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sábado, 12 de novembro de 2011

Crítica - The Ides of March (2011)

Realizado por George Clooney
Com Ryan Gosling, George Clooney, Philip Seymour Hoffman, Paul Giamatti

O início do Século XXI tem sido benéfico para George Clooney, uma verdadeira celebridade da sétima arte que recebeu, nestes últimos anos, os maiores louvores pelos seus trabalhos como actor e como realizador. Tal como “Good Night, and Good Luck” (2005), “The Ides of March” mostra-nos o lado mais astuto e refinado deste actor/ cineasta que através do seu talento natural e do seu brilhante trabalho de realização, conseguiu transformar este thriller dramático num forte candidato aos Óscares da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. A sua história é baseada no livro “Farragut North”, de Beau Willimon, e desenrola-se durante os dias que antecedem as decisivas Eleições Primárias do Ohio, e centra-se em Stephen Meyers (Ryan Gosling), um dos vários consultores eleitorais do Governador Mike Morris (George Clooney), um politico que está apenas a uma vitória de garantir a Nomeação do Partido Democrata às Eleições Presidências. O Governador Morris está à frente em todas as sondagens, no entanto, um escândalo sexual começa a formar-se e ameaça tirar-lhe a vitória e a nomeação, uma situação insustentável que vai forçar Meyers a utilizar todas as artimanhas necessárias para evitar que o eleitorado descubra o escândalo e dê a vitória ao outro candidato.


A direcção de George Clooney é delicada e detalhada, mas não é o único atributo deste “The Ides of March”, um thriller cativante mas relativamente inocente, onde somos confrontados com uma breve mas coerente análise ao lado mais obscuro e desconhecido da democracia. É neste mundo sombrio que trabalha Stephen Meyers, um homem ambicioso que desencadeia uma verdadeira batalha de bastidores para evitar a derrota eleitoral do seu candidato e para salvar a sua carreira, batalha essa que está no centro desta valorosa obra onde somos confrontados com um intrincado jogo de farsas e de ilusões sem heróis ou vilões, porque todos os seus intervenientes obedecem a uma construção narrativa realista que deriva de um factualismo social e existencial. É neste sentido que inicialmente olhamos para Mike Morris como um farol de ideias e de bondade, no entanto, no seu íntimo, ele é tão falso e tão influenciável como o seu rival eleitoral que nos é descrito como sendo um homem inculto que não tem uma bússola moral bem definida. Já Stephen Meyers tem, inicialmente, um carácter leal e louvável que contrasta com as exigências do seu cargo, mas à medida que o filme vai avançando, ele vai-se transformando num homem ardiloso e insensível que até monta um plano maquiavélico para salvar o seu candidato e ficar com o trabalho do seu chefe e mentor. É este fantástico delineamento narrativo que transforma “The Ides of March” num filme interessantíssimo, muito embora não seja tão controverso ou tão intenso como os seus trailers nos levaram a crer.


Já referi que George Clooney está fantástico como realizador, mas também nos oferece uma performance secundária de excelência como Mike Morris, no entanto, ele não é o único actor a brilhar no elenco desta obra. Ryan Gosling também está fantástico como Stephen Meyers, mostrando-nos, uma vez mais, que é um actor com talento e cheio de carisma que não é apenas mais uma cara bonita de Hollywood. Philip Seymour Hoffman, Paul Giamatti, Marisa Tomei, Jeffrey Wright e Evan Rachel Wood também estão bem, mas o filme é claramente dominado por Clooney e Gosling. A nível sonoro e cénico, “The Ides of March” tem falhas e virtudes, mas todas estas vertentes técnicas acabam por apoiar convenientemente a história, dando o ênfase necessário aos seus melhores momentos. A lista de candidatos ao Óscar de Melhor Filme é extensa e a maioria ainda não estreou nas nossas salas de cinema, no entanto, acredito que “The Ides of March” tem valor suficiente para ser um dos nomeados a esta estatueta dourada, bem como aos Óscares de Melhor Realização (George Clooney), Melhor Actor Principal (Ryan Gosling) e Melhor Argumento Adaptado.

Classificação - 4,5 Estrelas Em 5

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

The Ides of March - Três Clips

Realizado por George Clooney
Com Ryan Gosling, George Clooney, Philip Seymour Hoffman
Género - Drama
Estreia Mundial - Outubro de 2011
Sinopse – Um político idealista decide candidatar-se às Eleições Presidenciais dos Estados Unidos da América, recebendo para esse efeito um curso intensivo sobre as artimanhas políticas mais sombrias e desonestas que deverá utilizar durante a campanha eleitoral.


terça-feira, 30 de agosto de 2011

The Ides of March - Segundo Poster

Realizado por George Clooney
Com Ryan Gosling, George Clooney, Philip Seymour Hoffman
Género - Drama
Estreia Mundial - Outubro de 2011
Sinopse – Um político idealista decide candidatar-se às Eleições Presidenciais dos Estados Unidos da América, recebendo para esse efeito um curso intensivo sobre as artimanhas políticas mais sombrias e desonestas que deverá utilizar durante a campanha eleitoral.

sábado, 30 de julho de 2011

The Ides of March - Primeiro Poster

Realizado por George Clooney
Com Ryan Gosling, George Clooney, Philip Seymour Hoffman
Género - Drama
Estreia Mundial - Outubro de 2011
Sinopse – Um político idealista decide candidatar-se às Eleições Presidenciais dos Estados Unidos da América, recebendo para esse efeito um curso intensivo sobre as artimanhas políticas mais sombrias e desonestas que deverá utilizar durante a campanha eleitoral.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

The Ides of March - Imagem & Trailer

Realizado por George Clooney
Com Ryan Gosling, George Clooney, Philip Seymour Hoffman
Género - Drama
Estreia Mundial - Outubro de 2011
Sinopse – Um político idealista decide candidatar-se às Eleições Presidenciais dos Estados Unidos da América, recebendo para esse efeito um curso intensivo sobre as artimanhas políticas mais sombrias e desonestas que deverá utilizar durante a campanha eleitoral.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Os Filmes Favoritos Aos Óscares 2012 - 3ª Parte

Os Óscares 2012 ainda não se avizinham no horizonte mas existem por estes dias vários filmes que se assumem como sérios candidatos aos Óscares de Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Argumento (Original e Adaptado), Melhor Actor Principal, Melhor Actriz Principal, Melhor Fotografia e Melhor Banda-Sonora. A lista que vos apresentamos contém os filmes (live action) a ter em conta porque poderão fazer parte da lista final de nomeados que vai ser anunciada pela Academia a de Janeiro de 2012.

Hugo Cabret de Martin Scorsese

O selo de qualidade de Martin Scorsese é suficientemente forte para considerar este “Hugo Cabret” um dos filmes favoritos aos Óscares 2012 mas a sua narrativa aparentemente infantil poderá afectar a sua candidatura ao Óscar de Melhor Filme ou de Melhor Realizador (Martin Scorsese).

Sinopse – Paris, 1930. Hugo Cabret (Asa Butterfield) é um órfão que se vê envolvido num estanho mistério que envolve o desaparecimento do seu pai e o aparecimento de um estranho robot.

Margin Call de J.C. Chandor

O início da actual crise financeira é o tema central deste “Margin Call”, um filme que não é um dos favoritos aos Óscares mas que poderá proporcionar uma ou outra surpresa.

Sinopse – Quando a Crise Financeira de 2008 atinge os Estados Unidos da América, oito trabalhadores de um banco de investimentos tentam manter as suas carreiras e as suas fortunas.

Midnight In Paris de Woody Allen

A crítica está rendida a este “Midnight In Paris” de Woody Allen, uma comédia romântica que poderá ter uma palavra a dizer nos Óscares 2012, mesmo sendo uma comédia romântica. Vale a pena lembrar que nos últimos anos tivemos comedias entre os dez nomeados ao Óscar de Melhor Filme.

Sinopse – A vida de uma família transforma-se drasticamente durante uma viagem de negócios a Paris. A esta família pertence um casal (Owen Wilson e Rachel McAdams) que é forçado a confrontar a ilusão de que uma vida diferente do seu estilo de vida é melhor.

Salmon Fishing in the Yemen de Lasse Hallström

Se “Salmon Fishing in the Yemen” ainda estrear nos Estados Unidos da América em 2011 e se corresponder às enormes expectativas que têm vindo a ser criadas pela crítica, então poderá ser uma das melhores comédias do ano e um possível candidato ao Óscar de Melhor Filme

Sinopse – A história do Dr. Alfred Jones (Ewan McGregor), um cientista que se envolve, relutantemente, na construção de um viveiro de salmão no Iémen, um projecto que vai mudar a sua vida e o curso da história política britânica.

The Descendants de Alexander Payne

Um filme dramático com George Clooney no elenco tem sido sinónimo de Óscares nos últimos anos, resta saber se este “The Descendants” tem o estofo dramático suficiente para se candidatar aos Óscares mais importantes.

Sinopse – Matt King (George Clooney) é um rico latifundiário que vive no Havai e que tenta se reconciliar emocionalmente com as suas duas filhas que ficaram seriamente afectadas pelo acidente de barco que vitimou a sua mãe.

The Ides of March de George Clooney

Uma obra realizada por George Clooney sobre as atitudes desonestas dos políticos norte-americanos que estreia em vésperas das Eleições Presidências só não será um dos favoritos aos Óscares se realmente for inferior à sua concorrência.

Sinopse – Um político idealista decide candidatar-se às Eleições Presidenciais dos Estados Unidos da América, recebendo para esse efeito um curso intensivo sobre as artimanhas políticas mais sombrias e desonestas que deverá utilizar durante a campanha eleitoral.

Take Shelter de Jeff Nichols

O vencedor do Prémio da Crítica do Festival de Cannes 2011 tem leves hipóteses de obter uma nomeação ao Óscar de Melhor Filme mas será Michael Shannon que melhores hipóteses terá de ser nomeado ao Óscar de Melhor Actor Principal.

Sinopse - Atormentado por uma série de visões apocalípticas, Curtis LaForche (Michael Shannon) enfrenta um dilema: proteger a sua família de uma iminente tempestade ou protege-la de si mesmo?

The Whistleblower de Larysa Kondracki

O filme em si dificilmente será candidato a um prémio importante mas a performance de Rachel Weisz poderá valer-lhe uma nomeação ao Óscar de Melhor Actriz Principal.

Sinopse – A história verídica de Kathryn Bolkovac (Rachel Weisz), uma ex-policia que aceitou trabalhar numa Missão de Paz da ONU na Bósnia mas que acaba por ser demitida, um acontecimento que a leva a expor o envolvimento dos funcionários da ONU no tráfico sexual no país.