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domingo, 24 de maio de 2009

Festival de Cannes 2009 - Vencedores


O filme “Das Weisse Band” (The White Ribbon) do cineasta austriaco Michael Haneke foi o grande vencedor da sexagésima segunda edição do Festival de Cinema de Cannes ao conquistar a Palma de Ouro. O júri do certame justificou esta escolha com inúmeros argumentos de qualidade, nomeadamente a destreza filosófica e ética de Haneke. Segundo Isabelle Huppert, uma das principais figuras do juri, "Haneke conseguiu fazer um filme muito filosófico. O seu estilo é inconfundível e a sua direcção é totalmente ética. Mantém uma distância perfeita ao objecto que está filmando e não entrega mensagens, apenas mostra as coisas de modo muito subtil”. A actriz também explicou que este prémio serve para distinguir e recompensar “um filme extraordinário”.
Esta vitória de “Das Weisse Band” não surpreendeu ninguém porque era apontado como um dos grandes favoritos ao grande prémio do Festival de Cannes. Este estatuto ficou ainda mais reforçado quando conquistou o Prémio da Crítica da Federação Internacional de Críticos de Cinema (FIPRESCI) neste último sábado. A produção conta a história duma pequena vila no norte da Alemanha que vê a sua rotina alterada quando uma série de crimes que envolvem os seus habitantes começam a aterrorizar e chocar a pequena e isolada localidade. Filmado em preto e branco e ambientado às vésperas da Primeira Guerra Mundial na mesa região onde surgiria mais tarde o nacional-socialismo, o longa retrata as devastadoras consequências dos rígidos padrões morais e a sua projecção sobre as novas gerações.
O último dia do Festival de Cannes de 2009 também pertenceu a Portugal com “Arena” de João Salaviza a conquistar o prémio de Melhor Curta-Metragem para esta história de um homem que vive em prisão domiciliária. Após ter arrebatado o prémio homónimo do IndieLisboa 2009, João Salaviza voltou a ver esta sua valorosa obra reconhecia com um grande prémio de renome internacional. A francesa Charlotte Gainsbourg de "Antichrist" e o austríaco Christoph Waltz de "Inglorious Basterds", levaram para casa os prémios de Melhor Actriz e Melhor Ator do Festival. O prémio de Melhor Actriz foi o único que premiou “Antichrist”do polémico cineasta dinamarquês Lars Von Trier que chocou o Festival de Cannes com várias cenas perturbadoras de sexo e mutilação. Esta obra também foi distinguida com o primeiro "Anti-Prémio" do Júri Ecuménico, que distinguem os filmes que exaltem os valores do humanismo.
O filipino Brillante Mendoza, conquistou o Prémio de Melhor Realizador por "Kinatay", uma obra que também gerou uma grande controvérsia, graças as suas cenas chocantes que mostram por exemplo, um grupo de gangsters a violar e esquartejar uma prostituta . “Kinatay” convenceu o juri do certame que o considerou como um dos filmes mais poderosos da selecção oficial do festival. Nuri Bilge Ceylan, membro do júri de Cannes, comentou que Mendoza apostou "Num estilo bem original, que nunca vi na minha história pessoal". O cineasta James Gray, outro membro do juri, também disse que “Kinatay não é um filme para se levar a namorada”.

Palma de Ouro
“Das Weisse Band” de Michael Haneke

Grande Prémio do Júri
“Un Prophète” de Jacques Audiard

Melhor Actor
Christoph Waltz, "Inglorious basterds"

Melhor Actriz
Charlotte Gainsbourg, "Antichrist"

Melhor Director
“Kinatay” de Brillante Mendoza

Melhor Argumento
“Chun Feng Chen Zui de ye Wan” de Lou Ye

Prémio do Júri
“Bak-jwi” de Park Chan-wook e “Fish Tank” de Andrea Arnold

Prémio Excepcional
Alain Resnais

Câmara de Ouro (Melhor Primeiro Filme)
"Samson and Delilah" de Warwick Thornton

Melhor Curta-Metragem
"Arena" de João Salaviza

Competição "Un Certain Regard"
“Kynodontas” de Yorgos Lanthimos

Prémio do Júri - "Un Certain Regard"
“Politist, Adjectiv” de Corneliu Porumboiu

Menção Honrosa
Kasi Az Gorbehaye Irani Khabar Nadareh” de Bahman Ghobadi e “Le Père des Mes Enfants” de Mia Hansen-Love

Prémio da Quinzena de Realizadores - Melhor Filme
“Amreeka" de Cherien Dabis.
Prémio do Júri Ecuménico
“Looking for Eric” de Ken Loach
Menção Honrosa
“Das Weisse Band” de Michael Haneke

Festival de Cannes 2009 - Vencedores


O filme “Das Weisse Band” (The White Ribbon) do cineasta austriaco Michael Haneke foi o grande vencedor da sexagésima segunda edição do Festival de Cinema de Cannes ao conquistar a Palma de Ouro. O júri do certame justificou esta escolha com inúmeros argumentos de qualidade, nomeadamente a destreza filosófica e ética de Haneke. Segundo Isabelle Huppert, uma das principais figuras do juri, "Haneke conseguiu fazer um filme muito filosófico. O seu estilo é inconfundível e a sua direcção é totalmente ética. Mantém uma distância perfeita ao objecto que está filmando e não entrega mensagens, apenas mostra as coisas de modo muito subtil”. A actriz também explicou que este prémio serve para distinguir e recompensar “um filme extraordinário”.
Esta vitória de “Das Weisse Band” não surpreendeu ninguém porque era apontado como um dos grandes favoritos ao grande prémio do Festival de Cannes. Este estatuto ficou ainda mais reforçado quando conquistou o Prémio da Crítica da Federação Internacional de Críticos de Cinema (FIPRESCI) neste último sábado. A produção conta a história duma pequena vila no norte da Alemanha que vê a sua rotina alterada quando uma série de crimes que envolvem os seus habitantes começam a aterrorizar e chocar a pequena e isolada localidade. Filmado em preto e branco e ambientado às vésperas da Primeira Guerra Mundial na mesa região onde surgiria mais tarde o nacional-socialismo, o longa retrata as devastadoras consequências dos rígidos padrões morais e a sua projecção sobre as novas gerações.
O último dia do Festival de Cannes de 2009 também pertenceu a Portugal com “Arena” de João Salaviza a conquistar o prémio de Melhor Curta-Metragem para esta história de um homem que vive em prisão domiciliária. Após ter arrebatado o prémio homónimo do IndieLisboa 2009, João Salaviza voltou a ver esta sua valorosa obra reconhecia com um grande prémio de renome internacional. A francesa Charlotte Gainsbourg de "Antichrist" e o austríaco Christoph Waltz de "Inglorious Basterds", levaram para casa os prémios de Melhor Actriz e Melhor Ator do Festival. O prémio de Melhor Actriz foi o único que premiou “Antichrist”do polémico cineasta dinamarquês Lars Von Trier que chocou o Festival de Cannes com várias cenas perturbadoras de sexo e mutilação. Esta obra também foi distinguida com o primeiro "Anti-Prémio" do Júri Ecuménico, que distinguem os filmes que exaltem os valores do humanismo.
O filipino Brillante Mendoza, conquistou o Prémio de Melhor Realizador por "Kinatay", uma obra que também gerou uma grande controvérsia, graças as suas cenas chocantes que mostram por exemplo, um grupo de gangsters a violar e esquartejar uma prostituta . “Kinatay” convenceu o juri do certame que o considerou como um dos filmes mais poderosos da selecção oficial do festival. Nuri Bilge Ceylan, membro do júri de Cannes, comentou que Mendoza apostou "Num estilo bem original, que nunca vi na minha história pessoal". O cineasta James Gray, outro membro do juri, também disse que “Kinatay não é um filme para se levar a namorada”.

Palma de Ouro
“Das Weisse Band” de Michael Haneke

Grande Prémio do Júri
“Un Prophète” de Jacques Audiard

Melhor Actor
Christoph Waltz, "Inglorious basterds"

Melhor Actriz
Charlotte Gainsbourg, "Antichrist"

Melhor Director
“Kinatay” de Brillante Mendoza

Melhor Argumento
“Chun Feng Chen Zui de ye Wan” de Lou Ye

Prémio do Júri
“Bak-jwi” de Park Chan-wook e “Fish Tank” de Andrea Arnold

Prémio Excepcional
Alain Resnais

Câmara de Ouro (Melhor Primeiro Filme)
"Samson and Delilah" de Warwick Thornton

Melhor Curta-Metragem
"Arena" de João Salaviza

Competição "Un Certain Regard"
“Kynodontas” de Yorgos Lanthimos

Prémio do Júri - "Un Certain Regard"
“Politist, Adjectiv” de Corneliu Porumboiu

Menção Honrosa
Kasi Az Gorbehaye Irani Khabar Nadareh” de Bahman Ghobadi e “Le Père des Mes Enfants” de Mia Hansen-Love

Prémio da Quinzena de Realizadores - Melhor Filme
“Amreeka" de Cherien Dabis.
Prémio do Júri Ecuménico
“Looking for Eric” de Ken Loach
Menção Honrosa
“Das Weisse Band” de Michael Haneke

Os Primeiros Prémios de Cannes



O júri da secção competitiva "Un Certain Regard", presidido pelo cineasta italiano Paolo Sorrentino, decidiu atribuir o principal prémio desta competição ao filme grego “Kynodontas” de Yorgos Lanthimos. Esta obra revela a vida de um casal que cria os seus três filhos completamente alheios de relações com o mundo exterior, numa casa-prisão rodeada por muros muito altos.
Esta secção competitiva também premiou o filme romeno “Politist, Adjectiv” de Corneliu Porumboiu com o Prémio da Crítica e Prémio do Juri. “Kasi Az Gorbehaye Irani Khabar Nadareh” do iraniano Bahman Ghobadi e “Le Père des Mes Enfants” da francesa Mia Hansen-Love, receberam prémios especiais.
Nas secções “A Semana da Crítica” e “Quinzena de Realizadores”, o prémio do Melhor Filme foi para “Amreeka”, uma co-produção dos Estados Unidos, Canadá e Kuwait dirigida por Cherien Dabis.
Os prémios do Júri Ecuménico, que distinguem os filmes que exaltem os valores do humanismo, criaram pela primeira vez em 35 anos um anti-prémio para esta categoria. Em causa esteve a vontade de manifestar o repúdio sentido por “Antichrist”, o polémico filme que Lars von Trier levou a Cannes. “Looking for Eric” do britânico Ken Loach, foi o grande vencedor desses prémios e “Das Weisse Band” mereceu uma menção honrosa nesta categoria. Este último, uma obra austríaca de Michael Haneke, foi considerado pela Federação Internacional de Críticos de Cinema (FIPRES) como o Melhor Filme do Festival de Cannes.

Fonte IOL/Cannes

Os Primeiros Prémios de Cannes



O júri da secção competitiva "Un Certain Regard", presidido pelo cineasta italiano Paolo Sorrentino, decidiu atribuir o principal prémio desta competição ao filme grego “Kynodontas” de Yorgos Lanthimos. Esta obra revela a vida de um casal que cria os seus três filhos completamente alheios de relações com o mundo exterior, numa casa-prisão rodeada por muros muito altos.
Esta secção competitiva também premiou o filme romeno “Politist, Adjectiv” de Corneliu Porumboiu com o Prémio da Crítica e Prémio do Juri. “Kasi Az Gorbehaye Irani Khabar Nadareh” do iraniano Bahman Ghobadi e “Le Père des Mes Enfants” da francesa Mia Hansen-Love, receberam prémios especiais.
Nas secções “A Semana da Crítica” e “Quinzena de Realizadores”, o prémio do Melhor Filme foi para “Amreeka”, uma co-produção dos Estados Unidos, Canadá e Kuwait dirigida por Cherien Dabis.
Os prémios do Júri Ecuménico, que distinguem os filmes que exaltem os valores do humanismo, criaram pela primeira vez em 35 anos um anti-prémio para esta categoria. Em causa esteve a vontade de manifestar o repúdio sentido por “Antichrist”, o polémico filme que Lars von Trier levou a Cannes. “Looking for Eric” do britânico Ken Loach, foi o grande vencedor desses prémios e “Das Weisse Band” mereceu uma menção honrosa nesta categoria. Este último, uma obra austríaca de Michael Haneke, foi considerado pela Federação Internacional de Críticos de Cinema (FIPRES) como o Melhor Filme do Festival de Cannes.

Fonte IOL/Cannes

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Inglourious Basterds Divide Cannes

O tapete vermelho da 62ª Edição do Festival de Cannes recebeu esta Quarta-Feira as estrelas de “Inglourious Basterds”, um dos filmes mais aguardados do ano que obteve uma reacção crítica bastante amena e dividida nesta sua estreia mundial.



A secção de visionamento foi encerrada com uma curta onda de aplausos mas as posteriores reacções dos principais elementos da crítica especializada não foram tão calorosas como se pensava ou esperava. Entre elogios e críticas, “Inglourious Basterds” dividiu opiniões e hipotecou as hipóteses de Quentin Tarantino conquistar a Palma de Ouro porque ninguém o considerou uma grande obra cinematográfica capaz de arrebatar um dos principais prémios da sétima arte. A prestação de Brad Pitt foi o único elemento do filme que não dividiu a crítica já que a grande maioria teceu inúmeros elogios ao actor.

“Inglourious Basterds” conta-nos a história do Capitão Aldo (Brad Pitt) que lidera um batalhão de soldados judeus na altura da Segunda Guerra Mundial. Juntos, espalham o terror entre as tropas alemãs e assassinam brutalmente todos os soldados nazis que lhes aparecem à frente.


Apesar da excelente exibição de “Los Abrazos Rotos” (Pedro Almodóvar), “Bright Star” (Jane Campion) e “Taking Woodstock” (Ang Lee) o grande candidato à conquista da Palma de Ouro 2009 continua a ser “Un Prophète”, um drama francês do cineasta francês Jacques Audiard.

Inglourious Basterds Divide Cannes

O tapete vermelho da 62ª Edição do Festival de Cannes recebeu esta Quarta-Feira as estrelas de “Inglourious Basterds”, um dos filmes mais aguardados do ano que obteve uma reacção crítica bastante amena e dividida nesta sua estreia mundial.



A secção de visionamento foi encerrada com uma curta onda de aplausos mas as posteriores reacções dos principais elementos da crítica especializada não foram tão calorosas como se pensava ou esperava. Entre elogios e críticas, “Inglourious Basterds” dividiu opiniões e hipotecou as hipóteses de Quentin Tarantino conquistar a Palma de Ouro porque ninguém o considerou uma grande obra cinematográfica capaz de arrebatar um dos principais prémios da sétima arte. A prestação de Brad Pitt foi o único elemento do filme que não dividiu a crítica já que a grande maioria teceu inúmeros elogios ao actor.

“Inglourious Basterds” conta-nos a história do Capitão Aldo (Brad Pitt) que lidera um batalhão de soldados judeus na altura da Segunda Guerra Mundial. Juntos, espalham o terror entre as tropas alemãs e assassinam brutalmente todos os soldados nazis que lhes aparecem à frente.


Apesar da excelente exibição de “Los Abrazos Rotos” (Pedro Almodóvar), “Bright Star” (Jane Campion) e “Taking Woodstock” (Ang Lee) o grande candidato à conquista da Palma de Ouro 2009 continua a ser “Un Prophète”, um drama francês do cineasta francês Jacques Audiard.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Festival de Cannes 2009 - Ponto de Situação


Lars von Trier provocou risos, espanto, alguns aplausos e muitas vaias durante a apresentação do filme “Antichrist” no 62º Festival de Cinema de Cannes. Com Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg, que representam um casal a tentar ultrapassar o sofrimento da perda do seu filho, já se tornou no filme mais falado do festival. Os críticos e o público de Cannes são conhecidos por não se coibirem de reagir em voz alta aos filmes que assistem e no domingo o desagrado foi bastante notado. Muitos espectadores não gostaram da dedicatória do filme ao realizador soviético Andrei Tarkovsky e os poucos que aplaudiram o gesto foram abafados pelas vaias do resto do público.
“Antichrist” começa a preto e branco, em slow-motion, mostrando a morte acidental do filho de Dafoe e Gainsbourg, que no filme não têm nome. Dafoe, que interpreta um psicólogo, tenta ajudar a mulher a ultrapassar o luto e convence-a a tomar forte medicação deixando-a sedada durante semanas depois da morte do filho. O casal decide então refugiar-se numa cabana isolada numa floresta, mas aqui, a mulher acaba por perder o controlo. A reacção do público durante a apresentação do filme sugere que “Antichrist” não vai ter vida fácil no concurso deste ano, depois de von Trier ter ganho a Palma de Ouro em 2000 com “Dancer in the Dark”. Nas notas de produção, von Trier revelou que o filme era «uma espécie de terapia» para uma depressão em que se encontrava há dois anos. «Tudo o que posso dizer sobre Antichrist é que acredito plenamente no filme. É o filme mais importante da minha carreira!», rematou.
A película “Los Abrazos Rotos”, protagonizado por Penélope Cruz e Lluís Homas, fez a sua estreia oficial na noite desta terça-feira, em Cannes. Realizador e elenco sugiram na conferência de imprensa após a exibição da película que disputa a Palma de Ouro. Penélope Cruz classificou este trabalho como «uma das melhores coisas que o Pedro já escreveu. É um argumento complexo e atrevido». A actriz interpreta a personagem Lena, uma ex-secretária que se torna amante do chefe milionário (José Luiz Gomez) para logo, em seguida, apaixonar-se por Mateo (Homas), director de seu primeiro trabalho no cinema. O filme de Almodóvar é um dos mais esperados do festival. Penélope Cruz posou sorridente para as objectivas fotográficas ao lado de Almodóvar que aproveitou para dar beijo atrás de beijo à actriz espanhola. Esta terça-feira também ficou marcada pela estreia de “Vincere”, um filme italiano de Marco Bellochio que integra a competição pela Palma de Ouro. Esta obra apresenta uma visão diferente sobre o ditador fascista italiano, Benito Mussolini.
Até agora o grande destaque da Selecção Oficial foi “Taking Woodstock” de Ang Lee que neste seu novo trabalho fala sobre um período da América onde ainda era possível sonhar e transformar uma idéia quase sem querer, num momento marcante da história. Mais uma vez, Ang Lee mostra a sua fascinação pela cultura americana, como já fez no recente “O Segredo de Brokeback Moutain”, tentando entendê-la e reinterpretando-a de forma muitas vezes mais contagiante do que os seus colegas fariam. O filme foi o que mais agradou até agora aos jornalistas, mas não parece ter o estofo necessário para agradar ao júri oficial. Quem também passou pelo Festival de Cannes foi o ex-jogador de futebol e agora actor Eric Cantona que na segunda-feira, promoveu o filme “Looking for Eric” de Ken Loach. Além do elenco do filme, também estiveram presentes na estreia do filme, as actrizes Hilary Swank e Evangeline Lilly. O filme é uma comédia dramática que conta a história dum carteiro que resolve os problemas da vida contando com a ajuda imaginária do seu ídolo, o jogador Eric Cantona.
A competição Un Certain Regard também está renhida com inúmeros filmes a conquistarem os elogios da crítica e dos média. “Precious” teve uma excelente estreia com a plateia a aplaudir durante vários minutos o director Lee Daniels, que chorou de emoção no final da projecção. Esta obra que já venceu o Grande Prémio do Júri do Festival de Sundance, conta-nos a história de uma jovem obesa que está grávida pela segunda vez, fruto dos abusos sexuais do seu pai. Ela vive com a sua mãe que a espanca e a insulta todos os dias. Posteriormente ela é enviada para uma escola alternativa para meninas difíceis e analfabetas. O amor e a confiança do seu professor levam Precious a consciencializar-se de seu próprio valor e a lutar contra este destino terrível.

Fonte IOL/Terra/Cannes

Festival de Cannes 2009 - Ponto de Situação


Lars von Trier provocou risos, espanto, alguns aplausos e muitas vaias durante a apresentação do filme “Antichrist” no 62º Festival de Cinema de Cannes. Com Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg, que representam um casal a tentar ultrapassar o sofrimento da perda do seu filho, já se tornou no filme mais falado do festival. Os críticos e o público de Cannes são conhecidos por não se coibirem de reagir em voz alta aos filmes que assistem e no domingo o desagrado foi bastante notado. Muitos espectadores não gostaram da dedicatória do filme ao realizador soviético Andrei Tarkovsky e os poucos que aplaudiram o gesto foram abafados pelas vaias do resto do público.
“Antichrist” começa a preto e branco, em slow-motion, mostrando a morte acidental do filho de Dafoe e Gainsbourg, que no filme não têm nome. Dafoe, que interpreta um psicólogo, tenta ajudar a mulher a ultrapassar o luto e convence-a a tomar forte medicação deixando-a sedada durante semanas depois da morte do filho. O casal decide então refugiar-se numa cabana isolada numa floresta, mas aqui, a mulher acaba por perder o controlo. A reacção do público durante a apresentação do filme sugere que “Antichrist” não vai ter vida fácil no concurso deste ano, depois de von Trier ter ganho a Palma de Ouro em 2000 com “Dancer in the Dark”. Nas notas de produção, von Trier revelou que o filme era «uma espécie de terapia» para uma depressão em que se encontrava há dois anos. «Tudo o que posso dizer sobre Antichrist é que acredito plenamente no filme. É o filme mais importante da minha carreira!», rematou.
A película “Los Abrazos Rotos”, protagonizado por Penélope Cruz e Lluís Homas, fez a sua estreia oficial na noite desta terça-feira, em Cannes. Realizador e elenco sugiram na conferência de imprensa após a exibição da película que disputa a Palma de Ouro. Penélope Cruz classificou este trabalho como «uma das melhores coisas que o Pedro já escreveu. É um argumento complexo e atrevido». A actriz interpreta a personagem Lena, uma ex-secretária que se torna amante do chefe milionário (José Luiz Gomez) para logo, em seguida, apaixonar-se por Mateo (Homas), director de seu primeiro trabalho no cinema. O filme de Almodóvar é um dos mais esperados do festival. Penélope Cruz posou sorridente para as objectivas fotográficas ao lado de Almodóvar que aproveitou para dar beijo atrás de beijo à actriz espanhola. Esta terça-feira também ficou marcada pela estreia de “Vincere”, um filme italiano de Marco Bellochio que integra a competição pela Palma de Ouro. Esta obra apresenta uma visão diferente sobre o ditador fascista italiano, Benito Mussolini.
Até agora o grande destaque da Selecção Oficial foi “Taking Woodstock” de Ang Lee que neste seu novo trabalho fala sobre um período da América onde ainda era possível sonhar e transformar uma idéia quase sem querer, num momento marcante da história. Mais uma vez, Ang Lee mostra a sua fascinação pela cultura americana, como já fez no recente “O Segredo de Brokeback Moutain”, tentando entendê-la e reinterpretando-a de forma muitas vezes mais contagiante do que os seus colegas fariam. O filme foi o que mais agradou até agora aos jornalistas, mas não parece ter o estofo necessário para agradar ao júri oficial. Quem também passou pelo Festival de Cannes foi o ex-jogador de futebol e agora actor Eric Cantona que na segunda-feira, promoveu o filme “Looking for Eric” de Ken Loach. Além do elenco do filme, também estiveram presentes na estreia do filme, as actrizes Hilary Swank e Evangeline Lilly. O filme é uma comédia dramática que conta a história dum carteiro que resolve os problemas da vida contando com a ajuda imaginária do seu ídolo, o jogador Eric Cantona.
A competição Un Certain Regard também está renhida com inúmeros filmes a conquistarem os elogios da crítica e dos média. “Precious” teve uma excelente estreia com a plateia a aplaudir durante vários minutos o director Lee Daniels, que chorou de emoção no final da projecção. Esta obra que já venceu o Grande Prémio do Júri do Festival de Sundance, conta-nos a história de uma jovem obesa que está grávida pela segunda vez, fruto dos abusos sexuais do seu pai. Ela vive com a sua mãe que a espanca e a insulta todos os dias. Posteriormente ela é enviada para uma escola alternativa para meninas difíceis e analfabetas. O amor e a confiança do seu professor levam Precious a consciencializar-se de seu próprio valor e a lutar contra este destino terrível.

Fonte IOL/Terra/Cannes

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Já Começou a 62ª Edição do Festival de Cinema de Cannes


A 62ª edição do Festival de Cinema de Cannes arrancou esta quarta-feira com a apresentação oficial do painel de jurados e com a estreia mundial de “Up”, o mais recente filme de animação 3D da Pixar-Disney.
A edição deste ano contará com a presença de seis obras de cineastas nacionais que vão representar o cinema português em secções competitivas e pequenos ciclos de cinema. João Pedro Rodrigues (Morrer Como um Homem), Pedro Costa (Ne Change Rien), João Nicolau (Canção de Amor e Saúde), Mónica Baptista, Hugo Vieira da Silva (Red Cross) e João Salavisa (Arena) são os seis cineastas portugueses que irão ver as suas obras exibidas no mais conceituado festival de cinema do mundo.
A actriz e sub-directora do Instituto do Cinema e Audiovisual, Leonor Silveira, também participará no Festival de Cannes ao integrar o júri da secção Cinefondation e das Curtas-Metragens.
Entre 13 e 24 de Maio, o Festival de Cannes irá estar no centro das atenções do mundo da sétima arte com inúmeros cineastas de renome a competirem pelos prémios do certame e com vários filmes de qualidade a serem exibidos nas várias mostras do festival.

Já Começou a 62ª Edição do Festival de Cinema de Cannes


A 62ª edição do Festival de Cinema de Cannes arrancou esta quarta-feira com a apresentação oficial do painel de jurados e com a estreia mundial de “Up”, o mais recente filme de animação 3D da Pixar-Disney.
A edição deste ano contará com a presença de seis obras de cineastas nacionais que vão representar o cinema português em secções competitivas e pequenos ciclos de cinema. João Pedro Rodrigues (Morrer Como um Homem), Pedro Costa (Ne Change Rien), João Nicolau (Canção de Amor e Saúde), Mónica Baptista, Hugo Vieira da Silva (Red Cross) e João Salavisa (Arena) são os seis cineastas portugueses que irão ver as suas obras exibidas no mais conceituado festival de cinema do mundo.
A actriz e sub-directora do Instituto do Cinema e Audiovisual, Leonor Silveira, também participará no Festival de Cannes ao integrar o júri da secção Cinefondation e das Curtas-Metragens.
Entre 13 e 24 de Maio, o Festival de Cannes irá estar no centro das atenções do mundo da sétima arte com inúmeros cineastas de renome a competirem pelos prémios do certame e com vários filmes de qualidade a serem exibidos nas várias mostras do festival.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

62º Festival de Cannes - Selecção Oficial 2009


Foi hoje anunciada, a selecção oficial do Festival de Cannes 2009 que irá decorrer entre 13 e 24 de Maio na bela cidade francesa. Quentin Tarantino, Ken Loach, Pedro Almodovar, Jane Campion, Lars von Trier e Alain Resnais estão entre os realizadores que competirão pela prestigiada Palma de Ouro desta 62ª edição do festival cinematográfico mais conceituado do mundo.
O cineasta norte-americano Quentin Tarantino, vencedor do prémio em 1994 com “Pulp Fiction”, concorre este ano com"Inglorious Basterds", uma longa-metragem protagonizada por Brad Pitt e Diane Kruger que tem como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial. O famoso cineasta espanhol Pedro Almodovar também estará presente na principal categoria deste certame com "Los Abrazos Rotos", o seu mais recente trabalho dramático. A França tentará repetir a conquista de 2008 através do cineasta Alain Resnais que concorre com o filme ”Les Herbes Folles". O aguardadíssimo "Antichrist" de Lars von Trier também marca presença na corrida pela conquista da Palma de Ouro. A neozelandesa Jane Campion, a primeira mulher a receber uma Palma de Ouro em 1992, regressa à principal categoria do certame com "Bright Star". O cineasta asiático Ang Lee, também irá lutar pela Palma de Ouro com o seu mais recente filme, "Taking Woodstock”.
Un Certain Regard, a categoria secundária do Festival de Cannes, contará com a presença de "Morrer Como Um Homem" de João Pedro Rodrigues, um representante português que estará entre os melhores do cinema mundial. “Ne Change Rien" de Pedro Costa e "Canção de Amor" de João Nicolau também estarão presentes no Festival de Cannes mas através da selecção da Quinzena dos Realizadores.
O 62º Festival de Cannes começará no dia 13 de Maio com a exibição de “Up”, o mais recente filme de animação dos estúdios Disney-Pixar. Ao todo, serão exibidos neste célebre certame, 53 filmes de 23 países. A Palma de Ouro será entregue no dia 24 de Maio por um júri presidido pela famosa actriz francesa Isabelle Huppert e integrado pela actrizes Asia Argento e Robin Wright-Penn e pelos cineastas Nuri Bilge Ceylan e James Gray, entre outras personalidades do cinema.

Selecção Oficial - Palma de Ouro
“Los Abrazos Rotos " de Pedro Almodovar (Espanha)
"Fish Tank" de Andrea Arnold (Grã-Bretanha)
"Un Prophete" de Jacques Audiard (França)
"Vincere" de Marco Bellocchio (Itália)
"Bright Star” de Jane Campion (Nova Zelândia)
"Map of the Sounds of Tokyo" de Isabel Coixet (Espanha)
"A l'origine" de Xavier Giannoli (França)
"Das Weisse Band" de Michael Haneke (Alemanha)
"Taking Woodstock"de Ang Lee (Taiwan)
"Looking for Eric" de Ken Loach (Grã-Bretanha)
Spring Fever" de Lou Ye China)
"Kinatay" de Brillante Mendoza
"Enter the Void" de Gaspar Noe (Argentina)
“Thirst" de Park Chan-wook (Coreia do Sul)
"Les Herbes Folles" de Alain Resnais (França)
"The Time That Remains" de Elia Suleiman (Israel)
"Inglorious Basterds” de Quentin Tarantino (EUA)
"Vengeance" de Johnnie To (China)
“Face" de Tsai Ming-liang (Malásia)
" Antichrist " de Lars von Trier (Dinamarca)

Selecção Oficial – Un Certain Regard
"Mother" de Joon-ho Bong (Coréia do Sul)
"Irene" de Alain Cavalier (França)
"Precious" de Lee Daniels (Estados Unidos)
"Demain des l'aube" de Denis Dercourt (França)
"À Deriva" de Heitor Dhalia (Brasil)
"Nobody Knows About the Persian Cats" de Bahman Ghobadi (Irão)
"Los Viajes del Viento" de Ciro Guerra (Colômbia)
"Le père de mes enfants" de Mia Hassen-Love (França)
"Tale in the Darkness" de Nikolay Khomeriki (França)
"Kuki Ningyo" de Hirokazu Kore-Eda (Japão)
"Kynodontas" de Yorgos Lanthimos (Grécia)
"Tzar" de Pavel Lounguine (Rússia)
"Independência" de Raya Martin (Filipinas)
"Policier, Adjectif" de Corneliu Porumboiu (Romênia)
"Nymph"de Pen-Ek Ratanaruang (Tailândia)
"Morrer Como Um Homem" de João Pedro Rodrigues (Portugal)
"EyesWwide Open" de Haim Tabakman (Israel)
"Samson and Delilah" de Warwick Thornton (Austrália)
"The Silente Army" de Jean Van de Velde (Congo)
"Tales From the Golden Age" de Hanno Höfer, Razvan Marculescu, Cristian Mungiu, Constantin Popescu, Iona Uricaru (Romênia)

Fora da Competição
"Agora" de Alejandro Amenabar (Chile)
"The Imaginarium of Doctor Parnassus" de Terry Gilliam (Estados Unidos)
"L'armée Du crime" de Robert Guédiguian (França)

Sessões da Meia-Noite
"A Town Called Panic" de Stéphane Aubier e Vincent Patar (França)
"Drag Me to Hell" de Sam Raimi (Estados Unidos)
"Ne te Retourne Pas" de Marina de Van (França)

Sessões especiais
"My Neighbor, My Killer" de Anne Aghion (França)
"Manila" de Adolfo Alix Jr e Raya Martin (Filipinas)
"Min Ye" de Souleymane Cisse (Mali)
"L'epine Dans le Couer" de Michel Gondry (França)
"Petition" de Zhao Liang (China)
"Jaffa" de Keren Yedaya (Israel)

Abertura
"Up" de Pete Docter e Bob Peterson (Estados Unidos)

Encerramento
"Coco Chanel & Igor Stravinsky" de Jan Kounen (França)

62º Festival de Cannes - Selecção Oficial 2009


Foi hoje anunciada, a selecção oficial do Festival de Cannes 2009 que irá decorrer entre 13 e 24 de Maio na bela cidade francesa. Quentin Tarantino, Ken Loach, Pedro Almodovar, Jane Campion, Lars von Trier e Alain Resnais estão entre os realizadores que competirão pela prestigiada Palma de Ouro desta 62ª edição do festival cinematográfico mais conceituado do mundo.
O cineasta norte-americano Quentin Tarantino, vencedor do prémio em 1994 com “Pulp Fiction”, concorre este ano com"Inglorious Basterds", uma longa-metragem protagonizada por Brad Pitt e Diane Kruger que tem como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial. O famoso cineasta espanhol Pedro Almodovar também estará presente na principal categoria deste certame com "Los Abrazos Rotos", o seu mais recente trabalho dramático. A França tentará repetir a conquista de 2008 através do cineasta Alain Resnais que concorre com o filme ”Les Herbes Folles". O aguardadíssimo "Antichrist" de Lars von Trier também marca presença na corrida pela conquista da Palma de Ouro. A neozelandesa Jane Campion, a primeira mulher a receber uma Palma de Ouro em 1992, regressa à principal categoria do certame com "Bright Star". O cineasta asiático Ang Lee, também irá lutar pela Palma de Ouro com o seu mais recente filme, "Taking Woodstock”.
Un Certain Regard, a categoria secundária do Festival de Cannes, contará com a presença de "Morrer Como Um Homem" de João Pedro Rodrigues, um representante português que estará entre os melhores do cinema mundial. “Ne Change Rien" de Pedro Costa e "Canção de Amor" de João Nicolau também estarão presentes no Festival de Cannes mas através da selecção da Quinzena dos Realizadores.
O 62º Festival de Cannes começará no dia 13 de Maio com a exibição de “Up”, o mais recente filme de animação dos estúdios Disney-Pixar. Ao todo, serão exibidos neste célebre certame, 53 filmes de 23 países. A Palma de Ouro será entregue no dia 24 de Maio por um júri presidido pela famosa actriz francesa Isabelle Huppert e integrado pela actrizes Asia Argento e Robin Wright-Penn e pelos cineastas Nuri Bilge Ceylan e James Gray, entre outras personalidades do cinema.

Selecção Oficial - Palma de Ouro
“Los Abrazos Rotos " de Pedro Almodovar (Espanha)
"Fish Tank" de Andrea Arnold (Grã-Bretanha)
"Un Prophete" de Jacques Audiard (França)
"Vincere" de Marco Bellocchio (Itália)
"Bright Star” de Jane Campion (Nova Zelândia)
"Map of the Sounds of Tokyo" de Isabel Coixet (Espanha)
"A l'origine" de Xavier Giannoli (França)
"Das Weisse Band" de Michael Haneke (Alemanha)
"Taking Woodstock"de Ang Lee (Taiwan)
"Looking for Eric" de Ken Loach (Grã-Bretanha)
Spring Fever" de Lou Ye China)
"Kinatay" de Brillante Mendoza
"Enter the Void" de Gaspar Noe (Argentina)
“Thirst" de Park Chan-wook (Coreia do Sul)
"Les Herbes Folles" de Alain Resnais (França)
"The Time That Remains" de Elia Suleiman (Israel)
"Inglorious Basterds” de Quentin Tarantino (EUA)
"Vengeance" de Johnnie To (China)
“Face" de Tsai Ming-liang (Malásia)
" Antichrist " de Lars von Trier (Dinamarca)

Selecção Oficial – Un Certain Regard
"Mother" de Joon-ho Bong (Coréia do Sul)
"Irene" de Alain Cavalier (França)
"Precious" de Lee Daniels (Estados Unidos)
"Demain des l'aube" de Denis Dercourt (França)
"À Deriva" de Heitor Dhalia (Brasil)
"Nobody Knows About the Persian Cats" de Bahman Ghobadi (Irão)
"Los Viajes del Viento" de Ciro Guerra (Colômbia)
"Le père de mes enfants" de Mia Hassen-Love (França)
"Tale in the Darkness" de Nikolay Khomeriki (França)
"Kuki Ningyo" de Hirokazu Kore-Eda (Japão)
"Kynodontas" de Yorgos Lanthimos (Grécia)
"Tzar" de Pavel Lounguine (Rússia)
"Independência" de Raya Martin (Filipinas)
"Policier, Adjectif" de Corneliu Porumboiu (Romênia)
"Nymph"de Pen-Ek Ratanaruang (Tailândia)
"Morrer Como Um Homem" de João Pedro Rodrigues (Portugal)
"EyesWwide Open" de Haim Tabakman (Israel)
"Samson and Delilah" de Warwick Thornton (Austrália)
"The Silente Army" de Jean Van de Velde (Congo)
"Tales From the Golden Age" de Hanno Höfer, Razvan Marculescu, Cristian Mungiu, Constantin Popescu, Iona Uricaru (Romênia)

Fora da Competição
"Agora" de Alejandro Amenabar (Chile)
"The Imaginarium of Doctor Parnassus" de Terry Gilliam (Estados Unidos)
"L'armée Du crime" de Robert Guédiguian (França)

Sessões da Meia-Noite
"A Town Called Panic" de Stéphane Aubier e Vincent Patar (França)
"Drag Me to Hell" de Sam Raimi (Estados Unidos)
"Ne te Retourne Pas" de Marina de Van (França)

Sessões especiais
"My Neighbor, My Killer" de Anne Aghion (França)
"Manila" de Adolfo Alix Jr e Raya Martin (Filipinas)
"Min Ye" de Souleymane Cisse (Mali)
"L'epine Dans le Couer" de Michel Gondry (França)
"Petition" de Zhao Liang (China)
"Jaffa" de Keren Yedaya (Israel)

Abertura
"Up" de Pete Docter e Bob Peterson (Estados Unidos)

Encerramento
"Coco Chanel & Igor Stravinsky" de Jan Kounen (França)