O júri da secção competitiva "Un Certain Regard", presidido pelo cineasta italiano Paolo Sorrentino, decidiu atribuir o principal prémio desta competição ao filme grego “Kynodontas” de Yorgos Lanthimos. Esta obra revela a vida de um casal que cria os seus três filhos completamente alheios de relações com o mundo exterior, numa casa-prisão rodeada por muros muito altos.
Esta secção competitiva também premiou o filme romeno “Politist, Adjectiv” de Corneliu Porumboiu com o Prémio da Crítica e Prémio do Juri. “Kasi Az Gorbehaye Irani Khabar Nadareh” do iraniano Bahman Ghobadi e “Le Père des Mes Enfants” da francesa Mia Hansen-Love, receberam prémios especiais.
Nas secções “A Semana da Crítica” e “Quinzena de Realizadores”, o prémio do Melhor Filme foi para “Amreeka”, uma co-produção dos Estados Unidos, Canadá e Kuwait dirigida por Cherien Dabis.
Os prémios do Júri Ecuménico, que distinguem os filmes que exaltem os valores do humanismo, criaram pela primeira vez em 35 anos um anti-prémio para esta categoria. Em causa esteve a vontade de manifestar o repúdio sentido por “Antichrist”, o polémico filme que Lars von Trier levou a Cannes. “Looking for Eric” do britânico Ken Loach, foi o grande vencedor desses prémios e “Das Weisse Band” mereceu uma menção honrosa nesta categoria. Este último, uma obra austríaca de Michael Haneke, foi considerado pela Federação Internacional de Críticos de Cinema (FIPRES) como o Melhor Filme do Festival de Cannes.
Fonte IOL/Cannes
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