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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Crítica - Gladiator (2000)

Realizado por Ridley Scott
Com Russell Crowe, Joaquin Phoenix, Oliver Reed, Richard Harris

Em 2000, Ridley Scott surpreendeu o mundo da sétima arte com “Gladiator”, um épico histórico de grande qualidade que acabou por conquistar o Óscar de Melhor Filme, o principal prémio cinematográfico da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos da América. Com uma acção temporalmente localizada na época áurea do Império Romano, “Gladiator” acompanha a saga de Maximus (Russell Crowe), um sábio e intrépido general romano que depois de vencer várias batalhas que contribuíram para a expansão territorial do Império Romano, pretende abandonar a frente de batalha para regressar a casa. Mas com a súbita e trágica morte do Imperador Marcus Aurelius (Richard Harris) que pretendia promove-lo a Imperador, Maximus é perseguido por Commodus (Joaquin Phoenix), o calculista e imprudente filho do falecido soberano. Depois de escapar à morte, Maximus regressa a casa mas rapidamente descobre que durante a sua ausência, as forças romanas assassinaram a sua família. Desolado pela tragédia, acaba por ser capturado e posteriormente vendido como escravo a um velho e ambicioso gladiador que o leva até Roma para participar nos violentos jogos do Coliseu, fornecendo-lhe a oportunidade perfeita para executar uma tenebrosa vingança contra o verdadeiro assassino da sua mulher e do seu filho, o Imperador Commodus.


Dentro do estilo cinematográfico de “Ben-Hur” ou “Spartacus”, “Gladiator” apresenta-nos uma história recheada de elementos dramáticos e épicos que enaltecem um herói improvável, um homem outrora grandioso que perdeu tudo e todos mas que subitamente regressa para desafiar aquele que o traiu. O argumento relata uma autêntica saga de vingança e perseverança que culmina numa trágica e emotiva conclusão que confere ao valoroso herói uma despedida digna e ao ganancioso vilão uma despedida humilhante. Os diálogos apelam ao epicismo e dramatismo da história, sempre poéticos e aguerridos, aclamam constantemente ideais de justiça e vingança que endurecem a narrativa.
Os diversos elementos históricos que compõem e completam a narrativa entrelaçam-se pacificamente com os elementos fictícios que representam uma grande maioria da história, o melhor exemplo desta situação é a ampla e vasta construção de relações pessoais entre personagens fictícias como Maximus e personagens históricas como Commodus ou Marcus Aurelius. Esta ligação entre elementos históricos e elementos fictícios origina uma narrativa historicamente incorrecta mas substancialmente apelativa e como não estamos perante uma biografia histórica, esta situação não prejudica o resultado final desta obra que desde inicio assume-se como uma produção fictícia. Os imponentes cenários e as magnânimes paisagens do filme surpreendem qualquer espectador. Os efeitos especiais utilizados transmitem ao público a grandiosidade e majestosidade de Roma e do Coliseu, mas também criam uma ilusão de realidade e proximidade com uma época tão distante no tempo mas que foi recriada na perfeição pela equipa técnica do filme.


A direcção de Ridley Scott é absolutamente irrepreensível. A capacidade técnica do cineasta é demonstrada em várias partes do filme, nomeadamente nas sequências de batalha do coliseu onde somos apresentados a magníficos espectáculos de luta, brilhantemente coreografados e captados. A banda sonora da autoria do icónico Hans Zimmer também merece uma pequena menção de apreciação porque transmite profundidade a várias cenas importantes do filme.
O elenco é liderado por Russell Crowe que nos oferece uma performance de qualidade que transmite na perfeição a raiva sentida pela personagem principal. O grande vilão da história é interpretado por Joaquin Phoenix que nos apresenta uma prestação satisfatória e convincente. Destaque também para a última prestação cinematográfica de Oliver Reed (Proximo) que morreu durante a fase final das filmagens desta produção. Durante duas horas e meia somos transportados até à Roma Antiga por Ridley Scott, através deste competente e emocionante filme que merece todos os galardões cinematográficos conquistados. “Gladiator” é uma grande produção que merece toda a nossa atenção.

Classificação – 5 Estrelas Em 5

Crítica - Gladiator (2000)

Realizado por Ridley Scott
Com Russell Crowe, Joaquin Phoenix, Oliver Reed, Richard Harris

Em 2000, Ridley Scott surpreendeu o mundo da sétima arte com “Gladiator”, um épico histórico de grande qualidade que acabou por conquistar o Óscar de Melhor Filme, o principal prémio cinematográfico da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos da América. Com uma acção temporalmente localizada na época áurea do Império Romano, “Gladiator” acompanha a saga de Maximus (Russell Crowe), um sábio e intrépido general romano que depois de vencer várias batalhas que contribuíram para a expansão territorial do Império Romano, pretende abandonar a frente de batalha para regressar a casa. Mas com a súbita e trágica morte do Imperador Marcus Aurelius (Richard Harris) que pretendia promove-lo a Imperador, Maximus é perseguido por Commodus (Joaquin Phoenix), o calculista e imprudente filho do falecido soberano. Depois de escapar à morte, Maximus regressa a casa mas rapidamente descobre que durante a sua ausência, as forças romanas assassinaram a sua família. Desolado pela tragédia, acaba por ser capturado e posteriormente vendido como escravo a um velho e ambicioso gladiador que o leva até Roma para participar nos violentos jogos do Coliseu, fornecendo-lhe a oportunidade perfeita para executar uma tenebrosa vingança contra o verdadeiro assassino da sua mulher e do seu filho, o Imperador Commodus.


Dentro do estilo cinematográfico de “Ben-Hur” ou “Spartacus”, “Gladiator” apresenta-nos uma história recheada de elementos dramáticos e épicos que enaltecem um herói improvável, um homem outrora grandioso que perdeu tudo e todos mas que subitamente regressa para desafiar aquele que o traiu. O argumento relata uma autêntica saga de vingança e perseverança que culmina numa trágica e emotiva conclusão que confere ao valoroso herói uma despedida digna e ao ganancioso vilão uma despedida humilhante. Os diálogos apelam ao epicismo e dramatismo da história, sempre poéticos e aguerridos, aclamam constantemente ideais de justiça e vingança que endurecem a narrativa.
Os diversos elementos históricos que compõem e completam a narrativa entrelaçam-se pacificamente com os elementos fictícios que representam uma grande maioria da história, o melhor exemplo desta situação é a ampla e vasta construção de relações pessoais entre personagens fictícias como Maximus e personagens históricas como Commodus ou Marcus Aurelius. Esta ligação entre elementos históricos e elementos fictícios origina uma narrativa historicamente incorrecta mas substancialmente apelativa e como não estamos perante uma biografia histórica, esta situação não prejudica o resultado final desta obra que desde inicio assume-se como uma produção fictícia. Os imponentes cenários e as magnânimes paisagens do filme surpreendem qualquer espectador. Os efeitos especiais utilizados transmitem ao público a grandiosidade e majestosidade de Roma e do Coliseu, mas também criam uma ilusão de realidade e proximidade com uma época tão distante no tempo mas que foi recriada na perfeição pela equipa técnica do filme.


A direcção de Ridley Scott é absolutamente irrepreensível. A capacidade técnica do cineasta é demonstrada em várias partes do filme, nomeadamente nas sequências de batalha do coliseu onde somos apresentados a magníficos espectáculos de luta, brilhantemente coreografados e captados. A banda sonora da autoria do icónico Hans Zimmer também merece uma pequena menção de apreciação porque transmite profundidade a várias cenas importantes do filme.
O elenco é liderado por Russell Crowe que nos oferece uma performance de qualidade que transmite na perfeição a raiva sentida pela personagem principal. O grande vilão da história é interpretado por Joaquin Phoenix que nos apresenta uma prestação satisfatória e convincente. Destaque também para a última prestação cinematográfica de Oliver Reed (Proximo) que morreu durante a fase final das filmagens desta produção. Durante duas horas e meia somos transportados até à Roma Antiga por Ridley Scott, através deste competente e emocionante filme que merece todos os galardões cinematográficos conquistados. “Gladiator” é uma grande produção que merece toda a nossa atenção.

Classificação – 5 Estrelas Em 5