Realizado por Conrad Vernon, Rob Letterman
Com Reese Witherspoon, Hugh Laurie, Will Arnett, Seth Rogen
Parece-me óbvio que a Dreamworks é o único estúdio cinematográfico que ainda consegue criar obras animadas que conseguem competir nas bilheteiras com os filmes da poderosa aliança Pixar/Disney. Após ter comprado a Pixar em 2006, a Walt Disney reforçou o seu estatuto de maior potência comercial na área da animação mas esta prestigiada posição tem sido constantemente ameaçada pela Dreamworks que através de alguns produtos bastante imaginativos como “Shrek” ou ”Madagascar” tem conseguido superar comercialmente algumas obras da Pixar/Disney. Na tentativa de superar e surpreender novamente a sua grande rival, a Dreamworks decidiu adiantar-se à concorrência e lançar este “Monsters Vs Aliens” antes do Verão, uma época bastante pródiga para este tipo de filmes.
Como o título indica, a história desta obra foca-se num divertido confronto entre Monstros e Alienígenas que irá decidir o futuro da Terra e da Humanidade. O nosso planeta será defendido pelos temíveis Monstros que no fundo são criaturas bastante amáveis que trabalham para o governo dos EUA. A mais recente aquisição desta facção monstruosa é a jovem Susan Murphy que após ter sido abalroada por um meteorito durante o seu casamento, transforma-se numa gigante humanóide que posteriormente é apelidada de Ginórmica. Após este trágico incidente, Susan é levada pelo exército norte-americano até um complexo governamental altamente secreto onde se reúne com criaturas igualmente monstruosas como o brilhante Dr. Barata, o mutante aquático Elo Perdido, o gelatinoso e indestrutível B.O.B e a larva gigante Insectosaurus. No entanto, o seu tempo de encarceramento é interrompido quando um misterioso robot alienígena chega à Terra e começa a aterrorizar a população. Esse robot foi enviado por uma raça de extraterrestres que pretende conquistar o planeta através da sua inteligência e tecnologia superior, no entanto, estes seres alienígenas que ultrapassaram facilmente a raça humana, terão que lidar com os poderosos Monstros que irão defender com orgulho e dedicação a raça humana que sempre os temeu pelo seu aspecto.
Como principal característica, esta produção animada exibe uma interessante fusão entre as tecnologias CGI e 3D que lhe confere um visual bastante atractivo e inovador que irá certamente entreter e surpreender os espectadores mais jovens. Infelizmente, o argumento não acompanha essa tendência inovadora porque nos apresenta uma história bastante simples que aposta na mesma formula humorística de obras anteriores. Através de personagens subjectivamente vazias mas objectivamente afáveis e divertidas que vão contando algumas piadas extremamente simples, a história deste filme aliada ao seu colorido visual, mostra-se capaz de agradar ao seu público-alvo, ou seja, aos espectadores mais jovens. No entanto, assume-se como um filme demasiado infantil e aborrecido para os espectadores mais velhos que, em última análise, procuram uma obra que essencialmente aposte numa narrativa séria e num humor maduro.
Com Reese Witherspoon, Hugh Laurie, Will Arnett, Seth Rogen
Parece-me óbvio que a Dreamworks é o único estúdio cinematográfico que ainda consegue criar obras animadas que conseguem competir nas bilheteiras com os filmes da poderosa aliança Pixar/Disney. Após ter comprado a Pixar em 2006, a Walt Disney reforçou o seu estatuto de maior potência comercial na área da animação mas esta prestigiada posição tem sido constantemente ameaçada pela Dreamworks que através de alguns produtos bastante imaginativos como “Shrek” ou ”Madagascar” tem conseguido superar comercialmente algumas obras da Pixar/Disney. Na tentativa de superar e surpreender novamente a sua grande rival, a Dreamworks decidiu adiantar-se à concorrência e lançar este “Monsters Vs Aliens” antes do Verão, uma época bastante pródiga para este tipo de filmes.
Como o título indica, a história desta obra foca-se num divertido confronto entre Monstros e Alienígenas que irá decidir o futuro da Terra e da Humanidade. O nosso planeta será defendido pelos temíveis Monstros que no fundo são criaturas bastante amáveis que trabalham para o governo dos EUA. A mais recente aquisição desta facção monstruosa é a jovem Susan Murphy que após ter sido abalroada por um meteorito durante o seu casamento, transforma-se numa gigante humanóide que posteriormente é apelidada de Ginórmica. Após este trágico incidente, Susan é levada pelo exército norte-americano até um complexo governamental altamente secreto onde se reúne com criaturas igualmente monstruosas como o brilhante Dr. Barata, o mutante aquático Elo Perdido, o gelatinoso e indestrutível B.O.B e a larva gigante Insectosaurus. No entanto, o seu tempo de encarceramento é interrompido quando um misterioso robot alienígena chega à Terra e começa a aterrorizar a população. Esse robot foi enviado por uma raça de extraterrestres que pretende conquistar o planeta através da sua inteligência e tecnologia superior, no entanto, estes seres alienígenas que ultrapassaram facilmente a raça humana, terão que lidar com os poderosos Monstros que irão defender com orgulho e dedicação a raça humana que sempre os temeu pelo seu aspecto.
Como principal característica, esta produção animada exibe uma interessante fusão entre as tecnologias CGI e 3D que lhe confere um visual bastante atractivo e inovador que irá certamente entreter e surpreender os espectadores mais jovens. Infelizmente, o argumento não acompanha essa tendência inovadora porque nos apresenta uma história bastante simples que aposta na mesma formula humorística de obras anteriores. Através de personagens subjectivamente vazias mas objectivamente afáveis e divertidas que vão contando algumas piadas extremamente simples, a história deste filme aliada ao seu colorido visual, mostra-se capaz de agradar ao seu público-alvo, ou seja, aos espectadores mais jovens. No entanto, assume-se como um filme demasiado infantil e aborrecido para os espectadores mais velhos que, em última análise, procuram uma obra que essencialmente aposte numa narrativa séria e num humor maduro.
O elenco vocal deste filme é maioritariamente composto por experientes actores que têm obtido um sucesso considerável em Hollywood. A generalidade desses actores portou-se à altura do desafio, nomeadamente Reese Witherspoon e Seth Rogen que presentearam o público com uma performance vocal bastante afável e divertida, no entanto, houve um actor que superou todas as expectativas e excedeu todas as previsões, falo claro está do comediante Stephen Colbert que apesar de ter tido uma prestação algo escassa, acabou por desempenhar um papel fulcral nesta obra ao emprestar a sua personalidade irónica ao Presidente dos EUA, uma das personagens mais engraçadas do filme. A tecnologia 3D veio conferir a este simples filme de animação uma vertente inovadora e praticamente única, no entanto, se excluirmos esta alteração tecnológica ficamos com uma simples obra infantil/juvenil praticamente igual a tantas outras que estrearam num passado recente. Como “Wall-E” provou no ano passado, o cinema de animação pode ser apreciado por todas as idade mas é preciso que os criadores deste género saibam apelar às diferentes exigências qualitativas da idade.
Classificação - 3 Estrelas Em 5