Realizado por Rob Cohen
Com Brendan Fraser, Maria Bello, Luke Ford, Jet Li
Sete anos depois do último filme, a saga “The Mummy” está de regresso às salas de cinema para mais uma misteriosa e sobrenatural aventura. Neste terceiro filme deixamos o esplendor histórico do Egipto para visitarmos as zonas mais recatadas da Ásia, onde Rick O’Connel (Brendam Fraser), o seu filho Alex (Luke Ford), a sua esposa Evelyn (Maria Bello) e o seu cunhado Jonathan (John Hannah) vão enfrentar o mítico Imperador Dragão da China e o seu exército de 10 mil soldados, todos eles múmias com mais de dois mil anos, vítimas de um feitiço lançado por uma Feiticeira Milenar (Michelle Yeoh) mas que agora voltaram à vida e planeiam conquistar o Mundo.
Rob Cohen (Stealth), assume a direcção desta terceira aventura, substituindo Stephen Sommers, o cineasta responsável pelos dois filmes anteriores, no entanto a saga não sofreu nenhum aumento de qualidade, mantendo-se pouco cativante e um autêntico fiasco no campo da criatividade. O argumento escrito por Alfred Gough e Milles Millar (Herbie: Fully Loaded) apresenta uma história pouco linear e cheia de lacunas no seu desenvolvimento o que a torna bastante confusa e pouco compreensível. Um bom exemplo do que acabei de referir é a forma como o passado e as origens do Imperador Han são abordados, todo o background da personagem é mal construído, não fornecendo ao espectador informações importantes para compreender o trajecto que a personagem vai tomando ao longo do filme. Também os diálogos são débeis, aborrecidos e pouco informativos sendo muitos deles completamente desnecessários.
Ao longo dos 115 minutos de duração do filme, os momentos de acção são raros e os que existem são pobres e pouco emocionantes, as lutas são entediantes e a batalha final é pouco original já tendo sido muito vista em filmes do género. Para um filme de aventura/acção tais falhas são imperdoáveis e incompreensíveis já que a suposta força do filme acaba por ser uma das suas maiores fraquezas. Nos dois primeiros filmes da saga “The Mummy” era dada uma relativa importância à cultura e à história egípcia, algumas das suas lendas mais importantes foram retratadas de uma forma correcta e prática. Em "The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor" a cultura e a história chinesa já não receberam o mesmo tratamento, é certo que as referências estão na sua maioria correctamente representadas mas não foram tão bem exploradas como em filmes anteriores, a abordagem histórica desta terceira aventura é mais superficial e menos exacta o que torna a história mais pobre e despida.
Os aspectos visuais também não são deslumbrantes. Esta terceira aventura é de certa forma mais colorida que as anteriores o que a torna mais alegre e apelativa, no entanto os efeitos utilizados em "The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor" são bastante fracos e simples quando comparados com os usados em outras obras de aventura deste ano, muitas vezes criticam-se os realizadores por serem demasiado audaciosos na utilização de efeitos especiais/visuais mas a verdade é que Rob Cohen foi pouco ambicioso e não soube aproveitar o potencial criativo do CGI para dar uma nova vida á saga. Tenho também que destacar o horrível design do Abominável Homem das Neves, esperava algo mais assustador e credível, afinal de contas estamos a falar de uma lenda repleta de relatos e descrições que pouco se assemelham ao “boneco” apresentado pelo filme. O elenco é liderado por Brendan Fraser que volta a vestir a pele do explorador Rick O’Connell, a sua performance acompanha as dos filmes anteriores e mantém-se a um nível razoável. Maria Bello substituiu Rachel Weisz no papel de Evelyn e sem acrescentar muito à personagem conseguiu manter o nível da sua antecessora. Jet Li não está mal na pele do Imperador Han, o vilão da história, mas já teve num passado recente performances bem mais apelativas. Michelle Yeoh que desempenha um papel secundário é o único membro do elenco que consegue verdadeiramente deslumbrar e mostra-se ao mundo de Hollywood como uma aposta para futuro.
"The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor" não enaltece nem denigre os outros dois filmes da saga já que mantém o mesmo nível medíocre dos seus antecessores. Os momentos de acção são escassos e os aspectos técnicos desiludem tendo em conta o que já foi apresentado em 2008 mas o pior acaba por ser o argumento pouco imaginativo e pobremente concebido que não convence ninguém. Talvez agora a saga “The Mummy” conhece o seu final definitivo e se tal acontecer não deverá deixar muitas saudades.
Com Brendan Fraser, Maria Bello, Luke Ford, Jet Li
Sete anos depois do último filme, a saga “The Mummy” está de regresso às salas de cinema para mais uma misteriosa e sobrenatural aventura. Neste terceiro filme deixamos o esplendor histórico do Egipto para visitarmos as zonas mais recatadas da Ásia, onde Rick O’Connel (Brendam Fraser), o seu filho Alex (Luke Ford), a sua esposa Evelyn (Maria Bello) e o seu cunhado Jonathan (John Hannah) vão enfrentar o mítico Imperador Dragão da China e o seu exército de 10 mil soldados, todos eles múmias com mais de dois mil anos, vítimas de um feitiço lançado por uma Feiticeira Milenar (Michelle Yeoh) mas que agora voltaram à vida e planeiam conquistar o Mundo.
Rob Cohen (Stealth), assume a direcção desta terceira aventura, substituindo Stephen Sommers, o cineasta responsável pelos dois filmes anteriores, no entanto a saga não sofreu nenhum aumento de qualidade, mantendo-se pouco cativante e um autêntico fiasco no campo da criatividade. O argumento escrito por Alfred Gough e Milles Millar (Herbie: Fully Loaded) apresenta uma história pouco linear e cheia de lacunas no seu desenvolvimento o que a torna bastante confusa e pouco compreensível. Um bom exemplo do que acabei de referir é a forma como o passado e as origens do Imperador Han são abordados, todo o background da personagem é mal construído, não fornecendo ao espectador informações importantes para compreender o trajecto que a personagem vai tomando ao longo do filme. Também os diálogos são débeis, aborrecidos e pouco informativos sendo muitos deles completamente desnecessários.
Ao longo dos 115 minutos de duração do filme, os momentos de acção são raros e os que existem são pobres e pouco emocionantes, as lutas são entediantes e a batalha final é pouco original já tendo sido muito vista em filmes do género. Para um filme de aventura/acção tais falhas são imperdoáveis e incompreensíveis já que a suposta força do filme acaba por ser uma das suas maiores fraquezas. Nos dois primeiros filmes da saga “The Mummy” era dada uma relativa importância à cultura e à história egípcia, algumas das suas lendas mais importantes foram retratadas de uma forma correcta e prática. Em "The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor" a cultura e a história chinesa já não receberam o mesmo tratamento, é certo que as referências estão na sua maioria correctamente representadas mas não foram tão bem exploradas como em filmes anteriores, a abordagem histórica desta terceira aventura é mais superficial e menos exacta o que torna a história mais pobre e despida.
Os aspectos visuais também não são deslumbrantes. Esta terceira aventura é de certa forma mais colorida que as anteriores o que a torna mais alegre e apelativa, no entanto os efeitos utilizados em "The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor" são bastante fracos e simples quando comparados com os usados em outras obras de aventura deste ano, muitas vezes criticam-se os realizadores por serem demasiado audaciosos na utilização de efeitos especiais/visuais mas a verdade é que Rob Cohen foi pouco ambicioso e não soube aproveitar o potencial criativo do CGI para dar uma nova vida á saga. Tenho também que destacar o horrível design do Abominável Homem das Neves, esperava algo mais assustador e credível, afinal de contas estamos a falar de uma lenda repleta de relatos e descrições que pouco se assemelham ao “boneco” apresentado pelo filme. O elenco é liderado por Brendan Fraser que volta a vestir a pele do explorador Rick O’Connell, a sua performance acompanha as dos filmes anteriores e mantém-se a um nível razoável. Maria Bello substituiu Rachel Weisz no papel de Evelyn e sem acrescentar muito à personagem conseguiu manter o nível da sua antecessora. Jet Li não está mal na pele do Imperador Han, o vilão da história, mas já teve num passado recente performances bem mais apelativas. Michelle Yeoh que desempenha um papel secundário é o único membro do elenco que consegue verdadeiramente deslumbrar e mostra-se ao mundo de Hollywood como uma aposta para futuro.
"The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor" não enaltece nem denigre os outros dois filmes da saga já que mantém o mesmo nível medíocre dos seus antecessores. Os momentos de acção são escassos e os aspectos técnicos desiludem tendo em conta o que já foi apresentado em 2008 mas o pior acaba por ser o argumento pouco imaginativo e pobremente concebido que não convence ninguém. Talvez agora a saga “The Mummy” conhece o seu final definitivo e se tal acontecer não deverá deixar muitas saudades.
Classificação - 1,5 Estrelas Em 5
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