Realizado por Andrew Adamson
Com Tilda Swinton, Rupert Everett, James McAvoy, Georgie Henley
O fantástico universo fantasioso criado por C. S. Lewis na década de cinquenta foi finalmente adaptado ao cinema pela Walt Disney em 2005 com este “The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe”, uma obra visualmente radiosa e cativante que adapta então o homónimo primeiro livro da famosa colectânea literária das “Chronicles of Narnia” de uma forma muito correcta e criativa. A sua história é ambientada na Segunda Guerra Mundial e é centrada em Lucy (Georgie Henley), Edmund (Skandar Keynes), Susan (Anna Popplewell) e Peter (William Moseley), quatro irmãos que são enviados pela sua mãe para a enorme mansão do solitário Professor Digory Kirke, onde encontram um armário que os leva até ao Reino de Nárnia, uma terra encantadora que é habitada por vários animais falantes e inúmeras criaturas mitológicas que são chefiadas e constantemente torturadas pela diabólica Jadis – A Bruxa Branca do Inverno (Tilda Swinton), uma líder autoritária e impiedosa que vê no Leão Aslan (Liam Neeson) o seu maior rival, no entanto, este só conseguirá derrotar esta vilã com o auxilio dos quatro irmãos que vão então liderar as criaturas do Reino de Nárnia numa fantástica batalha contra a Rainha Branca com o intuito de os libertar do Inverno Eterno e de devolver a este reino a felicidade e o encanto de outrora.
A narrativa deste “The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe” é extremamente fiel ao homónimo trabalho literário de C. S. Lewis, uma fidelidade louvável mas relativamente excessiva que acabou por contribuir para a durabilidade desmesurada desta obra que se arrasta por mais de duas horas. O seu enredo é claramente direccionado aos espectadores mais novos, no entanto, todos os espectadores de todas as idades deverão ficar satisfeitos com esta obra que se assume como um “Lord Of The Rings” menos sério e obscuro mas mais fantasioso e idílico. “The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe” é muito rico em contrastes entre a fantasia e o realismo, uma característica que é evidenciada através de várias sequências onde temas reais e sérios como a tirania ou o ciúme são abordados e mascarados por elementos sobrenaturais e idílicos, suavizando assim a sua análise e eventual transmissão ao público. As suas personagens principais são bem apresentadas ao público e o seu desenvolvimento é muito completo e competente, evidenciando assim todas as suas falhas e atributos, no entanto, Lucy e Edmund acabam por se destacar mais que Susan e Peter, não só pela sua relevância para a história mas também pelo seu contributo individual. O Leão Aslam e a Bruxa Jadis também obedecem a uma estrutura narrativa muito atractiva e eficaz, Aslam é visto como um herói misterioso e Jadis é uma vilã carismática e extremamente malvada que se assume como a perfeita rival de Aslam e dos quatro irmãos. A construção cuidada dos principais intervenientes desta obra não foi aplicada às personagens secundárias que pecam pela sua superficialidade e em alguns casos pela sua clara falta de relevância para a história, um problema que felizmente só acarreta a existência de algumas cenas perfeitamente dispensáveis. A sua conclusão inclui uma batalha épica e um final feliz que prepara satisfatoriamente a sequela deste filme, no entanto, não deixa de ser um bocado confusa para quem não conheça o trabalho literário de C. S. Lewis.
O melhor elemento de “The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe” é claramente a sua vertente visual que é absolutamente deslumbrante, captando assim a essência fantasiosa do Reino de Narnia e das criaturas que nele habitam de uma forma praticamente perfeita. Os efeitos visuais em CGI são extremamente realistas e cativantes, obedecendo também às descrições criteriosas que C. S. Lewis fez nos seus livros sobre as personagens animalescas e sobre os fantásticos cenários deste mundo ilusório e utópico. Andrew Adamson esteve muito bem na direcção desta obra, especialmente na criação dos cenários e das personagens deste mundo, no entanto, deveria ter editado melhor alguns momentos deste filme que é excessivamente longo e que por vezes se torna enfadonho. O seu elenco tem em Tilda Swinton o seu expoente máximo. É verdade que esta conceituada actriz interpreta uma personagem relevante para a história mas também é verdade que são poucos os momentos em que esta aparece no ecrã, no entanto, isto não impediu esta actriz de nos oferecer uma performance magnífica que arrasou com as performances louváveis mas relativamente mais fracas de Georgie Henley, Skandar Keynes, Anna Popplewell e William Moseley, os quatro actores que interpretam os quatro irmãos em que se centra este “The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe”, um filme que se assume como uma boa adaptação cinematográfica do homónimo trabalho literário do icónico C. S. Lewis e um início muito bom para uma saga fantasiosa com muito potencial
Com Tilda Swinton, Rupert Everett, James McAvoy, Georgie Henley
O fantástico universo fantasioso criado por C. S. Lewis na década de cinquenta foi finalmente adaptado ao cinema pela Walt Disney em 2005 com este “The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe”, uma obra visualmente radiosa e cativante que adapta então o homónimo primeiro livro da famosa colectânea literária das “Chronicles of Narnia” de uma forma muito correcta e criativa. A sua história é ambientada na Segunda Guerra Mundial e é centrada em Lucy (Georgie Henley), Edmund (Skandar Keynes), Susan (Anna Popplewell) e Peter (William Moseley), quatro irmãos que são enviados pela sua mãe para a enorme mansão do solitário Professor Digory Kirke, onde encontram um armário que os leva até ao Reino de Nárnia, uma terra encantadora que é habitada por vários animais falantes e inúmeras criaturas mitológicas que são chefiadas e constantemente torturadas pela diabólica Jadis – A Bruxa Branca do Inverno (Tilda Swinton), uma líder autoritária e impiedosa que vê no Leão Aslan (Liam Neeson) o seu maior rival, no entanto, este só conseguirá derrotar esta vilã com o auxilio dos quatro irmãos que vão então liderar as criaturas do Reino de Nárnia numa fantástica batalha contra a Rainha Branca com o intuito de os libertar do Inverno Eterno e de devolver a este reino a felicidade e o encanto de outrora.
A narrativa deste “The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe” é extremamente fiel ao homónimo trabalho literário de C. S. Lewis, uma fidelidade louvável mas relativamente excessiva que acabou por contribuir para a durabilidade desmesurada desta obra que se arrasta por mais de duas horas. O seu enredo é claramente direccionado aos espectadores mais novos, no entanto, todos os espectadores de todas as idades deverão ficar satisfeitos com esta obra que se assume como um “Lord Of The Rings” menos sério e obscuro mas mais fantasioso e idílico. “The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe” é muito rico em contrastes entre a fantasia e o realismo, uma característica que é evidenciada através de várias sequências onde temas reais e sérios como a tirania ou o ciúme são abordados e mascarados por elementos sobrenaturais e idílicos, suavizando assim a sua análise e eventual transmissão ao público. As suas personagens principais são bem apresentadas ao público e o seu desenvolvimento é muito completo e competente, evidenciando assim todas as suas falhas e atributos, no entanto, Lucy e Edmund acabam por se destacar mais que Susan e Peter, não só pela sua relevância para a história mas também pelo seu contributo individual. O Leão Aslam e a Bruxa Jadis também obedecem a uma estrutura narrativa muito atractiva e eficaz, Aslam é visto como um herói misterioso e Jadis é uma vilã carismática e extremamente malvada que se assume como a perfeita rival de Aslam e dos quatro irmãos. A construção cuidada dos principais intervenientes desta obra não foi aplicada às personagens secundárias que pecam pela sua superficialidade e em alguns casos pela sua clara falta de relevância para a história, um problema que felizmente só acarreta a existência de algumas cenas perfeitamente dispensáveis. A sua conclusão inclui uma batalha épica e um final feliz que prepara satisfatoriamente a sequela deste filme, no entanto, não deixa de ser um bocado confusa para quem não conheça o trabalho literário de C. S. Lewis.
O melhor elemento de “The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe” é claramente a sua vertente visual que é absolutamente deslumbrante, captando assim a essência fantasiosa do Reino de Narnia e das criaturas que nele habitam de uma forma praticamente perfeita. Os efeitos visuais em CGI são extremamente realistas e cativantes, obedecendo também às descrições criteriosas que C. S. Lewis fez nos seus livros sobre as personagens animalescas e sobre os fantásticos cenários deste mundo ilusório e utópico. Andrew Adamson esteve muito bem na direcção desta obra, especialmente na criação dos cenários e das personagens deste mundo, no entanto, deveria ter editado melhor alguns momentos deste filme que é excessivamente longo e que por vezes se torna enfadonho. O seu elenco tem em Tilda Swinton o seu expoente máximo. É verdade que esta conceituada actriz interpreta uma personagem relevante para a história mas também é verdade que são poucos os momentos em que esta aparece no ecrã, no entanto, isto não impediu esta actriz de nos oferecer uma performance magnífica que arrasou com as performances louváveis mas relativamente mais fracas de Georgie Henley, Skandar Keynes, Anna Popplewell e William Moseley, os quatro actores que interpretam os quatro irmãos em que se centra este “The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe”, um filme que se assume como uma boa adaptação cinematográfica do homónimo trabalho literário do icónico C. S. Lewis e um início muito bom para uma saga fantasiosa com muito potencial
Classificação - 3,5 Estrelas Em 5
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