Sex and the City (1998-2004)

Direção: Darren Star
Elenco: Sarah Jessica Parker, Kristin Davis, Cynthia Nixon, Kim Cattrall
Sex and the City no imdb

Sim, eu sei, é seriado para mulher. Mas é bom apesar disso (ou seria é bom justamente por isso?). O Sex and the City se passa em NY, mais precisamente na ilha de Manhathan, e os personagens não parecem ter problemas com dinheiro, mas essa é a proposta do programa (pense rápido: em quantos seriados você costuma ver alguém com dificuldades para pagar a conta de luz?). Há bastante sexo, o que já deveria ser o suficiente para atrair o público masculino. Mas como é sexo com a visão feminina, acho que isso acaba afastando. Ninguém gosta de ouvir verdades do tipo "tamanho importa sim".

Coupling (2000-2004)

Criador: Steven Moffat
Elenco: Jack Davenport, Gina Bellman, Sarah Alexander, Kate Isitt, Ben Miles, Richard Coyle, Richard Mylan
Coupling no imdb

Agora sim, um bom seriado. Dizem que é (foi) uma cópia de Friends e, de certa forma, é. Mas Coupling tem vida própria, eu comecei assistindo meio porque os avi's estavam ali no diretório, era só clilcar... mas logo no primeiro episódio eu já dei boas risadas, e nos seguintes eu passei a dar boas gargalhadas. É um seriado muito indicado pra quem gosta de rir das coisas absurdas das relações de amizades e das relações sexuais. Aliás, apesar de serem seis amigos, como no Friends, Coupling é muito mais sexual, mais ousado, mais putanheiro. Claro, tem a versão UK do Ross, do Joey e do Chandler e uma tentativa de Phoebe, mas mesmo assim o seriado não é apenas uma cópia. Bom, e mesmo que se considere uma cópia, qual o problema? Na pior das hipóteses é uma cópia muito boa.

Nove Rainhas (2000)

Direção: Fabián Bielinsky
Elenco: Ricardo Darín, Gastón Pauls, Leticia Brédice
Título original: Nueve Reinas
Nove Rainhas no imdb

Uma história sobre trambiqueiros e como eles fazem pra sustentar as suas trapaças. O Ricardo Darín faz um filho da puta bem filho da puta, eu só conhecia ele em papéis de homem decente. Filme bom e inteligente, com um final bem interessante. Eu fico pensando por que será que os filmes argentinos, em geral, são tão melhores que os nossos. Claro, nós temos filmes muito bons também, mas eu tenho a impressão que a média deles de filmes bons é mais alta que a nossa.

Pitch Black (2000)

Direção: David Twohy
Elenco: Vin Diesel, Radha Mitchell, Cole Hauser
Título no Brasil: Eclipse Mortal
Pitch Black no imdb

Nave pousa em planeta inóspito e os tripulantes têm que lidar com os seres alienígenas que nele habitam. Lembra um pouco (mas só nisso) o Alien. O Vin Diesel é um assassino que estava preso, sendo transportado na nave. E claro que tem uma mulher gostosa. Ainda bem. O título no Brasil é uma tristeza mesmo. Como quase todos. Muita vergonha do nome abrasileirado. Muita. Mas o filme é bom, vale a pena.

Friends (1994-2004)

Criador: David Crane e Marta Kauffman
Elenco: Courteney Cox, David Schwimmer, Jennifer Aniston, Lisa Kudrow, Matt LeBlanc, Matthew Perry
Friends no imdb

A primeira vez que eu vi, achei uma merdinha. Piada atrás de piada, muito chato. Mas era um episódio solto da 6ª temporada. Aí comecei a ver desde o início, desde o primeiro capítulo. E agora, 6 anos depois que eu comecei a gostar de Friends, já devo ter assistido cada episódio pelo menos três vezes. Pelo menos. Não tem aquelas piadas supostamente inteligentíssimas; as piadas são pra todos, Friends é o Beatles das comédias, é para todo mundo gostar. Eu realmente não entendo o que leva uma pessoa a não gostar de Friends. Sinceramente. Pode gostar mais de outros seriados, mas não gostar de Friends? Acho que eu nunca ri tanto em minha vida! Assistir a Friends é colocar o ânimo para cima. É pra rir, torcer, chorar. E depois da 10ª e última temporada (isso mesmo, 10 anos!), ficou aquela sensação de que o seriado nunca poderia ter acabado. Eu queria envelhecer junto com eles! E tinha a Jennifer Aniston!

Shadow of the Vampire (2000)

Direção: E. Elias Merhige
Elenco: John Malkovich, Willem Dafoe
Título no Brasil: A Sombra do Vampiro
Shadow of the Vampire no imdb

Filme de vampiro assim eu gosto. Nada daquela coisa de vampiro ser fodão, comedor e freqüentador de academia com o carro do ano. Aqui o vampiro é velho, fraco, mas ainda lutando por um sanguinho a mais. Embora esse filme seja de 2000, ele tem um estilo mais antigo (bem antigo), inclusive nas próprias atuações, o que é muito bom. Vale muito a pena ver o Willem Dafoe de Conde Orlok (ou Conde Drácula). A história desse filme de vampiro se passa durante as filmagens de outro filme de vampiro, o Nosferatu original (1922, F. W. Murnau). Claro, a história não é real, já que vampiros não existem. Espero.

Snacth (2000)

Postado originalmente em http://julianoverardi.blogspot.com

Dicas todo mundo tem pra dar, boas ou ruins. Dica pra tudo. Comida, música, restaurante, papel higiênico que não rala a bunda. Eu também gosto de dar dicas, especialmente de filmes. O cara vê um filme (que ele acha) bom e sai numa cruzada fazendo a divulgação. Chato pra caralho. Eu sou assim. E se essas dicas valem a pena ou não, aí fica por conta de quem vê o filme indicado. Mas como eu acho que sim, as minhas dicas de filmes são boas (papel higiênico eu nunca sei qual é o melhor), resolvi postar elas aqui. Inicio, então, o Filmes para Assistir com o Snacth, já que eu postei terça uma cena desse filme. Ao que interessa:


Direção: Guy Ritchie
Elenco: Jason Statham, Benicio Del Toro e Brad Pitt
Snacth no imdb

Já tá ficando antiguinho, 10 anos. O Jason Statham está igual a todos os outros filmes que ele fez depois, mas como aqui era o início de carreira dele (recém 2º filme), então ele se mostra um bom ator. Mas o elenco todo é muito bom, vale muito a pena assistir. Destaque para a cena onde toca a Angel, do Massive Attack. Snacth só não é melhor do que Jogos, Trapaças e dois Canos Fumegantes, de 1998. Os outros filmes que eu assisti do cara (o diretor Guy Ritchie) não são bons (Revolver, Swept Away e Sherlock Holmes). São bem feitos, bem dirigidos, com boas atuações, mas não são bons.



Resenha do Pablo Villaça (Cinema em Cena) sobre Snacth:
“(...) Guy Ritchie possui um grande talento para extrair humor de situações particularmente violentas e de personagens incrivelmente bizarros.”
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