Sim, eu sei, é seriado para mulher. Mas é bom apesar disso (ou seria é bom justamente por isso?). O Sex and the City se passa em NY, mais precisamente na ilha de Manhathan, e os personagens não parecem ter problemas com dinheiro, mas essa é a proposta do programa (pense rápido: em quantos seriados você costuma ver alguém com dificuldades para pagar a conta de luz?). Há bastante sexo, o que já deveria ser o suficiente para atrair o público masculino. Mas como é sexo com a visão feminina, acho que isso acaba afastando. Ninguém gosta de ouvir verdades do tipo "tamanho importa sim".
Eu separo o mundo em duas categorias: os que gostam e os que não gostam de Vanilla Sky. Os que não gostam, sinto muito, não entendo vocês. E nem quero. É um dos melhores filmes que eu já assisti (talvez o 3º, após Blade Runner que por sua vez vem logo abaixo de Laranja Mecânica, mas essas duas primeiras posições costumam variar). O pôster é bem bobinho (pra vender o filme pras fãs do Tom Cruise), mas a história é maravilhosa, as atuações a montagem, e a trilha sonora idem. E a direção também, e nesse ponto podemos comparar com o original Abre Los Ojos, do Alejandro Amenábar. Vanilla Sky é infinitamente melhor do que o original espanhol, a própria Penélope Cruz interpreta duas Sofias diferentes, e o herói do filme também é bem diferente: enquanto que no orginal ele é mesquinho e egoísta, no Vanilla Sky ele é, apesar de egoísta, um sujeito apaixonante, cheio de amigos e vontade de viver. Daria pra fazer um estudo sobre os dois filmes (e certamente há algum por aí). Acho que foi o filme que eu mais chorei em toda a minha vida, mais do que no final de Blade Runner (mais do que no final de ET!). Vanilla Sky, junto com Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças, faz um estudo profundo sobre a dor que se sente ao perder quem se ama e o desejo de esquecer tudo, apagar da memória, já que a dor é grande demais. E, ao mesmo tempo que é um filme genialmente construído, ele se mantém bastante comercial, o que torna ele mais genial ainda. Desconfiem de quem não gostar de Vanilla Sky. É um filme lindíssimo. Assistam, assistam e assistam. E depois assistam de novo.
Ótimo seriado sobre a 2ª Guerra Mundial com cenas muito, mas muito boas mesmo. E os próprios pára-quedistas norte-americanos que deram origem ao seriado (e ao livro, antes disso) dão entrevistas no início de cada episódio. Três momentos são muito marcantes no seriado: 1) quando o avião está se aproximando do combate e começamos a ouvir os canhões e bombas que parecem trovões ao longe, então o avião começa a descer e atravessar as nuvens, e então a guerra aparece na tela, uma cena muito boa mesmo; 2) no mesmo episódio, quando os pára-quedistas se preparam para saltar “tem ok, nine ok...”; 3) quando os combatentes entram pela primeira vez em um campo de concentração. Muito muito muito recomendado. E tem a continuação, que é o The Pacific, sobre a mesma Guerra, só que sobre os combates contra o Japão.
Gosto muito desse filme, acho ele muito emocionante e bem-feito. Mesmo depois de algumas coisas ficarem claras na história, lá pela metade do filme, ainda assim eu não tinha certeza do que era ou não era, assim como o personagem do Russel Crowe. Pra mim, essa é a melhor atuação dele. E a Jennifer Connelly está muito linda com aquele jeitinho de esposa dedicada.
Um dos melhores filme que eu já vi. Direção e atuações impressionantes. E a história é realmente muito boa, daquelas difíceis de se ver por aí. E isso que eu só assisti uma vez. Há uma cena que é enlouquecedoramente excitante. Ultrapassa os limites comuns das cenas de sexo quase-sempre-iguais. E o engraçado é que depois desse filme o diretor Alfonso Cuarón fez um dos Harry Potter (tanto faz qual). E ele também dirigiu o Great Expectations, que é o filme predileto do Cartuman. E foi a partir de Y tu Mamá También que eu passei a levantar a tampa do vaso com o pé, sempre com o pé.
Criador: Steven Moffat Elenco: Jack Davenport, Gina Bellman, Sarah Alexander, Kate Isitt, Ben Miles, Richard Coyle, Richard Mylan Coupling no imdb
Agora sim, um bom seriado. Dizem que é (foi) uma cópia de Friends e, de certa forma, é. Mas Coupling tem vida própria, eu comecei assistindo meio porque os avi's estavam ali no diretório, era só clilcar... mas logo no primeiro episódio eu já dei boas risadas, e nos seguintes eu passei a dar boas gargalhadas. É um seriado muito indicado pra quem gosta de rir das coisas absurdas das relações de amizades e das relações sexuais. Aliás, apesar de serem seis amigos, como no Friends, Coupling é muito mais sexual, mais ousado, mais putanheiro. Claro, tem a versão UK do Ross, do Joey e do Chandler e uma tentativa de Phoebe, mas mesmo assim o seriado não é apenas uma cópia. Bom, e mesmo que se considere uma cópia, qual o problema? Na pior das hipóteses é uma cópia muito boa.
A primeira vez que eu vi, achei uma merdinha. Piada atrás de piada, muito chato. Mas era um episódio solto da 6ª temporada. Aí comecei a ver desde o início, desde o primeiro capítulo. E agora, 6 anos depois que eu comecei a gostar de Friends, já devo ter assistido cada episódio pelo menos três vezes. Pelo menos. Não tem aquelas piadas supostamente inteligentíssimas; as piadas são pra todos, Friends é o Beatles das comédias, é para todo mundo gostar. Eu realmente não entendo o que leva uma pessoa a não gostar de Friends. Sinceramente. Pode gostar mais de outros seriados, mas não gostar de Friends? Acho que eu nunca ri tanto em minha vida! Assistir a Friends é colocar o ânimo para cima. É pra rir, torcer, chorar. E depois da 10ª e última temporada (isso mesmo, 10 anos!), ficou aquela sensação de que o seriado nunca poderia ter acabado. Eu queria envelhecer junto com eles! E tinha a Jennifer Aniston!
Se não fosse com o Michel Douglas esse filme poderia ser muito bem um Supercine. Mas o filme é bonzinho, não parei de ver no meio (eu não tenho muita pena em parar de ver filme ruim – se não é bom nos primeiros minutos, dificilmente será bom nos minutos seguintes). Eu geralmente assisto aos filmes do M. Douglas (ele fez muita coisa boa: Um Dia de Fúria, Atração Fatal, Instinto Selvagem). O filme é bem-feito e de qualquer forma a história não é ruim – mas também não é muito boa. Mas vale a pena, até porque tem a Brittany Murphy.