Pequena Miss Sunshine (2006)

Direção: Jonathan Dayton e Valerie Faris
Elenco: Greg Kinnear, Steve Carell, Toni Collette, Paul Dano, Abigail Breslin, Alan Arkin
Título original: Little Miss Sunshine
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Sempre tem aqueles filmes que todo mundo já viu, menos você. Pequena MS era um desses filmes para mim. Aí, finalmente, resolvi assistir. Até achei legal, mas não é aquela maravilha como tudo mundo fala. Tem uma introdução muito boa mas o filme não segue da mesma forma. Está muito mais para uma comédia simples do que para um filme profundo, apesar de lidar com questões profundas como auto-estima, paternidade, depressão e suicídio. Mas vale a pena acompanhar a viagem de uma família sofrenilda em busca de seus sonhos que, já está claro nos primeiros minutos, não serão alcançados.

O Show Deve Continuar (2010)

Direção: Nevio Marasovic
Elenco: Sven Medvesek, Natasa Dorcic, Ivana Roscic, Marinko Nikolic, Stjepan Peric
Título original: The Show Must Go On
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Filme que esteve em exibição no Fantaspoa desse ano. Mas a história é bem melhor do que o filme. Não que o filme seja ruim, mas fica muito a dever em atuações, montagem, etc. Não gostei muito do elenco (especialmente o guri que faz o filho do herói, que quase ri em cenas dramáticas). Parece um filme meio caseiro, apesar das cenas de guerra serem boas (principalmente quando o cara-Big-Brother sai da casa, atravessando aquele túnel tipo Lost e, quando abre a porta, os soldados pegam ele e a guerra aparece, aviões, helicópteros e bombas). Vale a pena.

Frida (2002)

Direção: Julie Taymor
Elenco: Salma Hayek, Alfred Molina, Antonio Banderas, Ashley Judd, Edward Norton
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Filme muito bom sobre a história da pintora Frida Kahlo, com ótimas atuações da Salma Hayek e, principalmente, do Alfred Molina, como Diego Rivera. A cena do acidente do bonde é muito bonita. A diretora Julie Taymor fez também o Across the Universe, aquele filme musical com trilha sonora dos Beatles, filme esse que eu tenho certeza de que não vou gostar (não pelos Beatles, mas por ser musical, acho musicais um saco).

Apenas o Fim (2008)

Direção: Matheus Souza
Elenco: Erika Mader, Gregório Duvivier, Marcelo Adnet, Nathália Dill, Anna Sophia Folch, Álamo Facó, Julia Gorman
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Bom filme sobre o fim de um relacionamento. Muitos diálogos, várias referências legais e praticamente apenas dois atores. Até onde eu sei o filme foi um projeto de conclusão do curso de cinema do diretor, algo assim, e foi inteiramente rodado nas dependências da PUC do Rio de Janeiro. Acho que é isso. Não sei. Só sei que o filme é bom.

Fahrenheit 451 (1966)

Direção: François Truffaut
Elenco: Oskar Werner, Julie Christie, Cyril Cusack, Anton Diffring, Jeremy Spenser
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Estava protelando esse filme porque pretendia ler o livro antes, mas aí não resisti e acabei assistindo (mesmo as chances de eu ler um livro depois de ver o filme serem muito pequenas). Gosto da ideia de os bombeiros, num futuro qualquer, serem encarregados de queimarem os livros e não mais de apagarem incêndios (já que as residências são à prova de fogo). Acho que eu assisti esse filme quando era criança (na tv?), lembro vagamente de algumas cenas, o caminhão de bombeiros indo e vindo, os caras em pé, retos, condicionados. O final de Fahrenheit 451 (que provavelmente é de autoria muito mais do Ray Bradbury e do que do Truffaut) não deixa de ser ao mesmo tempo poético e uma prisão. Filme bom, mas um pouco cansativo.

The Hurt Locker (2008)

Direção: Kathryn Bigelow
Elenco: Jeremy Renner, Anthony Mackie, Brian Geraghty, Evangeline Lilly, Ralph Fiennes, David Morse, Guy Pearce
Título no Brasil: Guerra ao Terror
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Bom, eu adoro filmes sobre guerra, talvez eu seja suspeito para falar. O título em português é uma porcaria mas o filme é bonzinho. O legal dele é que lida com um personagem que é viciado em guerra, na adrenalina. E é interessante o fato de ser um filme de guerra dirigido por uma mulher. The Hurt Locker foi propagandeado levando em conta muito mais o momento político dos EUA do que os méritos artísticos. Não é nenhum Platoon ou Nascido para Matar.

Senna (2010)

Direção: Asif Kapadia
Elenco: Ayrton Senna, Alain Prost (e quase nada do Galvão Bueno) 
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Não gosto de Fórmula 1, acho um saco ficar grudado numa tv enquanto os carros passam sem sincronia com o som que ouvimos pelo aparelho. Mas é claro que eu gostava do Senna, não porque era Fórmula 1, mas porque ele era um dos nossos herois e nós, no Brasil, temos uma mania tão ruim de tratar mal esses herois (não muito no caso do Senna, mas isso vale muito para o caso do Zagallo, por exemplo). E acho uma pena que este documentário seja inglês e não brasileiro, mas isso deve ter a ver com essa mania citada anteriormente. O documentário é bom, quase não se ouve o Galvão Bueno, e tem bastante do próprio Senna em um inglês surpreendentemente tosco. Documentário que vale muito a pena.

Os Doze Macacos (1995)

Direção: Terry Gilliam
Elenco: Bruce Willis, Madeleine Stowe, Brad Pitt
Título original: Twelve Monkeys
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O Terry Gilliam tem essa coisa de fazer filmes malucos com alguns toques bem toscos, e eu gosto. Gosto também do visual que ele cria (bom, falo com base nos 4 ou 5 filmes que eu assisti dele, vai ver ele tem filmes mais normais). Acho até que comecei a gostar de filmes mais absurdos a partir de Brazil (o melhor filme dele). Os Doze Macacos não é assim um grande filme, mas tem uma história bem inteligente e uma solução criativa para o que seriam os loucos de rua, etc. Fora que é a melhor atuação do Brad Pitt. Ou, pelo menos, uma das melhores, especialmente nas cenas no hospício. E tem um plano, rápido, pombas voando dentro de uma galeria abandonada, me lembra muito um plano parecido do Blade Runner, como uma homenagem. Mas pode ser só coisa da minha cabeça.

O Homem Elefante (1980)

Direção: David Lynch
Elenco: Anthony Hopkins, John Hurt, Anne Bancroft
Título original: The Elephant Man
Título no Brasil: O Homem Elefante
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Vou postar agora pela manhã dois diretores que eu gosto muito mas que ainda não havia colocado nenhum filme no blog. O primeiro é o David Lynch. Vou começar com O Homem Elefante que, dos filmes que eu conheço dele, é o mais diferente. Não é o melhor, título que fica com Mulholland Drive, de 2001 (que eu prefiro a nossa tradução Cidade dos Sonhos). Não é também o mais clássico, e o mais clássico do David Lynch é fácil: Twin Peaks, o seriado, de 1990 (quem matou Laura Palmer?). Mas, voltando aos filmes, o mais clássico acho que seria Veludo Azul, de 1986, passava direto na tv (na Band?). A personalidade real que o John Hurt interpreta é o Joseph Merrick. Acabei não falando muito sobre O Homem Elefante. Azar. O trailer está aí abaixo. O filme, na locadora.

Factotum (2005)

Direção: Bent Hamer
Elenco: Matt Dillon, Lili Taylor, Marisa Tomei
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Qualquer filme que fale sobre o Bukowski merece ser assistido. Apesar de o livro ser infinitamente melhor, acho que o filme acaba de uma forma mais inteligente, digamos assim, ou pelo menos mais cinematográfica. Nem sempre o que funciona no papel funciona na tela. Acho que o Matt Dillon faz um ótimo Hank, muito melhor que o Mickey Rourke em Barfly (1987) e parelho com o Ben Gazzara em Crônica de um Amor Louco (1981). O As Lindas Mulheres vai para a Marisa Tomei e não para a Lili Taylor. O livro Factotum é um dos meus prediletos para presentear: (muito) bom e (já foi mais) barato.

Uma Questão de Classe (1983)

Direção: Lewis John Carlino
Elenco: Andrew McCarthy, Jacqueline Bisset, Rob Lowe, Cliff Robertson, John Cusack, Alan Ruck
Título original: Class
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Comédia estudantil daquele tipo bem dos EUA, em que todos se sacaneiam, etc. Só que a história gira mesmo em torno de um adolescente pré-faculdade que se envolve com uma mulher de mais de 30 anos (o sonho de todo adolescente). Fazia muitos anos que eu tinha assistido, provavelmente na tv e provavelmente na Globo. Aí resolvi assistir de novo, para relembrar. O filme é de 83, mas o visual ainda não é dos oitenta, parece um filme do final dos 70. Continua sendo bom e ainda tem de quebra o John Cusack e o Cameron, o amigo do Ferris. E algumas cenas bem excitantes (de uma forma mais inocente) com a Jacqueline Bisset.

Breakdown (1997)

Direção: Jonathan Mostow
Elenco: Kurt Russell, J. T. Walsh, Kathleen Quinlan, M. C. Gainey
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Road movie mais comercial, mas ainda assim muito bom. Casal viaja pelas estradas desertas dos EUA até que o carro estraga e a esposa pega carona com um caminhoneiro e some. Eu vibrei bastante no final, fiz um certo fiasco dentro do cinema. O Jonathan Mostow foi também o diretor do Terminator 3: Rise of the Machines, filme que consertou a cagada (na história) que o James Cameron fez no Terminator 2. Dirigiu também o Surrogates, de 2009, um filminho mais ou menos com o Bruce Willis (que adora fazer filminhos mais ou menos). Hoje é dia 13, há 113 diretores diferentes catalogados aqui neste blog, há também 13 seriados listados por aqui e não há nenhum filme da série Sexta-Feira 13. Seria algo interessante e talvez assustador, se hoje não fosse sábado.

O Império dos Sentidos (1976)

Direção: Nagisa Oshima
Elenco: Tatsuya Fuji, Eiko Matsuda, Aoi Nakajima
Título original: Ai No Corida
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O título é genial, o filme nem tanto, mas há que se dar o desconto do tempo (afinal, ele tem mais de 30 anos). Eu quero assistir novamente Império dos Sentidos, mas vivo protelando a 2ª, tenho a impressão de que vou gostar mais dele agora do que na época em que eu assisti. As cenas de sexo são bem fortes até para o nosso padrão atual, imagina o que deve ter sido em 1976. E sim, japonês tem pau pequeno.

Peccato Veniale (1974)

Direção: Salvatore Samperi
Elenco: Alessandro Momo, Laura Antonelli, Orazio Orlando, Lino Toffolo
Título no Brasil: Pecado Venial
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Comédia com toques eróticos ao estilo italiano onde um adolescente fica atraído pela esposa do irmão mais velho. Tenho quase certeza de já ter assistido esse filme num passado bem distante (na tv?), lembro das cenas onde um bando de caras corre pela praia, sempre estragando o castelo de areia do gurizinho (tu vê, os lindos braços e ombros da Laura Antonelli e o que eu me lembro é o castelo de areia sendo destruído!). E para aqueles que (como eu, antes de ver o filme) não sabem o significado de venial, aí vai: perdoável, desculpável.

Zodiac (2007)

Direção: David Fincher
Elenco: Jake Gyllenhaal, Mark Ruffalo, Robert Downey, Jr.
Título no Brasil: Zodíaco
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Eu estava protelando de ver este filme porque achava o título bem bobinho. Ainda acho. Mas uma história bem articulada, uma direção muito boa e, claro, ótimas atuações, fazem de Zodiac, apesar do título, um filme muito bom, bem diferente da maioria dos filmes de serial killers (e bem melhor também). Filme bastante complexo e longo, foi baseado em fatos reais. Curiosidade boba: há dois atores que fazem pequenas pontas que interpretaram papéis secundários em alguns espisódios no Friends.

Meia-Noite em Paris (2011)

Direção: Woody Allen
Elenco: Owen Wilson, Marion Cotillard, Rachel McAdams, Adrien Brody, Kathy Bates, Carla Bruni
Título original: Midnight in Paris
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Um filme do Woody Allen é sempre um filme do Woody Allen, até quando não é tão Woody Allen assim. Acho que fui com muita expectativa, ainda mais depois de ter assistido o anterior dele, Whatever Works. Mas eu gostei do filme (o Meia-Noite em Paris), só não achei um grande filme. Não tem aqueles zilhões de diálogos e o personagem principal não é tão neurótico assim, na verdade ele quase não é. Acho que é provável que as pessoas que costumam não gostar dos filmes do WA gostem desse (acabei de ler que essa foi a maior bilheteria do WA em 25 anos). O pôster é muito bonito, melhor só se tivesse a Scarlett Johansson no lugar do narigudo aí. Aliás, o Owen Wilson não estraga o filme (alguém aí teria coragem de contestar a escolha de elenco do Woody Allen?).

O Feitiço de Áquila (1985)

Direção: Richard Donner
Elenco: Matthew Broderick, Rutger Hauer, Michelle Pfeiffer, Alfred Molina, John Wood
Título original: Ladyhawke
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Casal sobre efeito de feitiço de bruxa má, ele se transforma num lobo à noite e ela num falcão durante o dia. As formas humanas nunca se encontram. Romance água com açúcar, sessão da tarde clássico. Mas é um ótimo filme (e o título brasileiro é muito melhor do que o original). A cena onde os dois tentam tocar as pontas dos dedos no nascer do sol é muito bonita. Matthew Broderick muito bem no papel de ladrão-queridinho. O Richard Donner é o tipo de diretor que tu já assistiu um monte de filmes dele mas não guarda o nome do cara. Ele fez, por exemplo, os 4 Máquinas Mostíferas, Maverick, Superman, A Profecia, Teoria da Conspiração e, o melhor de todos, Os Goonies (isso mesmo, Goonies não foi dirigido pelo Spielberg).