Realizado por Mel Gibson
Com Mel Gibson, Brendan Gleeson, Sophie Marceau
Nos últimos tempos, Mel Gibson tem sido uma estrela em queda. Desde que realizou o polémico filme “The Passion of the Christ” que o público em geral passou a não ir muito com a cara dele. Pessoalmente, eu achei esse filme bastante bom. Em termos técnicos foi um dos melhores filmes dos últimos anos. Porém, quando se fazem filmes polémicos que abordam a religião, corre-se sempre o risco de começar a ser olhado de lado (veja-se o que está a acontecer com Tom Hanks que já tem sido criticado por causa dos últimos “The DaVinci Code” e “Angels & Demons”, e o que aconteceu com Martin Scorsese que demorou a repor a sua imagem após “The Last Temptation of Christ”). Penso que é isso que está a acontecer com Mel Gibson, que na minha opinião é um dos melhores realizadores da actualidade. Já o seu mais recente “Apocalypto” foi bastante bom, mas mais uma vez reduzido à mediocridade pela má-língua.
Mas foi com “Braveheart” que o cinema de Gibson atingiu o seu apogeu. Filmado de forma impressionante, com uma história comovente e interpretações magníficas por parte de todo o elenco, esta obra máxima de Gibson tornou-se um épico colossal vencedor de inúmeros prémios (Oscar incluído). “Braveheart” será mesmo o melhor e mais conseguido épico de que há memória na História do cinema. Na minha opinião supera em muito os excelentes “Gladiator”, “Alexander” ou mesmo “Ben-Hur”. “Braveheart” conta-nos a história verídica de William Wallace que no séc. XII foi capaz de unir o povo escocês e liderar uma revolução contra o reinado inglês que comandava as terras escocesas. Apesar de pouco se saber sobre os verdadeiros factos da vida de Wallace, o que se sabe é que foi ele o responsável pela união dos escoceses e o primeiro revolucionário que levou a Escócia à conquista da sua independência. Tudo em nome da liberdade.
Com Mel Gibson, Brendan Gleeson, Sophie Marceau
Nos últimos tempos, Mel Gibson tem sido uma estrela em queda. Desde que realizou o polémico filme “The Passion of the Christ” que o público em geral passou a não ir muito com a cara dele. Pessoalmente, eu achei esse filme bastante bom. Em termos técnicos foi um dos melhores filmes dos últimos anos. Porém, quando se fazem filmes polémicos que abordam a religião, corre-se sempre o risco de começar a ser olhado de lado (veja-se o que está a acontecer com Tom Hanks que já tem sido criticado por causa dos últimos “The DaVinci Code” e “Angels & Demons”, e o que aconteceu com Martin Scorsese que demorou a repor a sua imagem após “The Last Temptation of Christ”). Penso que é isso que está a acontecer com Mel Gibson, que na minha opinião é um dos melhores realizadores da actualidade. Já o seu mais recente “Apocalypto” foi bastante bom, mas mais uma vez reduzido à mediocridade pela má-língua.
Mas foi com “Braveheart” que o cinema de Gibson atingiu o seu apogeu. Filmado de forma impressionante, com uma história comovente e interpretações magníficas por parte de todo o elenco, esta obra máxima de Gibson tornou-se um épico colossal vencedor de inúmeros prémios (Oscar incluído). “Braveheart” será mesmo o melhor e mais conseguido épico de que há memória na História do cinema. Na minha opinião supera em muito os excelentes “Gladiator”, “Alexander” ou mesmo “Ben-Hur”. “Braveheart” conta-nos a história verídica de William Wallace que no séc. XII foi capaz de unir o povo escocês e liderar uma revolução contra o reinado inglês que comandava as terras escocesas. Apesar de pouco se saber sobre os verdadeiros factos da vida de Wallace, o que se sabe é que foi ele o responsável pela união dos escoceses e o primeiro revolucionário que levou a Escócia à conquista da sua independência. Tudo em nome da liberdade.
O filme acompanha a vida de Wallace desde a sua trágica infância, até ao desabrochar de um guerreiro e estratega brilhante que vê a sua vida acabar no cadafalso, mas não o seu mote de guerra e a sua ideia de liberdade que inspirou os escoceses nas batalhas que se seguiram. Como já foi dito, as interpretações dos actores são convincentes, com um toque especial para Gibson que consegue dar um carisma único ao seu personagem e encarnar William Wallace com toda a garra, orgulho e inspiração que um homem destes merece. Para além da sua interpretação, Gibson presenteia-nos com uma realização absolutamente brilhante! Uma realização que confere ao filme um nível de realismo nunca antes visto. E para mim, o bom cinema é um cinema realista. Principalmente num épico, tudo tem de ser filmado com serenidade e realismo. E é precisamente esse o ponto forte de Gibson enquanto realizador: a sua capacidade de transmitir um realismo assustador aos filmes que dirige. O que para uns é violência excessiva e desnecessária, é para mim e para Gibson uma violência necessária para conferir à obra o devido realismo, respeito, dignidade e qualidade.
Pois vejamos: se dois enormes exércitos se enfrentarem num campo de batalha, é óbvio que temos de ver sangue e cabeças decepadas. É esse realismo que confere qualidade à película e transporta o espectador para a realidade da época. Agora tudo depende da forma como se encara essa violência. Se tudo for feito de forma séria e não houver derramamento de sangue inútil e desnecessário (como nos filmes de Tarantino), essa violência é o que transmite à obra credibilidade e consistência. “Braveheart” é assim uma história intemporal, um romance cru e duro que consegue retratar a realidade de uma época na perfeição. Destaque ainda para o argumento de Randall Wallace, que consegue trazer toda a emoção necessária para uma história que não era fácil de adaptar, dada a falta de informação sobre estes tempos. E também para a magnifica banda-sonora de James Horner que capta toda a alma do filme na perfeição. Enfim, na minha opinião “Braveheart” é o mais completo filme épico de que há memória e quem ainda não o viu, não sabe o que perde!
Classificação -5 Estrelas Em 5
0 comentários :
Postar um comentário