Realizado por Jérôme Salle
Com Tomer Sisley, Kristin Scott Thomas, Mélanie Thierry
Género – Ação
Sinopse - O bilionário Nerio Winch, é encontrado afogado. Uma morte obviamente suspeita, quando sabemos que é o fundador e principal acionista do poderoso Grupo W. Quem herdará este império financeiro? Oficialmente, Nerio não tinha família. Mas escondeu um segredo: um filho, Largo (Tomer Sisley), adotado quase trinta anos antes, num orfanato bósnio.
Crítica – O título “Largo Winch” não deverá dizer grande coisa aos portugueses ou a qualquer outra pessoa que não viva em França ou na Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo), já que é nestes quatro países que esta banda-desenhada criada por Philippe Francq e Jean Van Hamme é mais conhecida. O seu moderado sucesso nestes territórios levou à criação de uma breve série televisiva e de dois modestos filmes de aventura, sendo o primeiro dos quais este razoável “Largo Winch”. A sua trama é um bocado exagerada e extravagante, mas é capaz de entreter com alguma facilidade o grande público graças à forma astuta e cuidada como explora o desenvolvimento da grande conspiração central e nos apresenta às suas várias personagens e aos seus grandes objetivos sem nunca se tornar demasiado confusa ou oca, no entanto, isto não evita a presença de certos momentos verdadeiramente desnecessários e altamente irrealistas que diminuem o nível de intensidade e credibilidade desta obra, que conta também com algumas breves mas cativantes sequências de ação/ aventura que se desenrolam em vários cenários internacionais. A hábil realização de Jérôme Salle e o belo trabalho do seu elenco também conferem um certo brilho a este blockbuster francês que não é de todo um filme maravilhoso ou imensamente cativante, mas é uma obra razoável que nos consegue entreter muito mais que vários gigantes comerciais norte-americanos.
Classificação – 3 Estrelas em 5
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