Capas de DVDs - Capas de Filmes e Capas de CDs

Mostrando postagens com marcador Alien Saga. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Alien Saga. Mostrar todas as postagens

sábado, 12 de abril de 2008

Crítica - Alien 4 - A Ressureição (1997)

Realizado por Jean Pierre Jeunet
Com Sigourney Weaver, Winona Ryder, Ron Perlman

Finalmente temos em 1997, até ver o ultimo filme da saga. Para este filme chamaram o francês Jean Pierre Jeunet, o responsável por filmes como “Delicatessen” ou “ O Fabuloso Destino de Amelie Poulain”. A história passa-se 200 anos após os acontecimentos de Alien 3. Ripley foi clonada, e consigo,a rainha. As duas espécies agora encontram um ponto de ligação. No processo de clonagem houve uma natural simbiose entre os dois “corpos”, uma transferência de código genético. A humanidade para rainha e o sentido predatório para a Ripley, para além de uma maior agilidade, força e o seu sangue tornou-se tão acido como o dos aliens.
Feita a sinopse, passamos à critica. Ao quarto filme, o sentido lógico existente nos três primeiros filmes, desaparece por completo. O filme vive num manancial de referências aos dois primeiros filmes. Temos a acção do segundo combinado com pequenas referencias ao primeiro como por exemplo Ripley é a 8ª tentativa de clonagem, depois de 7 experiências falhadas, o computador principal faz referencia à Mother do primeiro filme, mais uma vez existe um andróide e por aí adiante. Esta é a principal critica do filme, pois ao viver constantemente para o objecto que o influenciou não se está a criar uma experiência inovadora, nem arrebatadora para o publico, apenas passa a ser mais um filme “Alien” e é dessa indiferença que vive o filme. Tudo passa a velocidade estonteante, não há lugar para subtilezas, as personagens são apenas petisco para uma raça alienígena que ressuscitou apenas para morrer de novo. Tratando-se da saga que é, fica-se sempre com as expectativas altas à procura de recuperar a magia dos primeiros, mas tirando alguns aspectos que dão por momentos densidade à clone da Ripley e o prodígio técnico dos aliens a nadar mariposa, fica-se com um filme derivativo onde durante hora e meia, a sombra do original paira sobre este, e pensa-se que houve uma regressão, senão veja-se a caricatura do alien de segunda geração (gerado pelo ventre da rainha), que mais parece um cachorro do que um alien. Uma terrível conclusão para uma das sagas cinematográficas mais amadas dos últimos 20 anos!

Classificação - 2 Estrelas Em 5

Crítica - Alien (1979)

Realizado por Ridley Scott
Com Sigourney Weaver, Tom Skerritt, John Hurt, Veronica Cartwright, Harry Dean Stanton

Todos nós conhecemos este clássico que celebrizou Sigourney Weaver e Ridley Scott. O filme de 1979 é uma referência do género e, pelo culto criado e impacto cultural, deu origem a mais três sequelas, mais ou menos bem sucedidas, e a dois spin-off’s muito medíocres. Este filme é o mais bem sucedido no controlo de espaços e na tentativa de criar tensão e terror com o público se o querermos mencionar. Quem não ficou incomodado quando viu pela primeira vez a cena do nascimento do pequeno alien?
Numa época onde o gore e a violência gráfica impera, convém lembrar que o verdadeiro terror não está naquilo que vemos mas sim na nossa imaginação. E este filme gere isso de forma magistral, a claustrofobia do espaço, a criação de tensão da forma mais simples e eficaz possível. Um prodígio a nível técnico na altura, que ainda hoje consegue tirar elogios quase trinta anos após da sua estreia nos cinemas. Isto deve-se ao contributo que toda equipa técnica deu ao filme e sobretudo a H.R Giger pelas suas ideias e elegância que incutiu no Alien e nos seus desenhos.
Convém salientar o Director’s Cut de Ridley Scott que introduz uma cena onde Ripley vê o Captain Dallas num casulo, que apesar de agora não ser nenhum elemento surpresa, na altura poderia condicionar de certa forma o efeito novidade da sequela seguinte. Esta é talvez a diferença mais notória para o filme original. Esta cena tem algumas contestações dos fãs que afirmam que o mistério do filme se perde com esta revelação. Independentemente de tudo este filme que marcou uma época e continuará a influenciar cinéfilos para as gerações seguintes. Um filme obrigatório para qualquer cinéfilo.

Classificação - 4,5 Estrelas Em 5

Crítica - Alien 3 - A Desforra (1992)

Realizado por David Fincher
Com Sigourney Weaver, Charles S. Dutton, Charles Dance

A saga Alien foi sempre uma rampa de lançamento para grandes cineastas: Ridley Scott, James Cameron até Jean Pierre Jeunet no filme seguinte da Saga em 1997, numa fase pré-Amelie Poulain. David Fincher é um grande cineasta e sempre demonstrou o seu talento desde o inicio nos vídeoclips que realizou para Madonna ou George Michael. Em 1992 foi a sua vez de se estrear como realizador, na saga da Tenente Ripley. Foi uma tarefa ingrata devido às expectativas levantadas pelas outras duas experiências, aos consecutivos maus argumentos e às pressões da produtora que não lhe conferiram a liberdade criativa desejada. Fica-se sempre a pensar qual seria o resultado desta sequela se a expectativa e a pressão não fosse tão grande. Ao matar as personagens de Newt e Hicks quebrou-se a ligação com o filme anterior, ligação essa que poderia levar a possibilidades de argumentos bem mais interessantes e poderia originar situações de tensão bem mais eficientes. Imaginemos por exemplo se Newt tivesse contaminada com um alien, qual seria o impacto e o dilema no interior de Ripley? Só para dar um exemplo. Desvios à parte, nota-se um pouco de leviandade com as personagens, que neste filme são estereotipadas, os diálogos são algo básicos com direito a algum overacting de Charles S. Dutton.
O filme Fincher tem algumas virtudes, nota-se algum virtuosismo nos movimentos com a câmara, o claustrofobismo criado por fincher, a gestão dos espaços, mas isso não é suficiente e à primeira projecção desilude Como podem reparar tenho um carinho especial por esta saga, por mais desiludido que esteja com o filme não se pode afirmar que o filme seja mau, nem se pode retirar-lhe o mérito, por todas as suas adversidades. O DVD do filme traz duas versões: A de cinema e uma de produto de 145 min, (penso que com o aval de David Fincher, mas não é um director’s cut), onde são introduzidas novas cenas, o animal morto não é um cão mas sim um touro entre outras nuances. Se o filme ganha com esta nova versão? Acrescenta-lhe alguns pontos… excepto o final que prefiro o origina mas isso não chega para mudar a opinião de que este filme ficou àquem daquilo que poderia ter sido e não o é.

Classificação - 2,5 Estrelas Em 5

Crítica - Aliens (1986)

Realizado por James Cameron
Com Sigourney Weaver, Carrie Henn, Michael Biehn, Paul Reiser

Sete Anos após a estreia do original, chega-nos a sequela, pela mão de James Cameron, que vinha embalado pelo sucesso de Terminator. Prometeu-se algo avassalador e cumpriu-se! Aliens deixa de ser um filme de terror, para passar a ser um filme de acção! A história passa-se 57 anos após o primeiro filme, o planetóide LV-426 está colonizado por famílias inteiras e é destacada uma unidade militar para averiguar que se passa, a partir do momento em que se perde contacto com os mesmos. Conhecem-se duas versões dos filmes, uma com mais 17 minutos, destaca-se primeiro a sequência inicial no LV-426, onde se introduz a personagem de Newt, que na versão original aparece caída do céu, como a único colono sobrevivente. E outra sequência, onde é revelado que Ripley tinha uma filha, e que no intervalo de tempo que esta teve “ausente”, faleceu. Esta ausência e a perda da filha vão ser preenchidas por Newt. Esta ligação parecia algo forçada na versão original, e no Director’s Cut ganha contornos mais reais e palpáveis.
O filme de James Cameron foca-se no poder feminino e no sentimento maternal. No ultrapassar de qualquer barreira para defender o que considera-se ser nosso. Essa é a motivação de ambas as raças quer humanos, quer Aliens. James Cameron filma de forma muito conservadora, desde a rigidez ao dispensável código militar à forçosa presença de uma unidade familiar, subtilmente imposta no final entre Coronel Hicks, Ripley e Newt, e o corporativismo presente na personagem de Paul Reiser algo caricato a meio do filme. Na minha opinião, este filme ganha com a acção, mas perde um pouco a mística do original, e enquanto que o original continua fresco e actual, este na minha opinião não, tem vindo a notar-se cada vez mais datado, mas não deixa de ser um filme dos melhores filmes de acção de ficção cientifica dos anos 80, e uma das poucas sequelas que consegue competir com o original.

Classificação - 4 Estrelas Em 5

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Crítica - Alien Vs Predador: Requiem (2007)

Realizado por Colin Strause, Greg Strause
Com John Ortiz, Steven Pasquale, Johnny Lewis, Reiko Aylesworth, David Paetkau

"Alien Vs. Predador: Requiem" é mais um filme a prejudicar a já frágil imagem que os filmes de ficção científica têm no panorama internacional, depois de um mau primeiro filme o segundo não poderia ser melhor e realmente não o é, muito pelo contrário, consegue ser ainda pior. Posso afirmar sem dúvida nenhuma e sem o menor peso de consciência que é um desastre total. Não temos a acção electrizante que se esperava, não há diálogos emocionantes, não há uma boa construção da história e até mesmo os efeitos especiais deixam muito a desejar. Por alturas do primeiro filme, o argumento até prometia ser interessante, afinal de contas,juntar duas das personagens mais carismáticas da ficção cientifica num filme, onde estes se tentam destruir mutuamente era no mínimo interessante, nem que fosse para descobrir afinal quem era o melhor. Tenho que admitir que o primeiro filme até foi minimamente original com uma boa qualidade visual e com uma acção suficiente (contudo menos da que se esperava). Mas a verdade é que o filme não teve sucesso perante a crítica mundial e com lógica já que o filme era fraquito. Mesmo assim os produtores são apoiantes da ideia que se à primeira não conseguires tenta até teres sucesso, infelizmente para eles este segundo filme é muito mas muito pior que o primeiro.
A história do filme começa quando uma nave que transporta vários Predadores é atacada por Aliens que massacram praticamente toda a tripulação, levando a nave a cair na Terra. O único sobrevivente da tripulação começa uma viagem de vingança pelo planeta fora com o objectivo final de eliminar o maior número possível de Aliens. No meio desta guerra estão os desesperados humanos da pequena cidade de Gunnison no Colorado. Eles terão de lutar para sobreviver, o problema é que não sabem o que os espera. Entre os assustados habitantes da cidade está Kelly O'Brien, interpretada por Reiko Aylesworth, membro do exército norte-americano. A personagem deveria ocupar a vaga deixada por Sigourney Weaver no papel de Ripley no filme que revolucionou o género de ficção científica, "Alien - O Oitavo Passageiro" de Ridley Scott. Obviamente, Reiko não chega nem aos pés da heroína, não por culpa de sua actuação mas por culpa do argumento fraquíssimo e da realização insegura e confusa dos novatos Greg e Colin Strause.
Os efeitos especiais são fracos e até os mais distraídos conseguem perceber os erros e as deficiências, como um incêndio digitalmente mal feito, facto que é difícil de entender, afinal os Irmãos Strause são conhecidos pelos seus excelentes trabalhos em efeitos visuais em obras como "Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado" ou "X-Men: O Confronto Final", entre outros grandes filmes de Hollywood. A qualidade técnica apresentada neste filme, torna bastante claro que os Irmãos Strause ainda não estão devidamente preparados para trabalhar como realizadores, deixando claro que é melhor voltarem para as suas antigas profissões. Os fãs das duas personagens bem podem culpar os produtores, guionistas, realizadores e outros membros do staff do filme por terem desonrado o nome de Allien e Predador. Se o primeiro filme tinha alguma qualidade e era fiel as histórias originais, esta sequela é sem duvida uma desilusão completa para os fãs das sagas. As tristes noticias continuam já que a 20th Century Fox anunciou um terceiro filme para a saga Allien Vs Predador. Com os maus resultados obtidos pelo 1º e 2º filme e pelas más criticas que receberam, é caso para citar Felipe Scolari “ E o Burro sou eu?”.

Classificação - 1 Estrela Em 5