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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Robin Hood (2010)

Direção: Ridley Scott
Elenco: Russell Crowe, Cate Blanchett
Robin Hood no imdb

Outro do tipo Queria ter gotado mas.... Russel Crowe, Cate Blanchett (gatíssima) e Ridley Scott, aparentemente uma mistura que deve funcionar, mas não aqui. Acho que a história em si não ajuda, e o fato de não ser a história do Robin Hood na fase ladrão e sim na fase pré-ladrão provavelmente não ajuda mesmo. Mas é bem-feito e tal. Mas o Ridley Scott tem disso, não dá pra fazer sempre um Blade Runner ou um Alien. Às vezes sai um Robin Hood.



sexta-feira, 14 de maio de 2010

Crítica - Robin Hood (2010)

Realizado por Ridley Scott
Com Russell Crowe, Cate Blanchett, Max von Sydow, William Hurt, Mark Strong

Numa altura em que todas as novidades de Hollywood se referem a novas versões/visões de heróis clássicos, quer da literatura quer da mitologia, um dos primeiros a ter direito a uma total actualização foi Robin Hood. “Robin Hood: Prince of Thieves” de 1991 de Kevin Reynolds com Kevin Costner no papel protagonista e Alan Rickman como o vilão Xerife de Nottingham foi um importante marco nos filmes de aventuras para toda uma geração, com uma crueza e frontalidade não muito frequentes no género. A época retratada era violenta, suja, corrupta e assim foi caracterizada, sem poupar no que era explicitado. As personagens eram fortíssimas, desde os papéis principais à corajosa Marion de Mary Elizabeth Mastrantonio, passando pelo mouro infiel de Morgan Freeman, com o expoente máximo talvez na bruxa Mortianna, aterradora.


Sendo eu dessa geração que este filme impressionou profundamente, esta nova versão de Ridley Scott não me trouxe nada de novo, nem ao nível técnico, nem estético, nem emotivo. A história pretende recuar um pouco mais e mostrar como nasceu a lenda de Robin Hood, de onde veio o homem e como se tornou num fora-da-lei. Tal como na versão Disney de 1973, aparecem importantes personagens tais como o Rei Ricardo e o Príncipe João. A história começa na última batalha de pilhagem dos ingleses em França. Mas o empreendimento não corre como esperado e Robin Longstride (Russell Crowe) e os seus companheiros Will Scarlett (Scott Grimes), Little John (Kevin Durand) e Allan A'Dayle (Alan Doyle) vêem-se obrigados a passar-se por cavaleiros para chegar a Inglaterra. Incumbido por um soldado moribundo de devolver a espada ao pai, Robin vai em direcção a Nottingham onde encontra Sir Walter Loxley (um espectacular Max Von Sydow), velho e cego, e a sua nora e agora viúva Marion (a sempre impecável Cate Blanchett). De relembrar que na versão de 1991 o verdadeiro nome de Robin Hood era Robin of Loxley. Aí, descobre que o velho e falido nobre conheceu o seu pai e aceita fazer-se passar pelo seu filho Robert para que Marion não perca as terras quando aquele morrer. Entretanto, há uma grande conspiração na corte perpretada pelo conselheiro do reino Godfrey (Mark Strong), cujo objectivo é fazer estalar a guerra civil para que os franceses invadam o país. Para tal, lidera uma demanda por todo o país de extorsão e chacina aos que não podem pagar os impostos, contra a qual se erguem os barões do Norte liderados por William Marshal (William Hurt), o último fiel súbdito da corte de Londres.


É um argumento bem mais político e muito mais complexo e intricado, com várias tramas e vários tipos de narração. O questionamento das Cruzadas, tendo em conta o clima político presente, foi uma abordagem muito interessante, bem como os discursos sobre a igualdade, bem contemporâneos. No entanto, isto nem sempre é uma mais valia, pois apesar da sua longa duração o filme falha com frequência em alcançar e veicular tudo aquilo que pretende. Se do ponto de vista da conspiração e dos bastidores da cena política o argumento é bastante claro e rico, do ponto de vista de afectos deixa muito a desejar, sobretudo por causa de Russell Crowe. O homem não consegue demonstrar paixão e Ridley Scott já o devia saber. Esse é outro problema, é o filme estar constantemente a lembrar-nos de “Gladiador”, quer pelas sequências muito semelhantes de luta (pela maneira como são filmadas), quer pelo protagonista e o seu exactamente igual corte de cabelo (até o guarda-roupa é parecido...). E se nesse Crowe até transparecia bem a sua ira e o seu sofrimento, aqui exprimir amor e orgulho já é mais difícil. A transição entre a rudeza de soldado, mais silencioso e subtil que os seus companheiros mas ainda assim com as suas tiradas jucosas, até ao homem sensível que vai lutar pela justiça e igualdade, que é exactamente aquilo que o filme pretende contar, capaz de proclamar filosofia a uma multidão de gente do povo, não está muito bem conseguida. Só nos convence através dos olhares progressivamente mais suaves e ternos de Cate Blanchett, desde a rudeza do seu primeiro encontro até à proclamação do seu amor, e através de retrospectivas que vai tendo da sua infância.


Em termos estéticos, as paisagens são muitas vezes filmadas à “Senhor dos Anéis”, o que dado o deslumbre que as de Peter Jackson ofereciam, não é uma escolha muito acertada a meu ver. Talvez o ponto forte de Scott tenha sido conferir realismo às personagens ao lhes retirar um certo misticismo com o qual o filme de Reynolds os envolveu. Aqui cheira-se a terra e a madeira, vêem-se as rugas e os sulcos. A caracterização das personagens foi bastante bem feita, os planos com os quais escolheu filmá-las muito acertados, talvez, quem sabe, precisamente para colmatar a falta de expressividade de alguns actores ou a falta de tempo para inserir todas as falas que contextualizariam melhor certas empatias. Mênção especial para Max Von Sydow, com uma prestação semelhante a de Peter O'Toole em “Tróia”, cheia de classe e sentimento de honra moribunda, e a um genial Frade Tuck construído por Mark Addy (“The Full Mounty”, “A Knight's Tale”, entre outros), com mais fé nas suas abelhas e no seu hidromel do que na Igreja e no seu rebanho de crentes. Convenhamos, uma revisitação a este universo mítico passados vinte anos é quase impossível de resistir, apesar de soar demasiado a tentativa de criação de saga.

Classificação - 3,5 Estrelas Em 5

terça-feira, 20 de abril de 2010

Novos Filmes / Novos Posters

Um novo cartaz promocional de “Robin Hood” foi recetmente divulgado. O remake do homonimo clássico dos anos noventa é protagonizado por Russell Crowe, Cate Blanchett, Vanessa Redgrave, Mark Strong, Matthew Macfadyen e Danny Huston. “Robin Hood” é dirigido por Ridley Scott e irá ter a sua estreia mundial a 14 de Maio, no entanto, a sua primeia exibição oficial será efectuada a 12 de Maio no Festival de Cannes de 2010.

A comédia dramática “Paper Man” tem um novo cartaz oficial. O filme acompanha a história de um escritor fracassado, Ruchard Dunn (Jeff Daniels), que embora seja casado, desenvolve uma paixão platónica pela sua bela estudante, Abby (Emma Stone). Kieran Mulroney é o realizador desta produção que irá estrear nos Estados Unidos da América a 23 de Abril de 2010.

sábado, 18 de abril de 2009

Crítica - Robin Hood (1973)

Realizado por Wolfgang Reitherman
Com Brian Bedford, Phil Harris, Monica Evans e Peter Ustinov

Por várias vezes a Disney recorreu a obras literárias de renome mundial como matéria-prima para mais um filme de animação cheio de magia e alegria. Clássicos como “Peter Pan” ou “Pinocchio” saíram das páginas de um livro previamente publicado e em 1973 a Walt Disney voltou a recorrer a um conto popular e a uma história bem conhecida para voltar a fazer das suas. “Robin Hood” foi a abordagem da Disney a uma das mais clássicas histórias do folclore popular e da própria Sétima Arte – a história de Robin dos Bosques, o ladrão do povo que roubava aos ricos para dar aos pobres.
A história deverá ser conhecida por quase todos. Enquanto o Rei Richard, Coração de Leão partiu para as Cruzadas, deixou no trono o seu irmão John. Obcecado pelo poder e pela riqueza, o Príncipe John impôs pesadíssimos impostos e taxas ao povo que entretanto e como consequência vivia na completa miséria. Um conjunto de renegados albergados na floresta de Sherwood e liderados por Robin (posteriormente conhecido como Robin Hood) tratou de lutar contra a tirania do Príncipe, roubando-lhe o dinheiro e os pertences como forma de sustentar um povo faminto e à beira da ruína.


Como sempre, a Disney dispôs-se a pegar nos melhores pontos desta história e transformá-la numa divertida e aventureira viagem medieval para toda a família. “Robin Hood” é um filme divertidíssimo, cheio de acção, aventura e muitas doses de comédia. Quero crer que este clássico é mesmo um dos mais cómicos da vasta colecção da Walt Disney. O filme tem algumas cenas mais tristes e melancólicas (como também é costume), mas em vez de focar demasiado a sua trama nos pontos mais pesados e cruéis desta história, a Disney tratou de lhe atribuir um tom mais leve e muito divertido. Os heróis da história vivem batalhas cheias de aventura e cor a um ritmo alucinante, à medida que os seus inimigos vão caindo nas várias armadilhas, fazendo constantemente figura de tolos desesperados. Neste ponto, “Robin Hood” funciona muito bem e revela-se um verdadeiro clássico de família.
Outro dos pontos fortes da película está na concepção das personagens. Mais uma vez a Disney aposta forte na Natureza e nos animais, optando por transformar os vários personagens em animais que de alguma forma têm algo a ver com a personalidade de cada personagem. Assim sendo, Robin é transformado numa raposa (pela sua matreirice), Little John num urso (pelo seu tamanho), o Rei Richard e o Príncipe John em leões (pelo facto de o leão ser designado o “Rei” da selva), o confidente do Príncipe numa cobra (pelo veneno que deita nos ouvidos do príncipe), etc.
“Robin Hood” é um filme extremamente criativo e afirma-se como uma grande aventura romântica e bem-disposta, onde o companheirismo, a camaradagem e a compaixão assumem valores de destaque. Ainda assim não consegue ter a qualidade de outros clássicos, ficando uns furos abaixo de filmes com histórias originais e que dão total liberdade para os animadores da Disney imaginarem mundos fantásticos e histórias inesquecíveis.

Classificação - 3,5 Estrelas Em 5

Crítica - Robin Hood (1973)

Realizado por Wolfgang Reitherman
Com Brian Bedford, Phil Harris, Monica Evans e Peter Ustinov

Por várias vezes a Disney recorreu a obras literárias de renome mundial como matéria-prima para mais um filme de animação cheio de magia e alegria. Clássicos como “Peter Pan” ou “Pinocchio” saíram das páginas de um livro previamente publicado e em 1973 a Walt Disney voltou a recorrer a um conto popular e a uma história bem conhecida para voltar a fazer das suas. “Robin Hood” foi a abordagem da Disney a uma das mais clássicas histórias do folclore popular e da própria Sétima Arte – a história de Robin dos Bosques, o ladrão do povo que roubava aos ricos para dar aos pobres.
A história deverá ser conhecida por quase todos. Enquanto o Rei Richard, Coração de Leão partiu para as Cruzadas, deixou no trono o seu irmão John. Obcecado pelo poder e pela riqueza, o Príncipe John impôs pesadíssimos impostos e taxas ao povo que entretanto e como consequência vivia na completa miséria. Um conjunto de renegados albergados na floresta de Sherwood e liderados por Robin (posteriormente conhecido como Robin Hood) tratou de lutar contra a tirania do Príncipe, roubando-lhe o dinheiro e os pertences como forma de sustentar um povo faminto e à beira da ruína.


Como sempre, a Disney dispôs-se a pegar nos melhores pontos desta história e transformá-la numa divertida e aventureira viagem medieval para toda a família. “Robin Hood” é um filme divertidíssimo, cheio de acção, aventura e muitas doses de comédia. Quero crer que este clássico é mesmo um dos mais cómicos da vasta colecção da Walt Disney. O filme tem algumas cenas mais tristes e melancólicas (como também é costume), mas em vez de focar demasiado a sua trama nos pontos mais pesados e cruéis desta história, a Disney tratou de lhe atribuir um tom mais leve e muito divertido. Os heróis da história vivem batalhas cheias de aventura e cor a um ritmo alucinante, à medida que os seus inimigos vão caindo nas várias armadilhas, fazendo constantemente figura de tolos desesperados. Neste ponto, “Robin Hood” funciona muito bem e revela-se um verdadeiro clássico de família.
Outro dos pontos fortes da película está na concepção das personagens. Mais uma vez a Disney aposta forte na Natureza e nos animais, optando por transformar os vários personagens em animais que de alguma forma têm algo a ver com a personalidade de cada personagem. Assim sendo, Robin é transformado numa raposa (pela sua matreirice), Little John num urso (pelo seu tamanho), o Rei Richard e o Príncipe John em leões (pelo facto de o leão ser designado o “Rei” da selva), o confidente do Príncipe numa cobra (pelo veneno que deita nos ouvidos do príncipe), etc.
“Robin Hood” é um filme extremamente criativo e afirma-se como uma grande aventura romântica e bem-disposta, onde o companheirismo, a camaradagem e a compaixão assumem valores de destaque. Ainda assim não consegue ter a qualidade de outros clássicos, ficando uns furos abaixo de filmes com histórias originais e que dão total liberdade para os animadores da Disney imaginarem mundos fantásticos e histórias inesquecíveis.

Classificação - 3,5 Estrelas Em 5