Nuts (1987)

Direção: Martin Ritt
Elenco: Barbra Streisand, Richard Dreyfuss, Maureen Stapleton
Título no Brasil: Querem me Enlouquecer
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Talvez o que mais tenha despertado minha curiosidade em ver esse filme seja o fato de ser um drama com o Leslie Nielsen no elenco. A história se concentra na luta de uma mulher que quer provar que é mentalmente capaz para ir a julgamento por homicídio em vez de ser considerada louca e internada num hospício pra sempre. Bom filme com ótima interpretação de Barbra Streisand, como uma prostituta nervosa e irritante, e com o Richard Dreyfuss, que anda meio sumido (pelo menos pra mim) já faz um tempo.

Os Intocáveis (1987)

Direção: Brian De Palma
Elenco: Kevin Costner, Sean Connery, Andy Garcia, Charles Martin Smith, Robert De Niro
Título original: The Untouchables
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Este é o filme sobre máfia que eu mais gosto. Claro, O Poderoso Chefão é bem melhor, mais complexo e tal, mas Os Intocáveis é meio que um resumão desse tipo de filme, digamos assim. Gosto muito da cena da estação ferroviária e também da cena do telhado. Quem não está acostumado com filmes sobre a máfia, acho que Os Intocáveis é um ótimo começo. E depois, claro, Os Bons Companheiros. Uma pena que o Stanley Kubrick nunca fez um filme sobre gângsters.

Anjos da Lei (1987-1991)

Criadores: Patrick Hasburgh, Stephen J. Cannell
Elenco: Johnny Depp, Peter DeLuise, Holly Robinson, Dustin Nguyen, Steven Williams
Título original: 21 Jump Street
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Assistia direto e mesmo quando o seriado, lá pelas últimas temporadas, ficou mais sério e tal, mesmo assim eu gostava. Lembro muito de um episódio em que todos se reúnem para conversar sobre as perseguições dos valentões que cada um sofria na época do colégio. A história do Penhall era realmente comovente, a forma como ele foi perseguido por anos e anos pelo valentão do colégio e depois, já adulto, quando ele vai dar o troco, incentivado pelos colegas policiais. Melhor episódio. Gostava muito da música da versão brasileira, Always on My Mind, do Elvis, tocada pelo Pet Shop Boys (na verdade, a versão original é da Brenda Lee, coisa que só fiquei sabendo agora, procurando no google).

Caras & Caretas (1982-1989)

Criador: Gary David Goldberg
Elenco: Michael J. Fox, Michael Gross, Meredith Baxter, Justine Bateman, Tina Yothers, Marc Price, Scott Valentine, Tracy Pollan, Brian Bonsall, Courteney Cox
Título original: Family Ties
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Daqui a pouco o blog está com 100 longas postados mas os seriados e curtas estão completamente para trás. E como eu fui acusado recentemente de gostar desses seriados enlatados americanóides, vou aproveitar a deixa e (tentar) postar essa semana apenas seriados, ou pelo menos vou postar seriados até atingir pelo menos 10. Não vai ser difícil, falta só mais 1. Vou começar então a (quase) semana de séries por este enlatado ótimo: Caras & Caretas, que foi o seriado que lançou o Marty McFly para o mundo antes de ele viajar pelo tempo. Eu adorava assistir, não lembro nem do horário nem do canal que passava (provavelmente Bandeirantes), mas lembro que eu gostava muito do adolescente de terno e gravata querendo ser um grande executivo. Saudade desse tempo.

Antes Só do que Mal-Acompanhado (1987)

Direção: John Hughes
Elenco: Steve Martin, John Candy
Título original: Planes, Trains & Automobiles
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Esses dias eu tava tentando me lembrar desse filme. Passava na tv direto (na sessão da tarde, provavelmente) e, apesar de fazer anos e anos desde a última vez que assisti, me lembro bem do filme, muito engraçado mas também muito emocionante (sim, eu chorei no final). Mas eu não sabia quem era o diretor. Só agora que fiquei sabendo que este filme é criação do John Hughes. Não é à toa a qualidade do filme. Agora... que título mais imbecil (o original, o nosso até que ficou bem legal).

Wall Street (1987)

Direção: Oliver Stone
Elenco: Charlie Sheen, Michael Douglas, Martin Sheen, Daryl Hannah, Sean Young, James Spader
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Filme do Oliver Stone com um baita elenco é sinônimo de bom filme? Bom, eu não acho. Não que o filme seja ruim, mas deixa bastante a desejar. Como ano passado foi lançado o WSII, eu tratei de assistir WSI, já que não me lembrava nem se havia assistido antes. Eu devo ter visto numa noite qualquer na tv, mas não me lembrava de nada. A história é legalzinha, mas não passa disso. Há alguma coisa estranha na forma como as cenas acontecem, dá a impressão que tinha muito mais coisa mas daí foram cortando por causa do tempo. Isso fica bem claro no final, parece mesmo que está faltando algo ali. E na real eu também não sou muito fã do Oliver Stone, tirando Platoon e Nascido em 4 de Julho eu não gosto tanto assim dos filmes dele. Acho que o problema é que o assunto é sempre o mesmo: os norte-americanos são ooooosssss caras. Menos, menos.

Full Metal Jacket (1987)

Direção: Stanley Kubrick
Elenco: Adam Baldwin, Matthew Modine
Título no Brasil: Nascido Para Matar
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Penúltimo filme do Kubrick e um dos melhores já feitos sobre guerra. Atuações absurdamente incríveis. A cena final da primeira parte do filme é uma das melhores já filmadas (e é onde se entende o título Full Metal Jacket). Falando em título, a abrasileiração ficou muito boa, Nascido para Matar. Eu diria que esse filme, se você ainda não viu nada do Kubrick, deveria ser o 2º a ser assistido (o primeiro, claro, deve ser Laranja Mecânica). Mas eu sei que, se você ainda não viu nada dele, vai acabar começando com De Olhos Bem Fechados. Tudo bem, é um filme maravilhoso também. Todos do Kucrick são. E o 3º filme que deve ser assistido é O Iluminado.

Barfly (1987)

Postado originalmente em http://julianoverardi.blogspot.com

Direção: Barbet Schroeder
Elenco: Mickey Rourke, Faye Dunaway
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Barfly é um Francis Ford Coppola presents e, o mais importante, um written by Charles Bukowski. Mas é um filme meio B. Meio mal dirigido, meio mal atuado. Acho que Henry Chinaski do Mickey Rourke muito caricato, abobalhado demais. Nunca que o Bukowski seria um bobão. Vai ver ele (Buk) escreveu o filme já com isso na cabeça, afinal, dizia não gostar de cinema. Mas duvido muito, todo mundo é vaidoso, e Charles Bukowski também era. E aparentemente (pelo livro Hollywood) ele estava bem satisfeiro com a produção de um filme, digamos assim, sobre ele. Mas prefiro o Chinaski do Matt Dillon (Factotum, 2005, Bent Hamer). Mas prefiro mesmo o Chinaski do Ben Gazzara (Tales of Ordinary Madness, 1981, Marco Ferreri). E a Faye Dunaway (à época com 45 anos) está ótima e linda. Mas algo é meio estranho, meio que faltando algo, provavelmente culpa da direção. E por que vale a pena assisitir? Porque é um written by Charles Bukowski, porra!

Algumas das frases bukowskianas de Barfly:
Wanda: “você não odeia as pessoas?” / Chinaski: “não, mas me sinto melhor quando elas não estão por perto.”
Wanda: “você não odeia policiais?” / Chinaski: “não, mas me sinto melhor quando eles não estão por perto.”