Com Emile Hirsch, Olivia Thirlby, Max Minghella
Os filmes sobre invasões extraterrestres não costumam ser muito criativos, porque normalmente abordam os mesmos temas da mesma forma e sem lhes acrescentar nenhuma reviravolta ou novidade, no entanto, somos ocasionalmente confrontados com um filme de excelência que não segue essa cansativa estrutura e que aborda esta temática sci-fi com alguma criatividade e intensidade. Infelizmente, The Darkest Hour” não é um desses filmes, muito pelo contrário, é um autêntico desfile de clichés e banalidades que deve ser encarado como uma afronta aos blockbusters de ficção-científica. A história deste “The Darkest Hour” desenrola-se em Moscovo (Rússia), onde dois jovens cidadãos norte-americanos são surpreendidos por um violento e devastador ataque extraterrestre que destrói a cidade. Os dois norte-americanos aliam-se entretanto a três russos para tentaram sobreviver às sucessivas investidas militares das maléficas criaturas alienígenas que destruíram meio mundo e transformaram Moscovo numa cidade deserta.
A extrema mediocridade de “The Darkest Hour” resulta da conjugação de uma série de fracos e sofríveis elementos que vão desde a sua leviana e desinteressante narrativa, até às suas terríveis cenas de acção que em nenhum momento nos conseguem cativar ou entusiasmar, muito por culpa dos seus péssimos efeitos visuais e da sua ridícula construção/ estruturação. O talentoso e conceituado Emile Hirsch também não nos maravilha com este seu novo trabalho, mas a sua fraca performance é muito mais satisfatória que a dos restantes actores que formam o desenxabido elenco desta igualmente desenxabida obra. Em suma, Chris Gorak montou um desinteressantíssimo filme de ficção-científica que, ao longo dos seus penosos noventa minutos de duração, oferece-nos uma história cheia de clichés e um desastroso e barulhento festival de destruição e devastação que faz “Transformers: Revenge of the Fallen” (2009) parecer um excelente filme.
Classificação – 1 Estrela Em 5