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sábado, 1 de novembro de 2008

Crítica - Saw V (2008)

Realizado por David Hackl
Com Tobin Bell, Alexa Vega, Scott Patterson, Costas Mandylor

Uma das sagas de terror mais famosas do planeta está de regresso às salas de cinema internacionais com “Saw V”, a quarta sequela do célebre filme independente “Saw”, que no Halloween de 2004 aterrorizou milhares de espectadores e bateu inúmeros recordes de bilheteira. Neste novo capítulo, o detective Hoffman (Costas Mandylor) assume-se como o único herdeiro do legado de Jigsaw (Tobin Bell) já que todos os outros vilões foram mortos em sequelas anteriores, no entanto a sádica missão de Hoffman pode ter os dias contados já que o seu fatídico segredo arrisca-se a ser descoberto pela polícia, e é por isso que Hoffman não pode correr riscos e tem de eliminar todas as ameaças à sua liberdade. Ao longo dos anos a qualidade dos filmes “Saw” tem diminuído de sequela para sequela, os dois primeiros foram muito bons mas os dois seguintes apresentaram uma qualidade desastrosa. Este quinto filme não acrescenta nada de novo à saga e acompanha a qualidade dos dois filmes anteriores, ou seja, é um autêntico desastre. Na minha opinião, a saga “Saw” deveria ter acabado com a morte do infame Jigsaw em “Saw III”, teria sido um final digno para um produto que revitalizou o terror sádico e sangrento, no entanto, a Lionsgate preferiu continuar com esta lucrativa história por mais algum tempo até que esta deixe de render, contudo isto implica um estender excessivo do argumento original e a criação de novas vertentes narrativas pouco apelativas e até absurdas.
A essência de “Saw” morreu com Jigsaw, o terror psicológico e as magnificas cenas de tortura dos dois primeiros filmes já não têm lugar nas mais recentes obras da saga. Este quinto filme é o perfeito exemplo disso já que com o novo vilão (Hoffman), a saga ganhou um estilo menos terrorífico e mais previsível, diria até que “Saw V” aproxima-se mais dum thriller do que dum filme de terror. A história desta “terrorífica” obra incorpora uma espécie de jogo entre o gato (Hoffman) e o rato (polícia) que se vai desenrolando lentamente e sem qualquer intriga ou twist que dei-a alento a um enredo que roça o básico e que, no final, não oferece qualquer conclusão brilhante. Como é comum na saga “Saw”, a história do filme recorre muitas vezes a flashbacks para preencher espaços deixados em branco pelos filmes anterior, estes tal como os diálogos, pouco acrescentam à nova realidade de “Saw” que simplesmente já não tem interesse. A fraca qualidade de “Saw V” também afecta directamente um ponto-chave da saga, as armadilhas, estas já não estão inseridas num ambiente frustrante e psicologicamente desafiante, estão sim envoltas num clima de previsibilidade que mostra claramente quem será a vítima de cada armadilha mortal. É certo que as armadilhas deste quinto filme estão mais violentas mas também é verdade que estão menos inteligentes e sádicas.
Em termos técnicos, “Saw V” também não apresenta grande qualidade, a fotografia perdeu a obscuridade e mistério dos primeiros filmes e a banda sonora limita-se a apostar em sons barulhentos que tentam inspirar, sem sucesso, um ambiente gore nos espectadores. O elenco também não consegue surpreender o público pela positiva, é certo que os filmes “Saw” nunca apresentaram uma grande qualidade a este nível mas também é verdade que alguns dos filmes anteriores tinham vários aspectos valorativos que apagavam as más prestações do elenco. Costas Mandylor, que veste a pele do novo vilão da história, apresenta uma performance medíocre e demasiado básica que não condiz em nada com o carisma apresentado pelo antigo vilão, interpretado por Tobin Bell. Os ilustres desconhecidos que dão vida às cinco vítimas das armadilhas mortais, não conseguem “vender” devidamente o seu sofrimento e angústia.
O tempo dourado de “Saw” terminou com “Saw III”, desde então este autêntico franchise de terror tem tentado vender um produto que já não corresponde ao original, este autêntico negócio comercial da Lionsgate vai perdendo credibilidade e qualidade à medida que vai lançando novos filmes da saga no mercado. “Saw V” é o pior filme da saga até ao momento mas com o anúncio de um “Saw VI” para 2009, certamente que não manterá esse estatuto durante muito tempo.

Classificação - 1,5 Estrela Em 5

Crítica - Saw V (2008)

Realizado por David Hackl
Com Tobin Bell, Alexa Vega, Scott Patterson, Costas Mandylor

Uma das sagas de terror mais famosas do planeta está de regresso às salas de cinema internacionais com “Saw V”, a quarta sequela do célebre filme independente “Saw”, que no Halloween de 2004 aterrorizou milhares de espectadores e bateu inúmeros recordes de bilheteira. Neste novo capítulo, o detective Hoffman (Costas Mandylor) assume-se como o único herdeiro do legado de Jigsaw (Tobin Bell) já que todos os outros vilões foram mortos em sequelas anteriores, no entanto a sádica missão de Hoffman pode ter os dias contados já que o seu fatídico segredo arrisca-se a ser descoberto pela polícia, e é por isso que Hoffman não pode correr riscos e tem de eliminar todas as ameaças à sua liberdade. Ao longo dos anos a qualidade dos filmes “Saw” tem diminuído de sequela para sequela, os dois primeiros foram muito bons mas os dois seguintes apresentaram uma qualidade desastrosa. Este quinto filme não acrescenta nada de novo à saga e acompanha a qualidade dos dois filmes anteriores, ou seja, é um autêntico desastre. Na minha opinião, a saga “Saw” deveria ter acabado com a morte do infame Jigsaw em “Saw III”, teria sido um final digno para um produto que revitalizou o terror sádico e sangrento, no entanto, a Lionsgate preferiu continuar com esta lucrativa história por mais algum tempo até que esta deixe de render, contudo isto implica um estender excessivo do argumento original e a criação de novas vertentes narrativas pouco apelativas e até absurdas.
A essência de “Saw” morreu com Jigsaw, o terror psicológico e as magnificas cenas de tortura dos dois primeiros filmes já não têm lugar nas mais recentes obras da saga. Este quinto filme é o perfeito exemplo disso já que com o novo vilão (Hoffman), a saga ganhou um estilo menos terrorífico e mais previsível, diria até que “Saw V” aproxima-se mais dum thriller do que dum filme de terror. A história desta “terrorífica” obra incorpora uma espécie de jogo entre o gato (Hoffman) e o rato (polícia) que se vai desenrolando lentamente e sem qualquer intriga ou twist que dei-a alento a um enredo que roça o básico e que, no final, não oferece qualquer conclusão brilhante. Como é comum na saga “Saw”, a história do filme recorre muitas vezes a flashbacks para preencher espaços deixados em branco pelos filmes anterior, estes tal como os diálogos, pouco acrescentam à nova realidade de “Saw” que simplesmente já não tem interesse. A fraca qualidade de “Saw V” também afecta directamente um ponto-chave da saga, as armadilhas, estas já não estão inseridas num ambiente frustrante e psicologicamente desafiante, estão sim envoltas num clima de previsibilidade que mostra claramente quem será a vítima de cada armadilha mortal. É certo que as armadilhas deste quinto filme estão mais violentas mas também é verdade que estão menos inteligentes e sádicas.
Em termos técnicos, “Saw V” também não apresenta grande qualidade, a fotografia perdeu a obscuridade e mistério dos primeiros filmes e a banda sonora limita-se a apostar em sons barulhentos que tentam inspirar, sem sucesso, um ambiente gore nos espectadores. O elenco também não consegue surpreender o público pela positiva, é certo que os filmes “Saw” nunca apresentaram uma grande qualidade a este nível mas também é verdade que alguns dos filmes anteriores tinham vários aspectos valorativos que apagavam as más prestações do elenco. Costas Mandylor, que veste a pele do novo vilão da história, apresenta uma performance medíocre e demasiado básica que não condiz em nada com o carisma apresentado pelo antigo vilão, interpretado por Tobin Bell. Os ilustres desconhecidos que dão vida às cinco vítimas das armadilhas mortais, não conseguem “vender” devidamente o seu sofrimento e angústia.
O tempo dourado de “Saw” terminou com “Saw III”, desde então este autêntico franchise de terror tem tentado vender um produto que já não corresponde ao original, este autêntico negócio comercial da Lionsgate vai perdendo credibilidade e qualidade à medida que vai lançando novos filmes da saga no mercado. “Saw V” é o pior filme da saga até ao momento mas com o anúncio de um “Saw VI” para 2009, certamente que não manterá esse estatuto durante muito tempo.

Classificação - 1,5 Estrela Em 5

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Saw V - Antevisão


Realizado por David Hackl
Produzido por Mark Burg, Oren Koules
Argumento de Patrick Melton, Marcus Dunstan
Protagonizado por Tobin Bell, Julie Benz, Costas Mandylor, Betsy Russell
Fotografia de David Armstrong
Música de Charlie Clouser
Estúdio - Lionsgate
Data de Estreia em Portugal - 30 de Outubro
Sinopse – Após os acontecimentos retratados em Saw IV, Hoffman (Costas Mandylor) torna-se no único sobrevivente maléfico que pode dar continuidade ao legado do assassino Jigsaw. Para que tal aconteça, vai tentar de todas as formas possíveis, manter em segredo este facto, no entanto quando este se vê ameaçado, Hoffman não medirá esforços para eliminar aqueles que se metem no seu caminho.





Saw V - Antevisão


Realizado por David Hackl
Produzido por Mark Burg, Oren Koules
Argumento de Patrick Melton, Marcus Dunstan
Protagonizado por Tobin Bell, Julie Benz, Costas Mandylor, Betsy Russell
Fotografia de David Armstrong
Música de Charlie Clouser
Estúdio - Lionsgate
Data de Estreia em Portugal - 30 de Outubro
Sinopse – Após os acontecimentos retratados em Saw IV, Hoffman (Costas Mandylor) torna-se no único sobrevivente maléfico que pode dar continuidade ao legado do assassino Jigsaw. Para que tal aconteça, vai tentar de todas as formas possíveis, manter em segredo este facto, no entanto quando este se vê ameaçado, Hoffman não medirá esforços para eliminar aqueles que se metem no seu caminho.