem construída (apesar do Kevin Costner, que adora fazer filmes ruins). Achei diferente dos filmes mais comuns sobre psicopatas, o que é sempre um ponto positivo. Gosto bastante do título original, simples, apenas o nome do cara.
Direção: David Fincher Elenco: Jake Gyllenhaal, Mark Ruffalo, Robert Downey, Jr. Título no Brasil: Zodíaco Zodiac no imdb
Eu estava protelando de ver este filme porque achava o título bem bobinho. Ainda acho. Mas uma história bem articulada, uma direção muito boa e, claro, ótimas atuações, fazem de Zodiac, apesar do título, um filme muito bom, bem diferente da maioria dos filmes de serial killers (e bem melhor também). Filme bastante complexo e longo, foi baseado em fatos reais. Curiosidade boba: há dois atores que fazem pequenas pontas que interpretaram papéis secundários em alguns espisódios no Friends.
Criador: J. J. Abrams Elenco: o Jack, a Kate, o Sawyer, o Rodrigo Santoro... e os OUTROS! Lost no imdb
E tudo começou com Lost. Quero dizer, começou essa coisa de gostar de seriados. Primeira temporada vi na tv mesmo, dubladão. Claro que depois que passei a assisitr no original não tinha mais jeito de ver dublado. Mas não é que esses tempos eu me peguei olhando para a tv revendo a última temporada na Globo? Acho que três temporadas tava mais do que ideal para o Lost, talvez 4, mas enfim, eles esticaram até não poder mais. E não, não gostei do final. Mas também isso já não importava muito. Acho que qualquer final ficaria a desejar. Muita coisa diferente e incrível foi criada nesse seriado. Bah, o final da primeira temporada...! Uma coisa legal é ver as caras de perdido que as pessoas que não assistiram Lost fazem quando rola alguma piada ou alguma referência ao seriado. Mas fala sério, não dá vontade de saber do que se trata esse seriado assistindo ao trailer abaixo?
Criador: David E. Kelley Elenco: James Spader, William Shatner, Candice Bergen, Christian Clemenson, Gary Anthony Williams Título no Brasil: Justiça Sem Limites Boston Legal no imdb
Seriado inteligentíssimo sobre uma firma de advogados. É tudo ao mesmo tempo: bobo, inteligente, pesado, irritante, agradável, comédia, novelinha, drama... tem provavelmente os personagens mais loucos e absurdos do mundo dos seriados (o mulherendo e esperto Alan Shore, o advogado genial e maluco Denny Crane, a anã brigona Bethany Horowitz, o quase-autista Jerry Espenson, o crossdresser Clarence), são realmente profundos e bem elaboados. Os diálogos são demais, as histórias lidam (e criticam e apoiam) o jeito de ser norte-americano com as suas leis muito diferentes das nossas. Tem casos incrivelmente bestas até outros que por si só dariam um longa-metragem, com batalhas nos tribunais muito interessantes. Há muitas piadas sobre o próprio seriado, do tipo "nos vemos na próxima temporada" ou "não vejo a hora de saber o que acontecerá no próximo episódio". Todo mundo come todo mundo e quem não está comendo vai comer ou já comeu. James Spader (Alan Shore) tem muito do advogado que ele interpretou em Secretária, e ele e Denny Crane (William Shatner) são os principais do seriado, mas todos têm uma importância bastante equalizada. A cada temporada muda bastante o grupo de advogados, tem certos personagens que não dá para se apegar muito. Destaque para o ator Christian Clemenson (o quase autista Jerry Espenson, cheio de tiques nervosos). E é o seriado com a maior quantidade de botões de paletó sendo abotoados e desabotoados por episódio.
Tá mais que na hora de começar a postar aqui alguns curtas-metragens que eu gostei de assistir e o Trópico das Cabras é um bom começo. Adoro road movies e esse curta é um ótimo filme do estilo com uma história que poderia muito bem dar um longa. Boa direção e uma fotografia bem de estrada mesmo, suja, cinzenta. Assisti lá no Festival de Vitória, em 2008. São 23 minutos que valem a pena mesmo. O diretor é de SP e já está produzindo o seu primeiro longa, que também tem um título interessante: O Lobo Atrás da Porta.
Nome Próprio é bom, e tem a Leandra Leal, que já vale o filme. Ela interpreta aquele tipo de mulher que arruma e te arruma problema. Mas, como normalmente é comum às mulheres-problema, o sexo é muito bom, e no filme o sexo parece ser realmente bom. Vale a pena assistir, mas só uma vez. Assim como as mulheres-problema. Assim como qualquer pessoa-problema.
Há duas formas de assistir ao seriado: a 1ª, é se ligando nos quebra-cabeças das doenças e as tentavivas de encontrar a cura, que eu acho a forma mais rasa (mas, ainda assim, válida) de apreciar o seriado; e a 2ª, é prestando atenção no House em si, e na forma como ele se relaciona com os outros e com ele mesmo. Um cara que acha melhor ser um solitário a ter que lidar com as complicações dos relacionamentos. Que joga com os outros o tempo todo. Egoísta. Viciado. Filho da puta. Genial. Claro que o final do seriado será com ele casando etc e tal, sabe como é, final feliz. Mas seria interessante ver o House acabar como ele provavelmente acabaria na vida real, um solitário, mas feliz com essa solidão, ou pelo menos tão feliz quanto se é possível ser quando se escolhe viver sem fazer concessões emocionais aos outros. Os produtores bem que poderiam colocar de vez em quando os médicos consultando algum livro antes de ter uma ideia genial e salvar o universo, mas isso também é preciosismo demais. House é o melhor seriado que existe. Se bem que Dexter e The Office também são. Sem falar nos já falecidos Friends e Lost. Curiosidade: o primeiro episódio da temporada passada (de quase duas horas) foi muito baseado no filme Um Estranho no Ninho, do Milos Forman.
A história de um serial-killer bonzinho que guarda uma gota de sangue de casa vítima como troféu. É um dos melhores seriados pra mim. Está na 5ª temporada, e como são apenas 12 episódios por temporada fica bem tranquilo de acompanhar, tanto é que já assisti duas vezes quase todas as temporadas. Tudo acontece em Miami, então tem bastante coisa latina, camisas floridas, nomes como Angel e vários diálogos em espanhol. O seriado é tão bom que merece pizza turbinada plus em episódio inicial e final. A 1ª temporada, de 2006, se encerra nela mesma, não tem gancho para a temporada seguinte, acho que os produtores não sabiam se conseguiriam fazer uma nova. O mesmo acontece com a 2ª temporada, mas isso muda a partir da 3ª. E o final da 4ª teve um dos melhores finais de temporada de todos os tempos. Quem viu sabe do que eu estou falando e deve concordar. Também se não concordar, azar.
Direção: Henry Bean Elenco: Tim Robbins, Bridget Moynahan, William Hurt, Margarita Levieva Título no Brasil: Passando dos Limites Noise no imdb
Um cara que um dia decide fazer algo contra os barulhos que o cercam. É uma comédia muito inteligente com situações absurdas, mas muito possíveis. Na verdade ele não é tão comédia assim. Deixei de locar por várias vezes esse filme porque a capa e o título abrasileirados não eram nenhum pouco atraentes. Essa capa aí ao lado é muito melhor do que a nossa. O Tim Robbins é outro que os filmes sempre valem a pena.
É o melhor seriado de comédia que existe (depois de Friends, se bem que são totalmente diferentes, não dá pra comparar). Algumas coisas nesse seriado são realmente geniais. Quem já trabalhou em algum tipo de escritório vai se reconhecer nos personagens. Em vários deles. Há partes que, de tão constrangedoras, pode dar vontade de parar de assistir. Sabe aquela sensação de vergonha pelo outro? Acontece o tempo todo com o Michael Scott em cena. Essa é a versão americana do original em inglês (que eu ainda não assisiti mas está na fila). Como o Steve Carell só vai fazer mais a próxima temporada, acredito que essa seja a última. Infelizmente.
Não achei tão bom quanto me falaram – talvez estivesse com muita expectativa – mas achei um ótimo filme, em todos os sentidos. Não é de cortar os pulsos, mas depois de assistir fiquei com a sensação de que deveria ter lido o livro antes – não também, antes mesmo (muito melhor do que ao invés de). E o ator principal (Mathieu Amalric) me parecia melhor quando atuava apenas com o olho esquerdo do que com o corpo todo. Talvez seja uma coisa minha, isso do homem ser mais baixo que a mulher: ou ele é muito baixo ou a atriz que faz a namorada dele (Marina Hands) é muito alta, ou as duas coisas. Ainda bem que eu tenho 1,80. Mentira, 1,78.