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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Crítica – Brüno (2009)

Realizado por Larry Charles
Com Sacha Baron Cohen, Gustaf Hammarsten, Clifford Bañagale

Quer nos agrade quer nos repugne, é impossível não reagir a Brüno. Se alguma coisa podemos afirmar sobre filme é que Sacha Baron Cohen nada receou ao fazê-lo. Aproximando-se do formato do documentário, assistimos nesta película à luta de um repórter de moda homossexual austríaco pela fama. Brüno tem dezanove anos e a cabeça cheia de sonhos. Não respeitando qualquer convenção, ele tudo faz para atingir a notoriedade, primeiro na sua terra natal, a Áustria, depois nos Estados Unidos. Brüno namora um assistente de bordo minúsculo, Diesel (Clifford Bañagale) que o deixa por não aguentar a sua desenfreada demanda, passando Brüno a envolver-se com o assistente do assistente, Lutz (Gustaf Hammarsten).
Não sei se Brüno é uma paródia da homofobia – tive sérias dúvidas sobre isso enquanto assisti ao filme. É certo que ele usa e abusa de todos os preconceitos e ideias feitas dos heterossexuais em relação ao universo gay e às relações afectivas e sexuais entre eles mas Sacha Cohen vai longe demais. As cenas de sexo gay, a ostentação do corpo, nos seus recantos mais recônditos, a simulação de sexo oral gay numa sala de um espírita, a frustrada tentativa de sexo hetero numa versão sado-maso são provocadoras a um ponto em que a crítica à homofobia fica relegada para um último plano concentrando-se a nossa atenção na repugnância que sentimos, no cómico perverso da situação, no arrojado das cenas.


Ao longo do filme, este repórter vai entrando em contacto com incautas figuras célebres, como Paula Abdul (ou mesmo La Toya Jackson, a quem quer sacar o número do irmão, numa cena cortada na versão que chega ao público devido à recente morte do cantor) mas não fica por aqui, ele interfere no conflito israelo-palestiniano entrevistando dois dirigentes de ambas as alas, ele usa um menino africano adoptado, que trouxe directamente de África num caixote com a indicação de frágil, como adereço a fim de, à semelhança de outras figuras públicas conseguir a tão almejada fama. Ele é tudo, ele é o Brüno e de facto perante isto, temos que concordar com ele , “Borat was so 2006”.
O trabalho que Sacha tem vindo a desenvolver e o seu crescimento progressivo como humorista através das personagens que criou vão inevitavelmente alterar o modo como o humor é feito. Depois de Brüno tudo o resto parece piadas de crianças.

Classificação - 5 Estrelas Em 5

Crítica – Brüno (2009)

Realizado por Larry Charles
Com Sacha Baron Cohen, Gustaf Hammarsten, Clifford Bañagale

Quer nos agrade quer nos repugne, é impossível não reagir a Brüno. Se alguma coisa podemos afirmar sobre filme é que Sacha Baron Cohen nada receou ao fazê-lo. Aproximando-se do formato do documentário, assistimos nesta película à luta de um repórter de moda homossexual austríaco pela fama. Brüno tem dezanove anos e a cabeça cheia de sonhos. Não respeitando qualquer convenção, ele tudo faz para atingir a notoriedade, primeiro na sua terra natal, a Áustria, depois nos Estados Unidos. Brüno namora um assistente de bordo minúsculo, Diesel (Clifford Bañagale) que o deixa por não aguentar a sua desenfreada demanda, passando Brüno a envolver-se com o assistente do assistente, Lutz (Gustaf Hammarsten).
Não sei se Brüno é uma paródia da homofobia – tive sérias dúvidas sobre isso enquanto assisti ao filme. É certo que ele usa e abusa de todos os preconceitos e ideias feitas dos heterossexuais em relação ao universo gay e às relações afectivas e sexuais entre eles mas Sacha Cohen vai longe demais. As cenas de sexo gay, a ostentação do corpo, nos seus recantos mais recônditos, a simulação de sexo oral gay numa sala de um espírita, a frustrada tentativa de sexo hetero numa versão sado-maso são provocadoras a um ponto em que a crítica à homofobia fica relegada para um último plano concentrando-se a nossa atenção na repugnância que sentimos, no cómico perverso da situação, no arrojado das cenas.


Ao longo do filme, este repórter vai entrando em contacto com incautas figuras célebres, como Paula Abdul (ou mesmo La Toya Jackson, a quem quer sacar o número do irmão, numa cena cortada na versão que chega ao público devido à recente morte do cantor) mas não fica por aqui, ele interfere no conflito israelo-palestiniano entrevistando dois dirigentes de ambas as alas, ele usa um menino africano adoptado, que trouxe directamente de África num caixote com a indicação de frágil, como adereço a fim de, à semelhança de outras figuras públicas conseguir a tão almejada fama. Ele é tudo, ele é o Brüno e de facto perante isto, temos que concordar com ele , “Borat was so 2006”.
O trabalho que Sacha tem vindo a desenvolver e o seu crescimento progressivo como humorista através das personagens que criou vão inevitavelmente alterar o modo como o humor é feito. Depois de Brüno tudo o resto parece piadas de crianças.

Classificação - 5 Estrelas Em 5

terça-feira, 7 de julho de 2009

Antevisão - Bruno


O excêntrico humorista Sacha Baron Cohen regressa às notícias e às polémicas sociais com “Bruno”, o cómico sucessor do grande sucesso comercial “Borat”. Nesta história, Sacha Baron Cohen é Brüno, um repórter de moda austríaco, homossexual, inconveniente, aparvalhado e muito controverso que decide ir em busca do sonho americano para se tornar "na maior celebridade austríaca desde Hitler". Uma vez nos Estados Unidos são criadas situações de total absurdo com apenas um objectivo: provocação. Desta vez, os visados não são apenas os americanos, mas também todas as figuras da indústria da moda e, em particular, a comunidade gay. Apesar de toda a controvérsia, Baron Cohen defende que este mockumentary é a maior sátira de sempre à homofobia, sendo também uma análise ao que é pertencer a uma minoria na América de hoje.









Antevisão - Bruno


O excêntrico humorista Sacha Baron Cohen regressa às notícias e às polémicas sociais com “Bruno”, o cómico sucessor do grande sucesso comercial “Borat”. Nesta história, Sacha Baron Cohen é Brüno, um repórter de moda austríaco, homossexual, inconveniente, aparvalhado e muito controverso que decide ir em busca do sonho americano para se tornar "na maior celebridade austríaca desde Hitler". Uma vez nos Estados Unidos são criadas situações de total absurdo com apenas um objectivo: provocação. Desta vez, os visados não são apenas os americanos, mas também todas as figuras da indústria da moda e, em particular, a comunidade gay. Apesar de toda a controvérsia, Baron Cohen defende que este mockumentary é a maior sátira de sempre à homofobia, sendo também uma análise ao que é pertencer a uma minoria na América de hoje.









sexta-feira, 3 de abril de 2009

Bruno - Poster & Trailer


Realizado por Larry Charles
Com Sacha Baron Cohen, Gustaf Hammarsten.
Género - Comédia
Estreia Mundial - 2009
Sinopse - Sacha Baron Cohen está de volta, desta vez como Bruno, um homossexual austríaco que vai tentar tomar de assalto os EUA.

Bruno - Poster & Trailer


Realizado por Larry Charles
Com Sacha Baron Cohen, Gustaf Hammarsten.
Género - Comédia
Estreia Mundial - 2009
Sinopse - Sacha Baron Cohen está de volta, desta vez como Bruno, um homossexual austríaco que vai tentar tomar de assalto os EUA.