Pequena Miss Sunshine (2006)

Direção: Jonathan Dayton e Valerie Faris
Elenco: Greg Kinnear, Steve Carell, Toni Collette, Paul Dano, Abigail Breslin, Alan Arkin
Título original: Little Miss Sunshine
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Sempre tem aqueles filmes que todo mundo já viu, menos você. Pequena MS era um desses filmes para mim. Aí, finalmente, resolvi assistir. Até achei legal, mas não é aquela maravilha como tudo mundo fala. Tem uma introdução muito boa mas o filme não segue da mesma forma. Está muito mais para uma comédia simples do que para um filme profundo, apesar de lidar com questões profundas como auto-estima, paternidade, depressão e suicídio. Mas vale a pena acompanhar a viagem de uma família sofrenilda em busca de seus sonhos que, já está claro nos primeiros minutos, não serão alcançados.

Vanishing Point (1971)

Direção: Richard Sarafian
Elenco: Barry Newman, Cleavon Little, Dean Jagger
Título no Brasil: Corrida Contra o Destino
Vanishing Point no imdb

Um cara que trabalha como entregador de carros, ao fazer uma das entregas, começa a ser perseguido pela polícia. Bom filme de perseguição, ao que parece acabou influenciando muita gente, até o Tarantino. Sem nenhum ator muito conhecido, o filme é a cara dos anos 70, inclusive na trilha sonora, que, aliás, é muito boa (tem até aquela música da abertura do Globo Repórter).

Breakdown (1997)

Direção: Jonathan Mostow
Elenco: Kurt Russell, J. T. Walsh, Kathleen Quinlan, M. C. Gainey
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Road movie mais comercial, mas ainda assim muito bom. Casal viaja pelas estradas desertas dos EUA até que o carro estraga e a esposa pega carona com um caminhoneiro e some. Eu vibrei bastante no final, fiz um certo fiasco dentro do cinema. O Jonathan Mostow foi também o diretor do Terminator 3: Rise of the Machines, filme que consertou a cagada (na história) que o James Cameron fez no Terminator 2. Dirigiu também o Surrogates, de 2009, um filminho mais ou menos com o Bruce Willis (que adora fazer filminhos mais ou menos). Hoje é dia 13, há 113 diretores diferentes catalogados aqui neste blog, há também 13 seriados listados por aqui e não há nenhum filme da série Sexta-Feira 13. Seria algo interessante e talvez assustador, se hoje não fosse sábado.

A Morte Pede Carona (1986)

Direção: Robert Harmon
Elenco: Rutger Hauer, C. Thomas Howell, Jennifer Jason Leigh
Título original: The Hitcher
A Morte Pede Carona no imdb

É um filme que vale a pena muito embora ele tenha falhas de todos os tipos: roteiro, atuação, produção e, principalmente, direção. Uma história que merecia uma forma melhor de ser contada e com certeza um diretor de qualidade. Tá certo, eu só assisti a esse filme do tal Robert Harmon, sei que é necessário pelo menos 3 filmes pra determinar se fulano presta ou não. Mas depois que se come merda uma vez não me parece necessário comer uma segunda e muito menos uma terceira vez. Fizeram uma refilmagem em 2007, ainda não vi, espero que seja melhor do que o original, a história merece. Mas mesmo eu detonando fervorosamente o filme, a verdade é que eu gosto muito dele, é o tipo de filme que nos prende bastante, pelo menos até bem próximo do final, porque o filme sofre também da síndrome do não-sei-como-acabar-agora-que-comecei. Mas é necessário assistir A Morte Pede Carona, acabou se tornando um clássico, mesmo sendo meio trash. Aliás, o tílulo em português é melhor que o original. E o Hutger Hauer como John Ryder lembra muito o Hutger Hauer como o Roy Batty do Blade Runner.

Encurralado (1971)

Direção: Steven Spielberg
Elenco: Dennis Weaver
Título original: Duel
Encurralado no imdb

Tava faltando um Spielberg aqui e nada melhor do que começar por um dos melhores filmes dele. Acho que assisti na tv a primeira vez e não desgrudei os olhos da tela. É um filme bem anos 70 e, pelo que eu sei, foi feito originalmente para a tv mas acabou ficando tão bom que filmaram mais uns minutos para poderem lançá-lo no cinema. Foi um dos primeiros filmes do SS. Que medo daquele caminhão.

Trópico das Cabras (2007)

Direção: Fernando Coimbra
Elenco: Larissa Salgado, Victor Hugo Carrizo
Duração: 23 min
Assista Trópico das Cabras no Porta Curtas

Tá mais que na hora de começar a postar aqui alguns curtas-metragens que eu gostei de assistir e o Trópico das Cabras é um bom começo. Adoro road movies e esse curta é um ótimo filme do estilo com uma história que poderia muito bem dar um longa. Boa direção e uma fotografia bem de estrada mesmo, suja, cinzenta. Assisti lá no Festival de Vitória, em 2008. São 23 minutos que valem a pena mesmo. O diretor é de SP e já está produzindo o seu primeiro longa, que também tem um título interessante: O Lobo Atrás da Porta.

Thelma & Louise (1991)

Direção: Ridley Scott
Elenco: Susan Sarandon, Geena Davis, Harvey Keitel, Brad Pitt, Michael Madsen
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Grande filme, e o terceiro melhor do Ridley Scott (atrás de Alien que por sua vez está atrás de, CLARO, Blade Runner). Demorei anos pra ver porque tinha certeza de que não iria gostar, achava a história boba. Besta que fui, demorei mais de 10 anos pra chorar com esse filme. Ridley Scott é Ridley Scott, apesar de alguns filmes não tão bons assim. As músicas às vezes parecem bobas (o filme é bastante anos 80, apesar de ter sido lançado em 91), mas há uma integração excelente entre os momentos de humor e os momentos sérios e pesados. Assisti três vezes e chorei as três vezes. E, infelizmente, esse filme não é filho de um livro, mas sim de um roteiro. Que coisa, tanto Anjos e Demônios por aí que são, pena mesmo Thelma & Louise não ser também.

The Road (2009)

Postado originalmente em http://julianoverardi.blogspot.com

Direção: John Hillcoat
Elenco: Viggo Mortensen, Kodi Smit-McPhee, Charlize Theron, Robert Duvall, Guy Pearce
Título no Brasil: A Estrada
The Road no imdb

Eu gosto de filmes sobre o fim do mundo e em especial aqueles que se passam após o fim (desde que não seja uma palhaçada como Fim dos Tempos – que nem negrito merece). E gosto também de filmes mais lentos, sem aquelas super ultra cenas de ação. Esse é um filme assim, mais parado, com algumas cenas mais intensas e pesadas. Gosto quando chego ao final de um filme e fica claro que o diretor não tentou fazer alguma peripécia desnecessária só pra chamar a atenção, só pra ter alguma cena mirabolante no trailer.



Pablo Villaça (Cinema em Cena) sobre The Road: *
“(...) talvez o maior mérito da composição de Mortensen resida no fato do ator conseguir transformar a ação de apontar uma arma para a cabeça do filho em um gesto de amor inquestionável, o que ilustra não só seu talento, mas também a beleza da própria narrativa.”

Clique aqui para ver o Cabine Celular do Maurício Saldanha sobre The Road

(*) Muito embora Pablo Villaça diga que o Robert Duvall está irreconhecível, eu reconheci na hora. E concordo que ele está magnífico. Um dos melhores momentos é quando ele está em cena. Já o guri eu não diria o mesmo, mas ainda assim incrivelmente melhor do que os nossos atores-mirins.