Realizado por Stephen Sommers
Com Brendan Fraser, Rachel Weisz, John Hannah, Arnold Vosloo
Inicialmente, estava previsto que “The Mummy” (1999) se tornasse num remake fiel da obra homónima de terror de 1932, contudo a Universal mudou os planos e transformou-o num Blockbuster de acção/aventura baseado na história do filme de 1932. Esta mudança de planos acabou por ser economicamente benéfica para a Universal que em vez de apostar em mais um remake dum clássico de Hollywood, apostou numa saga de acção/aventura capaz de render algum lucro aos estúdios. Em “The Mummy” o papel de protagonista cabe ao explorador Rick O'Connell (Brendan Fraser) que juntamente com o seu companheiro de armas Beni (Kevin J. O'Connor), descobriu as ruínas da cidade perdida de Hamunaptra no decorrer de uma guerra em 1923. Anos mais tarde, Rick é salvo da forca pela bela e desastrada Evelyn (Rachel Weisz) e pelo seu oportunista irmão Jonathan, após breves negociações e apresentações os três partem numa aventura em busca da cidade de Hamunaptra e do tesouro que nela se esconde. O que eles não sabem é que nessas ruínas está enterrado Imhotep, um sacerdote do Antigo Egipto que 3 mil anos antes sofreu uma terrível maldição por se ter apaixonado pela amante do faraó. Sem querer, os exploradores libertam esta poderosa força do mal que quer regenerar o seu corpo e utilizar o de Evelyn para albergar a alma da sua amada, também ela morta há 3 mil anos atrás. O argumento de “The Mummy” foca-se nos mistérios e lendas do Antigo Egipto, este misticismo contribuiu para tornar a história mais interessante e apelativa para o público jovem, geralmente interessado neste tipo de histórias temáticas. Contudo o argumento apresenta algumas falhas, principalmente na história de amor entre Rick e Evelyn que é pouco desenvolvida e explorada, também o passado de Imhotep poderia ter sido abordado de uma forma mais consistente e completa.
Em termos gráficos, o filme apresenta-se a um nível razoável. As personagens criadas através dos processos tecnológicos são bastante credíveis, especialmente a Múmia. As cenas de acção é que desiludem já que são demasiado simples, não contendo aquele factor de espectacularidade que se espera de um filme de acção. A fotografia acaba por ser o maior ponto de destaque do filme, as belíssimas paisagens do Egipto e os magníficos cenários de Hamunaptra embelezam o filme, enquadrando-o na perfeição no tema e espírito da obra, fornecendo o perfeito cenário para as aventuras de O’Connell e companhia. O elenco tem no geral uma performance razoável, este tem em Brendan Fraser o elemento de maior destaque qualitativo do filme, contudo não se pode dizer que exista um actor que tenha uma performance acima da média. Em suma “The Mummy” acaba por ser o melhor filme da trilogia, contudo o nível apresentado não chega para ombrear com a qualidade dos grandes Blockbusters de Hollywood, algo que torna esta saga perfeitamente dispensável.
Com Brendan Fraser, Rachel Weisz, John Hannah, Arnold Vosloo
Inicialmente, estava previsto que “The Mummy” (1999) se tornasse num remake fiel da obra homónima de terror de 1932, contudo a Universal mudou os planos e transformou-o num Blockbuster de acção/aventura baseado na história do filme de 1932. Esta mudança de planos acabou por ser economicamente benéfica para a Universal que em vez de apostar em mais um remake dum clássico de Hollywood, apostou numa saga de acção/aventura capaz de render algum lucro aos estúdios. Em “The Mummy” o papel de protagonista cabe ao explorador Rick O'Connell (Brendan Fraser) que juntamente com o seu companheiro de armas Beni (Kevin J. O'Connor), descobriu as ruínas da cidade perdida de Hamunaptra no decorrer de uma guerra em 1923. Anos mais tarde, Rick é salvo da forca pela bela e desastrada Evelyn (Rachel Weisz) e pelo seu oportunista irmão Jonathan, após breves negociações e apresentações os três partem numa aventura em busca da cidade de Hamunaptra e do tesouro que nela se esconde. O que eles não sabem é que nessas ruínas está enterrado Imhotep, um sacerdote do Antigo Egipto que 3 mil anos antes sofreu uma terrível maldição por se ter apaixonado pela amante do faraó. Sem querer, os exploradores libertam esta poderosa força do mal que quer regenerar o seu corpo e utilizar o de Evelyn para albergar a alma da sua amada, também ela morta há 3 mil anos atrás. O argumento de “The Mummy” foca-se nos mistérios e lendas do Antigo Egipto, este misticismo contribuiu para tornar a história mais interessante e apelativa para o público jovem, geralmente interessado neste tipo de histórias temáticas. Contudo o argumento apresenta algumas falhas, principalmente na história de amor entre Rick e Evelyn que é pouco desenvolvida e explorada, também o passado de Imhotep poderia ter sido abordado de uma forma mais consistente e completa.
Em termos gráficos, o filme apresenta-se a um nível razoável. As personagens criadas através dos processos tecnológicos são bastante credíveis, especialmente a Múmia. As cenas de acção é que desiludem já que são demasiado simples, não contendo aquele factor de espectacularidade que se espera de um filme de acção. A fotografia acaba por ser o maior ponto de destaque do filme, as belíssimas paisagens do Egipto e os magníficos cenários de Hamunaptra embelezam o filme, enquadrando-o na perfeição no tema e espírito da obra, fornecendo o perfeito cenário para as aventuras de O’Connell e companhia. O elenco tem no geral uma performance razoável, este tem em Brendan Fraser o elemento de maior destaque qualitativo do filme, contudo não se pode dizer que exista um actor que tenha uma performance acima da média. Em suma “The Mummy” acaba por ser o melhor filme da trilogia, contudo o nível apresentado não chega para ombrear com a qualidade dos grandes Blockbusters de Hollywood, algo que torna esta saga perfeitamente dispensável.
Classificação - 2,5 Estrelas Em 5