Realizado por Jean-Marc Vallée
Com Emily Blunt, Rupert Friend, Paul Bettany
Um drama britânico de grande intensidade romântica que assume características biográficas ao inspirar-se nos anos de juventude da Rainha Vitória, uma das rainhas mais importantes das antigas monarquias europeias. Em 1837, Vitória (Emily Blunt), com 18 anos de idade, ascende ao título de Rainha da Grã-Bretanha, iniciando aquele que seria o reinado mais longo da história do país, terminado apenas em 1901, ano da sua morte. O filme foca o seu percurso desde a infância, como única herdeira e última descendente da família real, até à sua extraordinária personalidade enquanto mulher e soberana. Em 1840, casa com o príncipe Alberto (Rupert Friend), o seu importante conselheiro político e o seu mítico amor fica registado para sempre. A trágica morte de Alberto em 1861 acabaria por ditar o final da sanidade emocional de Vitória, levando a rainha a uma depressão emocional e a um semi-isolamento para o resto da vida.
Os dramas biográficos de origem inglesa apostam constantemente num estilo melodramático que enaltece as características emocionais das figuras em relevo, “The Young Victoria” não difere de obras semelhantes e também apresenta um estilo bastante conservador e historicamente correcto que contrasta com os comportamentos privados e aventuras românticas da figura histórica em destaque, aventuras essas que neste caso concreto, culminam em momentos românticos bastante sérios que levam ao casamento e estado de graça da personagem principal, no entanto, os momentos de grande felicidade e romance chegam tragicamente ao fim, dando lugar aos momentos mais melodramáticos e frustrantes da obra. Este retrato dramático e pessoal da rainha centra-se principalmente no inicio e posterior desenvolvimento da sua fervorosa relação amorosa/matrimonial e nos conturbados tempos que acompanharam o seu trágico final, mas também desenvolve com algum pormenor a sua adolescência “apressada” e os complicados problemas políticos e sociais do Reino Unido, focando-se essencialmente nos problemas e confrontos entre membros das famílias nobres e nas várias tentativas de assassinato da rainha.
O argumento desenvolve uma história bastante simples com diálogos fluidos e básicos que mostram o lado mais humano da poderosa monarca. A parte final do reinado da rainha não foi abordado mas também não faz grande falta porque os principais momentos de interesse foram correctamente captados por Jean-Marc Vallée, um cineasta que fez um óptimo trabalho atrás das câmaras. O elenco é liderado por Emily Blunt, uma promissora actriz britânica que assume com categoria e carisma o complexo papel principal desta história. O seu companheiro romântico, Rupert Friend, também convence e auxilia na perfeição a actriz principal. Concluindo, “The Young Victoria” é um drama biográfico relativamente interessante que nos oferece um olhar historicamente correcto sobre a Rainha Vitória, uma das monarcas mais influentes e importantes do século XIX.
Com Emily Blunt, Rupert Friend, Paul Bettany
Um drama britânico de grande intensidade romântica que assume características biográficas ao inspirar-se nos anos de juventude da Rainha Vitória, uma das rainhas mais importantes das antigas monarquias europeias. Em 1837, Vitória (Emily Blunt), com 18 anos de idade, ascende ao título de Rainha da Grã-Bretanha, iniciando aquele que seria o reinado mais longo da história do país, terminado apenas em 1901, ano da sua morte. O filme foca o seu percurso desde a infância, como única herdeira e última descendente da família real, até à sua extraordinária personalidade enquanto mulher e soberana. Em 1840, casa com o príncipe Alberto (Rupert Friend), o seu importante conselheiro político e o seu mítico amor fica registado para sempre. A trágica morte de Alberto em 1861 acabaria por ditar o final da sanidade emocional de Vitória, levando a rainha a uma depressão emocional e a um semi-isolamento para o resto da vida.
Os dramas biográficos de origem inglesa apostam constantemente num estilo melodramático que enaltece as características emocionais das figuras em relevo, “The Young Victoria” não difere de obras semelhantes e também apresenta um estilo bastante conservador e historicamente correcto que contrasta com os comportamentos privados e aventuras românticas da figura histórica em destaque, aventuras essas que neste caso concreto, culminam em momentos românticos bastante sérios que levam ao casamento e estado de graça da personagem principal, no entanto, os momentos de grande felicidade e romance chegam tragicamente ao fim, dando lugar aos momentos mais melodramáticos e frustrantes da obra. Este retrato dramático e pessoal da rainha centra-se principalmente no inicio e posterior desenvolvimento da sua fervorosa relação amorosa/matrimonial e nos conturbados tempos que acompanharam o seu trágico final, mas também desenvolve com algum pormenor a sua adolescência “apressada” e os complicados problemas políticos e sociais do Reino Unido, focando-se essencialmente nos problemas e confrontos entre membros das famílias nobres e nas várias tentativas de assassinato da rainha.
O argumento desenvolve uma história bastante simples com diálogos fluidos e básicos que mostram o lado mais humano da poderosa monarca. A parte final do reinado da rainha não foi abordado mas também não faz grande falta porque os principais momentos de interesse foram correctamente captados por Jean-Marc Vallée, um cineasta que fez um óptimo trabalho atrás das câmaras. O elenco é liderado por Emily Blunt, uma promissora actriz britânica que assume com categoria e carisma o complexo papel principal desta história. O seu companheiro romântico, Rupert Friend, também convence e auxilia na perfeição a actriz principal. Concluindo, “The Young Victoria” é um drama biográfico relativamente interessante que nos oferece um olhar historicamente correcto sobre a Rainha Vitória, uma das monarcas mais influentes e importantes do século XIX.
Classificação – 3,5 Estrelas Em 5