domingo, 4 de janeiro de 2009

Crítica - Erin Brockovich (2000)


Realizado por: Steven Soderbergh
Com: Julia Roberts, David Brisbin, Dawn Didawick

Ultimamente temos tido a oportunidade, de assistir a bons filmes na televisão. As tickets4three têm estado atentas, a estes momentos de raridade televisiva e queremos dizer que estamos muito satisfeitas. Finalmente, bons filmes na televisão! Na sexta-feira até passou na RTP1 Erin Brockovich!
Vamos falar um pouco deste filme de Steven Soderbergh, que conta uma história verídica. A história de uma mulher com três filhos para sustentar e desempregada mas determinada a mudar a sua sorte. Depois de várias relações falhadas e de deixar de acreditar no amor, Erin encontra um homem maravilhoso que a vai ajudar a cuidar dos filhos. Mas esta não é uma história de amor entre duas pessoas. Pelo contrário Erin Brockovich é um filme que fala de uma mulher que se entrega totalmente ao trabalho e que se esquece da sua própria vida; que não tem tempo para os filhos e não consegue estar presente quando a filha diz pela primeira vez, uma palavra, "Bola". Erin arranjou trabalho, num escritório de advogados e torna-se na peça chave para resolver o caso maior e o mais caro de indemnizações da história americana. Um caso em que se pretendia indemnizações para mais de 650 pessoas, todas com problemas de saúde gravíssimos, por terem consumido água com elementos químicos altamente prejudiciais. Erin descobre provas para a acusação e entrega-se completamente a este caso.
Durante 18 meses vai tentar mobilizar todas aquelas pessoas para pedirem uma indemnização e convencê-las de que têm esse direito e de que é possível vencer. É com ela que as pessoas gostam de falar, é nela que as pessoas confiam. Ela passa a saber de cor, mais de 600 números de telefone e consegue descrever os problemas de saúde de cada lesado. Erin é uma mulher sem qualquer curso, emotiva e muito espontânea. À primeira vista, parece rude e pela maneira de vestir parece uma mulher até vulgarzita mas acaba por ser impossível para nós, mulheres, não gostarmos dela. Apesar daquelas roupas provocantes e daquele corpo invejável (lol) Erin é natural. É emotiva e diz palavrões por tudo e por nada, mas percebemos que isso é precisamente por ser transparente, dizer sempre o que pensa. É uma mulher rara e com personalidade!
Julia Roberts ganhou o Óscar em 2001 pela interpretação neste filme. De facto, na nossa opinião, mais do que merecido. Está excelente, como nunca a vimos. Não é Julia é Erin quem vemos, ela é real! Mas também, ouvimos dizer que pediu 20 milhões de trocos para este papel, por isso Julia não fizeste mais do que a tua obrigação. Um filme fantástico, palmas para a escolha de sexta-feira da RTP1!
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Classificação - 4 Estrelas Em 5
Escrito e Enviado Por Tickets 4 Three

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