Live From Baghdad (2002)

Direção: Mick Jackson
Elenco: Michael Keaton, Helena Bonham Carter, Joshua Leonard
Título no Brasil: Ao Vivo de Bagdá
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Excelente filme sobre a única equipe de tv que permaneceu em Bagdá mesmo sabendo que a guerra começaria (Guerra do Golfo) e que acabou mostrando com exclusividade o início dos bombardeios. Do mesmo diretor de L.A. Story, com o Michael Keaton e seu jeitão canastrão de sempre, e a lindinha da Helena Bonham Carter, que sempre faz um filme valer a pena.

Sex and the City (1998-2004)

Direção: Darren Star
Elenco: Sarah Jessica Parker, Kristin Davis, Cynthia Nixon, Kim Cattrall
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Sim, eu sei, é seriado para mulher. Mas é bom apesar disso (ou seria é bom justamente por isso?). O Sex and the City se passa em NY, mais precisamente na ilha de Manhathan, e os personagens não parecem ter problemas com dinheiro, mas essa é a proposta do programa (pense rápido: em quantos seriados você costuma ver alguém com dificuldades para pagar a conta de luz?). Há bastante sexo, o que já deveria ser o suficiente para atrair o público masculino. Mas como é sexo com a visão feminina, acho que isso acaba afastando. Ninguém gosta de ouvir verdades do tipo "tamanho importa sim".

Frida (2002)

Direção: Julie Taymor
Elenco: Salma Hayek, Alfred Molina, Antonio Banderas, Ashley Judd, Edward Norton
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Filme muito bom sobre a história da pintora Frida Kahlo, com ótimas atuações da Salma Hayek e, principalmente, do Alfred Molina, como Diego Rivera. A cena do acidente do bonde é muito bonita. A diretora Julie Taymor fez também o Across the Universe, aquele filme musical com trilha sonora dos Beatles, filme esse que eu tenho certeza de que não vou gostar (não pelos Beatles, mas por ser musical, acho musicais um saco).

Amarelo Manga (2002)

Direção: Cláudio Assis
Elenco: Matheus Nachtergaele, Jonas Bloch, Leona Cavalli
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São mostradas as histórias de vários personagens, alguns são frequentadores de um bar e outros, hóspedes de um hotel, sendo que algumas delas se cruzam. Filme interessante, mais um ambientado em uma capital nordestina (Recife), com direito a muita pobreza, palavrão e nudez. Em vários aspectos me lembrou Ó Paí, Ó, se bem que bem melhor do que este último. Com direito a uma cena real em que um boi (ou seria uma vaca?) é morto num abatedouro.

Durval Discos (2002)

Direção: Anna Muylaert
Elenco: Ary França, Etty Fraser, Isabela Guasco, Marisa Orth, Letícia Sabatella
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Durval Discos é um filme que eu adoro. Tirando algumas coisas desnecessárias, tipo a participação da Rita Lee, que só serve para mostrar ela e não acrescenta nada, o fime é muito bom, tem ótimas atuações do Ary França e da Etty Fraser (dá vontade de jogar uma panela de pressão na cara da mãe do Durval). É um filme leve no início, bobo até, e do meio em diante vai ficando cada vez mais tenso e absurdo. Adoro a última cena antes dos créditos. O trailer abaixo não faz jus à obra (com aquele narrador de filme do Didi), mas não seja enganado por ele, Durval Discos é um filme quase genial.

Irreversível (2002)

Direção: Gaspar Noé
Elenco: Monica Bellucci, Vincent Cassel, Albert Dupontel
Título original: Irréversible
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Com certeza um dos filmes mais violentos já produzidos, o filme da famosa cena de estupro de muitos e muitos minutos. A essa altura do campeonato se você ainda não ouviu falar disso, bom, então você não merece ter essa supresa guardada para a hora do filme. De qualquer forma, todo mundo que assiste a Irreversível já sabe mais ou menos do que se trata. E a cena é violenta, muito em um função da sua duração. Ela é interminável. Estamos acostumados a ver cenas de estupro que duram pouco, já estamos preparados. Mas a cena do túnel com a Monica Bellucci, para essa não tem preparação. É pra incomodar mesmo. Uma coisa sobre as cenas de estupro (no caso de você nunca ter assistido a um pornô na sua vida): elas são interpretadas de formas diferentes por homens e por mulheres já que nós, homens, crescemos treinados por estes filmes onde a violência, a dominação, a humilhação e o estupro fazem parte do repertório. O estupro (de mentira) é trabalhado de forma a se tornar excitante. Em Irreversível isso fica como um soco no estômago tamanha a realidade da violência, ainda mais se tu assiste ao lado de uma mulher. Grande filme. Mas para ver só uma vez.

Dois Perdidos numa Noite Suja (2002)

Direção: José Joffily
Elenco: Débora Falabella, Roberto Bomtempo
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Filme bem interessante sobre dois brasileiros ilegais nos EUA, originalmente uma peça de teatro. Acho muito boa as atuações do Roberto Bomtempo e da Débora Falabella e o filme tem um ar de crueza, não é daqueles filmes redondinhos, até porque a história não pede que seja assim. Se não me engano, as filmagens nos EUA foram feitas sem autorização (dá pra ver algumas pessoas olhando para a câmera). O José Joffily foi o diretor de Quem Matou Pixote?, de 1996.

Coupling (2000-2004)

Criador: Steven Moffat
Elenco: Jack Davenport, Gina Bellman, Sarah Alexander, Kate Isitt, Ben Miles, Richard Coyle, Richard Mylan
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Agora sim, um bom seriado. Dizem que é (foi) uma cópia de Friends e, de certa forma, é. Mas Coupling tem vida própria, eu comecei assistindo meio porque os avi's estavam ali no diretório, era só clilcar... mas logo no primeiro episódio eu já dei boas risadas, e nos seguintes eu passei a dar boas gargalhadas. É um seriado muito indicado pra quem gosta de rir das coisas absurdas das relações de amizades e das relações sexuais. Aliás, apesar de serem seis amigos, como no Friends, Coupling é muito mais sexual, mais ousado, mais putanheiro. Claro, tem a versão UK do Ross, do Joey e do Chandler e uma tentativa de Phoebe, mas mesmo assim o seriado não é apenas uma cópia. Bom, e mesmo que se considere uma cópia, qual o problema? Na pior das hipóteses é uma cópia muito boa.

Punch-Drunk Love (2002)

Direção: Paul Thomas Anderson
Elenco: Adam Sandler, Emily Watson, Philip Seymour Hoffman, Luis Guzmán
Título no Brasil: Embriagado de Amor
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Eu sei, eu sei, filme com o Adam Sadler não pode ser muito bom, não é? Mas olha quem é o diretor; olha o resto do elenco; e, por fim, olha o próprio AS com novos olhos, por incrível que pareça. O filme é maravilhoso, é uma mistura de romance clichê com um o inesperado, o louco, o absurdo e o genial. Adoro o título Punch-Drunk Love, é um dos meus prediletos de todos os tempos. A tradução para o português ficou boa, mas a palavra embriagado não tem a dimensão que o original usa. Assista. Mesmo. Mas não se iluda com o pôster, com o título, com o AS. Não é um dos filmes comuns dele e não é uma comédia romântica comum. É um Paul Thomas Anderson. Esteja preparado.

Infidelidade (2002)

Direção: Adrian Lyne
Elenco: Diane Lane, Richard Gere, Olivier Martinez
Título original: Unfaithful
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Assisti dubladão na tv esse ano, numa das minhas madrugadas de insônia produtiva. O Adrian Lyne é o diretor de vários filmes muito bons como o 9 1/2 Semanas de Amor, Proposta Indecente, o clássico Atração Fatal, e a refilmagem de Lolita (tem que ter muita coragem pra refilmar um Kubrick). Bastante clichê em algumas coisas (o amante com cabelo meio compridinho, barba por fazer, estrangeiro, etc e etc), Infidelidade não chega ao nível dos trabalhos anteriores do diretor, mas é certamente um bom filme, com boas atuações, principalmente do Richard Gere. Há uma cena (talvez seja melhor você parar de ler se ainda não viu o filme) onde o marido traído confronta o amante, e é uma cena muito boa, sem o duelo que se espera, mas ao mesmo tempo bem sinistra, densa.

Cama de Gato (2002)

Direção: Alexandre Stockler
Elenco: Caio Blat, Rodrigo Bolzan, Cainan Baladez, Renata Airoldi
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Um filme com boa dose de violência e meio sem pé nem cabeça, louco. Acho a idéia muito boa, mas em algumas partes ficou muito tosco. Mas esse tipo de coisa é fácil falar quando se está olhando de fora. Dificil é fazer. Teve uma exibição aqui em Porto Alegre com a presença do diretor Alexandre Stockler e ele contou a história de quando estava em um festival e o Oliver Stone disse que as pessoas precisavam ver Cama de Gato. Não é qualquer um que é elogiado pelo Oliver Stone.

Friends (1994-2004)

Criador: David Crane e Marta Kauffman
Elenco: Courteney Cox, David Schwimmer, Jennifer Aniston, Lisa Kudrow, Matt LeBlanc, Matthew Perry
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A primeira vez que eu vi, achei uma merdinha. Piada atrás de piada, muito chato. Mas era um episódio solto da 6ª temporada. Aí comecei a ver desde o início, desde o primeiro capítulo. E agora, 6 anos depois que eu comecei a gostar de Friends, já devo ter assistido cada episódio pelo menos três vezes. Pelo menos. Não tem aquelas piadas supostamente inteligentíssimas; as piadas são pra todos, Friends é o Beatles das comédias, é para todo mundo gostar. Eu realmente não entendo o que leva uma pessoa a não gostar de Friends. Sinceramente. Pode gostar mais de outros seriados, mas não gostar de Friends? Acho que eu nunca ri tanto em minha vida! Assistir a Friends é colocar o ânimo para cima. É pra rir, torcer, chorar. E depois da 10ª e última temporada (isso mesmo, 10 anos!), ficou aquela sensação de que o seriado nunca poderia ter acabado. Eu queria envelhecer junto com eles! E tinha a Jennifer Aniston!