Capas de DVDs - Capas de Filmes e Capas de CDs

Mostrando postagens com marcador Filme da Década. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Filme da Década. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Filme da Década de 90

Álvaro Martins - Underground (1995)
Embora me tenha sido difícil preterir este “Underground” de Emir Kusturica ao “The Thin Red Line” de Terrence Malick, tenho de admitir que Underground me satisfaz muito mais como obra cinematográfica. O estilo inigualável de Kusturica traz-nos uma comédia negra e satírica da ocupação nazi na antiga Jugoslávia.



Ana Campos – The Silence of the Lambs (1991)
Quanto mais próximo temporalmente é o período em questão mais complicada se torna a eleição de um único filme. Escolhi The Silence of the Lambs pelas interpretações inesquecíveis de Jodie Foster e, sobretudo, de Anthony Hopkins que sustentam magistralmente um argumento que mantém o espectador preso à cadeira até ao último momento. Baseado na obra de Thomas Harris, este foi o primeiro filme de terror a receber o Óscar de Melhor Filme da Academia.


Bruno Pereira – The Matrix (1999)
O primeiro filme da trilogia Matrix apareceu em 1999 e foi revolucionário em efeitos especiais, conseguiu ser algo nunca visto. A história também ajudou (perdendo-se depois nos dois filmes seguintes) e fomos levados para um mundo completamente diferente.




Bruno César Rodrigues – Eyes Wide Shut (1999)
Poderia falar de inúmeros filmes, pois os anos 90 voltaram a oferecer um imenso rol de grandes filmes como "Danças Com os Lobos", "Silêncio dos Inocentes", "Lista de Schindler", "Filadelfia", "Forrest Gump", "Braveheart", "O Jogo", "American Psycho", entre outros, mas Stanley Kubrick em 1999, realiza e produz "Eyes Wide Shut- Olhos Bem Fechados" a sua ultima obra brilhante e inesquecível antes de falecer. Um filme com muitos significados, uma viagem de obsessão sexual numa atmosfera quase irreal. Com Tom Cruise e Nicole Kidman, num marco inesquecível nas suas carreiras. Cenas elegantes, ritmos controlados, riqueza de cores, imagens surpreendentes, num dos melhores filmes de Kubrick, um dos melhores realizadores de todos os tempos.

JT – The Silence of the Lambs (1991)
“Silence Of The Lambs” é sem dúvida o thriller da década de noventa. Uma intrigante e magistral obra de suspense psicológico com toques de terror que foi muitíssimo bem recebida pela opinião publica mundial e que apresentou á sociedade um dos vilões mais enigmáticos de sempre, Hannibal Lecter, interpretado brilhantemente por Anthony Hopkins. Uma excelente história com múltiplas ramificações onde são visíveis os demónios pessoais dos vilões e dos heróis, conta com uma forte envolvente psicológica e intelectual que prende o espectador do princípio ao fim. A sua excelência é também pautada por duas brilhantes interpretações de Anthony Hopkins e Jodie Foster e um magnífico trabalho de realização por parte de Jonathan Demme.

Liliana Pereira – The Silence of the Lambs (1991)
Brilhante e inquietante, é assim que classifico esta obra-prima do cinema moderno, uma obra de Terror/Suspense que não deixa ninguém indiferente. Uma soberba performance de Anthony Hopkins que interpretou de uma forma exemplar o psicopata Hannibal Lecter, também Jodie Foster deslumbrou no complexo papel de Clarice Starling. Um filme que mereceu plenamente a conquista dos cinco grandes Óscares da Academia (Melhor Filme, Melhor Realizado, Melhor Actor Principal, Melhor Actriz Principal, Melhor Argumento Adaptado).

Rui Madureira – Schindler's List (1994)
A segunda guerra mundial e as atrocidades nela cometidas (sobretudo pelas forças alemãs) já foram muitas vezes retratadas no cinema. Muitas visões desta guerra fria, cruel e bárbara já nos foram oferecidas em diversos filmes (uns melhores do que outros). Porém, nunca esta guerra havia sido retratada de forma tão absurda e dramática como em "Schindler's List". Para mim este filme é a grande obra-prima de Steven Spielberg e uma das obras mais marcantes das últimas décadas. O sofrimento de um povo, a crueldade absurda de outro, e a própria condição humana são aqui retratadas de uma forma sóbria, séria e inesquecível. As cores da película (preto e branco) são uma metáfora para o sentimento de luto, num filme que nos obriga a reflectir acerca da natureza humana e dos horrores de que o Homem é capaz. "Schindler's List" é mais que um filme; é também uma homenagem ao povo judaico e um testamento à bondade de um homem que foi capaz de sair da escuridão e de estender a mão a seres iguais a ele. Sem dúvida alguma, um dos melhores filmes de todos os tempos!

Filme da Década de 90

Álvaro Martins - Underground (1995)
Embora me tenha sido difícil preterir este “Underground” de Emir Kusturica ao “The Thin Red Line” de Terrence Malick, tenho de admitir que Underground me satisfaz muito mais como obra cinematográfica. O estilo inigualável de Kusturica traz-nos uma comédia negra e satírica da ocupação nazi na antiga Jugoslávia.



Ana Campos – The Silence of the Lambs (1991)
Quanto mais próximo temporalmente é o período em questão mais complicada se torna a eleição de um único filme. Escolhi The Silence of the Lambs pelas interpretações inesquecíveis de Jodie Foster e, sobretudo, de Anthony Hopkins que sustentam magistralmente um argumento que mantém o espectador preso à cadeira até ao último momento. Baseado na obra de Thomas Harris, este foi o primeiro filme de terror a receber o Óscar de Melhor Filme da Academia.


Bruno Pereira – The Matrix (1999)
O primeiro filme da trilogia Matrix apareceu em 1999 e foi revolucionário em efeitos especiais, conseguiu ser algo nunca visto. A história também ajudou (perdendo-se depois nos dois filmes seguintes) e fomos levados para um mundo completamente diferente.




Bruno César Rodrigues – Eyes Wide Shut (1999)
Poderia falar de inúmeros filmes, pois os anos 90 voltaram a oferecer um imenso rol de grandes filmes como "Danças Com os Lobos", "Silêncio dos Inocentes", "Lista de Schindler", "Filadelfia", "Forrest Gump", "Braveheart", "O Jogo", "American Psycho", entre outros, mas Stanley Kubrick em 1999, realiza e produz "Eyes Wide Shut- Olhos Bem Fechados" a sua ultima obra brilhante e inesquecível antes de falecer. Um filme com muitos significados, uma viagem de obsessão sexual numa atmosfera quase irreal. Com Tom Cruise e Nicole Kidman, num marco inesquecível nas suas carreiras. Cenas elegantes, ritmos controlados, riqueza de cores, imagens surpreendentes, num dos melhores filmes de Kubrick, um dos melhores realizadores de todos os tempos.

JT – The Silence of the Lambs (1991)
“Silence Of The Lambs” é sem dúvida o thriller da década de noventa. Uma intrigante e magistral obra de suspense psicológico com toques de terror que foi muitíssimo bem recebida pela opinião publica mundial e que apresentou á sociedade um dos vilões mais enigmáticos de sempre, Hannibal Lecter, interpretado brilhantemente por Anthony Hopkins. Uma excelente história com múltiplas ramificações onde são visíveis os demónios pessoais dos vilões e dos heróis, conta com uma forte envolvente psicológica e intelectual que prende o espectador do princípio ao fim. A sua excelência é também pautada por duas brilhantes interpretações de Anthony Hopkins e Jodie Foster e um magnífico trabalho de realização por parte de Jonathan Demme.

Liliana Pereira – The Silence of the Lambs (1991)
Brilhante e inquietante, é assim que classifico esta obra-prima do cinema moderno, uma obra de Terror/Suspense que não deixa ninguém indiferente. Uma soberba performance de Anthony Hopkins que interpretou de uma forma exemplar o psicopata Hannibal Lecter, também Jodie Foster deslumbrou no complexo papel de Clarice Starling. Um filme que mereceu plenamente a conquista dos cinco grandes Óscares da Academia (Melhor Filme, Melhor Realizado, Melhor Actor Principal, Melhor Actriz Principal, Melhor Argumento Adaptado).

Rui Madureira – Schindler's List (1994)
A segunda guerra mundial e as atrocidades nela cometidas (sobretudo pelas forças alemãs) já foram muitas vezes retratadas no cinema. Muitas visões desta guerra fria, cruel e bárbara já nos foram oferecidas em diversos filmes (uns melhores do que outros). Porém, nunca esta guerra havia sido retratada de forma tão absurda e dramática como em "Schindler's List". Para mim este filme é a grande obra-prima de Steven Spielberg e uma das obras mais marcantes das últimas décadas. O sofrimento de um povo, a crueldade absurda de outro, e a própria condição humana são aqui retratadas de uma forma sóbria, séria e inesquecível. As cores da película (preto e branco) são uma metáfora para o sentimento de luto, num filme que nos obriga a reflectir acerca da natureza humana e dos horrores de que o Homem é capaz. "Schindler's List" é mais que um filme; é também uma homenagem ao povo judaico e um testamento à bondade de um homem que foi capaz de sair da escuridão e de estender a mão a seres iguais a ele. Sem dúvida alguma, um dos melhores filmes de todos os tempos!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Filme da Década de 80

Álvaro Martins - Once Upon A Time In America (1984)
Este filme conta-nos a história de dois amigos de descendência judaica que aos poucos vão ganhando mais e mais poder no crime organizado de Nova Iorque. Melhor filme de Sergio Leone quanto a mim. Espectaculares as interpretações de Robert de Niro e James Woods e magnífica banda sonora de Ennio Morricone.



Ana Campos – Dead Poets Society (1989)
Fui adolescente nos anos oitenta pelo que se torna quase impossível eleger o filme década tantos foram os filmes que me marcaram nesse período, E.T, The Blue Lagoon, Raiders of the Lost Arc, Platoon entre muitos outors. Destaco Dead Poets Society não tanto pela sua qualidade artística mas sobretudo pelo efeito que teve sobre os jovens desse período, dando-lhes o mote carpe diem para as suas vidas e levando a todo o lado o grito de insurreição dos versos de Walt Whitman, "Oh captain, my capitain".

Ana Pires – E.T - The Extra-Terrestrial (1982)
Esta década é muito ingrata... são os anos da minha infância, os anos do maravilhamento. Houve vários filmes a marcarem-me... escolherei, mas só porque sou obrigada, E.T. - O Extra-Terrestre. O meu primeiro contacto com Steven Spielberg. Uma criança nunca mais é a mesma a partir daí!



Bruno Pereira – Star Wars: Episode V - The Empire Strikes Back (1980)
Star Wars V é o melhor filme da saga, apesar do IV ter surgido como algo de novo foi no filme seguinte que a mistura de todos os ingredientes que são pedidos em um filme do género foi explosiva. Em 1980 surgiu um filme que ninguém poderá esquecer, e uma incrivel revelação sobre Darth Vader. Bem-Vindo ao "Dark Side".



Bruno César Rodrigues – Gandhi (1982)
O melhor filme de 1982 aos olhos da academia, é ao longo dos seus 188 minutos uma das mais exaustivas biografias da história do cinema. Ben Kingsley foi brilhantemente escolhido para o papel central. A grandeza de Gandhi, foi espelhada pelos nove Óscares conquistados (filme, realizador, actor principal, fotografia, direcção artística, guarda-roupa, montagem, maquilhagem e argumento original)


JT – Amadeus (1984)
O filme provou a sua excelência ao conquistar oito Óscares da Academia, incluindo o de Melhor Filme. É uma obra imprescindível para qualquer amante de cinema, “Amadeus” contem um argumento interessantíssimo e bem construído que mistura um retrato biográfico de um dos maiores génios da humanidade com uma profunda lição sobre a natureza humana, este poderoso argumento é abrilhantado por um visual historicamente fiel e por uma banda sonora fenomenal, bem como uma realização de luxo, resultado de um trabalho intenso e profissional de um homem apaixonado pelo cinema, as duas brilhantes interpretações dos dois protagonistas são apenas a cereja em cima do bolo, desta magnífica obra da 7ª arte que ainda hoje é tida como uma referência para dramas históricos.

Liliana Pereira – The Shining (1980)
É sem sobra de dúvidas o meu filme favorito dos anos 80, se em outras décadas tenho dificuldades em eleger só um favorito nesta sinto-me plenamente à-vontade. Primeiro porque acho que a década de 80 não foi muito rica em filmes de Terror, o meu género favorito, foi sim uma década onde se consagrou o filme de acção ou o filme de ficção científica, depois porque “Shining” é uma obra de arte de Stanley Kubrick e sinceramente acho que foi a sua melhor obra, sendo que “Laranja Mecânica” também é uma obra marcante. Uma excelente realização aliada a um argumento de qualidade, adaptado de um livro de uma das maiores mentes do nosso planeta (Stephen King) só poderia originar um clássico. Jack Nicholson esteve enorme no papel do esquizofrénico psicopata Jack.

Rui Madureira – Raiders of the Lost Ark (1981)
E eis que a partir dos anos 80 o cinema de acção e aventura viu a sua identidade modificada para sempre. Com "Raiders of the Lost Ark", a dupla Steven Spielberg e George Lucas deu à luz o maior ícone do cinema de aventuras: Indiana Jones. A partir desse momento o chapéu castanho, o chicote e o casaco de couro passaram a ser os símbolos máximos deste género cinematográfico e Indiana Jones passou a ser uma lenda conhecida em todos os cantos do mundo. "Raiders of the Lost Ark" tem de tudo para agradar aos cinéfilos: personagens carismáticas, uma narrativa cativante, uma realização sempre eficaz e genial de Spielberg, comédia, acção, e acima de tudo um herói com o qual todos simpatizamos e nos identificamos. Um filme que provou que Spielberg não sabe fazer maus filmes, e que cedo assegurou o seu marco na História do Cinema.

Filme da Década de 80

Álvaro Martins - Once Upon A Time In America (1984)
Este filme conta-nos a história de dois amigos de descendência judaica que aos poucos vão ganhando mais e mais poder no crime organizado de Nova Iorque. Melhor filme de Sergio Leone quanto a mim. Espectaculares as interpretações de Robert de Niro e James Woods e magnífica banda sonora de Ennio Morricone.



Ana Campos – Dead Poets Society (1989)
Fui adolescente nos anos oitenta pelo que se torna quase impossível eleger o filme década tantos foram os filmes que me marcaram nesse período, E.T, The Blue Lagoon, Raiders of the Lost Arc, Platoon entre muitos outors. Destaco Dead Poets Society não tanto pela sua qualidade artística mas sobretudo pelo efeito que teve sobre os jovens desse período, dando-lhes o mote carpe diem para as suas vidas e levando a todo o lado o grito de insurreição dos versos de Walt Whitman, "Oh captain, my capitain".

Ana Pires – E.T - The Extra-Terrestrial (1982)
Esta década é muito ingrata... são os anos da minha infância, os anos do maravilhamento. Houve vários filmes a marcarem-me... escolherei, mas só porque sou obrigada, E.T. - O Extra-Terrestre. O meu primeiro contacto com Steven Spielberg. Uma criança nunca mais é a mesma a partir daí!



Bruno Pereira – Star Wars: Episode V - The Empire Strikes Back (1980)
Star Wars V é o melhor filme da saga, apesar do IV ter surgido como algo de novo foi no filme seguinte que a mistura de todos os ingredientes que são pedidos em um filme do género foi explosiva. Em 1980 surgiu um filme que ninguém poderá esquecer, e uma incrivel revelação sobre Darth Vader. Bem-Vindo ao "Dark Side".



Bruno César Rodrigues – Gandhi (1982)
O melhor filme de 1982 aos olhos da academia, é ao longo dos seus 188 minutos uma das mais exaustivas biografias da história do cinema. Ben Kingsley foi brilhantemente escolhido para o papel central. A grandeza de Gandhi, foi espelhada pelos nove Óscares conquistados (filme, realizador, actor principal, fotografia, direcção artística, guarda-roupa, montagem, maquilhagem e argumento original)


JT – Amadeus (1984)
O filme provou a sua excelência ao conquistar oito Óscares da Academia, incluindo o de Melhor Filme. É uma obra imprescindível para qualquer amante de cinema, “Amadeus” contem um argumento interessantíssimo e bem construído que mistura um retrato biográfico de um dos maiores génios da humanidade com uma profunda lição sobre a natureza humana, este poderoso argumento é abrilhantado por um visual historicamente fiel e por uma banda sonora fenomenal, bem como uma realização de luxo, resultado de um trabalho intenso e profissional de um homem apaixonado pelo cinema, as duas brilhantes interpretações dos dois protagonistas são apenas a cereja em cima do bolo, desta magnífica obra da 7ª arte que ainda hoje é tida como uma referência para dramas históricos.

Liliana Pereira – The Shining (1980)
É sem sobra de dúvidas o meu filme favorito dos anos 80, se em outras décadas tenho dificuldades em eleger só um favorito nesta sinto-me plenamente à-vontade. Primeiro porque acho que a década de 80 não foi muito rica em filmes de Terror, o meu género favorito, foi sim uma década onde se consagrou o filme de acção ou o filme de ficção científica, depois porque “Shining” é uma obra de arte de Stanley Kubrick e sinceramente acho que foi a sua melhor obra, sendo que “Laranja Mecânica” também é uma obra marcante. Uma excelente realização aliada a um argumento de qualidade, adaptado de um livro de uma das maiores mentes do nosso planeta (Stephen King) só poderia originar um clássico. Jack Nicholson esteve enorme no papel do esquizofrénico psicopata Jack.

Rui Madureira – Raiders of the Lost Ark (1981)
E eis que a partir dos anos 80 o cinema de acção e aventura viu a sua identidade modificada para sempre. Com "Raiders of the Lost Ark", a dupla Steven Spielberg e George Lucas deu à luz o maior ícone do cinema de aventuras: Indiana Jones. A partir desse momento o chapéu castanho, o chicote e o casaco de couro passaram a ser os símbolos máximos deste género cinematográfico e Indiana Jones passou a ser uma lenda conhecida em todos os cantos do mundo. "Raiders of the Lost Ark" tem de tudo para agradar aos cinéfilos: personagens carismáticas, uma narrativa cativante, uma realização sempre eficaz e genial de Spielberg, comédia, acção, e acima de tudo um herói com o qual todos simpatizamos e nos identificamos. Um filme que provou que Spielberg não sabe fazer maus filmes, e que cedo assegurou o seu marco na História do Cinema.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Filme da Década de 70

Álvaro Martins - One Flew Over The Cuckoo’s Nest (1975)
É difícil escolher um filme nesta década, sobretudo quando existem filmes como "Novecento" de Bernardo Bertolucci e "A Clockwork Orange" de Stanley Kubrick. Mas a minha escolha recai sobre o grandioso One Flew Over The Cuckoo’s Nest de Milos Forman. Magnífica ode à sanidade mental, aos podres da sociedade ainda actual e sobretudo espantosas interpretações de Jack Nicholson e Louise Fletcher.



Ana Campos– The Deer Hunter (1978)
Realizado por Michel Cimino apenas cinco anos depois da retirada americana do Vietnam, The Deer Hunter é a primeira grande expiação dos horrores da guerra de guerrilha aí travada e das suas consequências físicas e psicológicas sobre os sobreviventes. Vencedor do Óscar de Melhor Filme, ganhou mais quatro outras estatuetas. São inesquecíveis as interpretações de Robert De Niro, Christopher Walken, e Meryl Streep. Este filme foi um marco na auto-consciência americana.

Ana Pires – Star Wars (1977)
O grande marco da história do cinema, que revolucionou a 7ª arte não só em termos de tecnologia mas também em termos de visão, da atitude perante o cinema como algo transcendente no tempo e no "espaço", da constatação dessa qualidade "maior do que a vida" que lhe confere a universalidade e a intemporalidade. O filme que abriu as portas à ficção científica e ao fantástico como géneros com igual capacidade e legitimidade em exprimir verdades universais e os mais profundos sentimentos do ser humano.

Bruno Pereira – Clockwork Orange (1971)
Os anos 70 foram uma década recheada de grandes filmes, "Star Wars","O Exorcista","Halloween", mas o destaque para mim vai para "Clockwork Orange", um clássico realizado por Kubrick. Com uma excelente performance de Malcolm McDowell. Incompreendido por muitos, principalmente na década em que foi lançado é sem dúvida um filme marcante.


Bruno César Rodrigues – One Flew Over the Cuckoo's Nest (1975)
A década de 70 originou, na minha opinião, alguns dos melhores filmes de Hollywood de todos os tempos, obras como "Patton", “Clockwork Orange", "The Godfather", “Exorcista", "American Graffiti", "JAWS", "Rocky", "Taxi Driver" ou "Apocalyse Now". Mas vou falar-vos de um filme de 1975, "One Flew Over the Cuckoo's Nest”, nomeado para 9 Óscares da Academia e vencedor de 5 (Melhor Filme, Realizador (Milos Forman), Actor (Jack Nicholson), Actriz (Louise Fletcher) e Argumento Adaptado) que lhe conferiram um lugar quase único na história da sétima arte. É uma obra que lança um olhar sobre a loucura e a psiquiatria e que ultrapassou tudo o que se conhecia, provocando todo o tipo de reacções menos a indiferença.

JT – The Godfather (1972)
Um fascinante filme de Francis Ford Copola que conta com uma brilhante actuação de Marlon Brando que lhe valeu o Óscar de Melhor Actor Principal. “The Godfather” venceu também o Óscar para Melhor Filme e para Melhor Argumento adaptado do livro de Mário Puzo. O filme retrata a história de uma poderosa família da Máfia, liderada por um poderosíssimo e influente homem que controla os negócios mais ilegais da cidade de N.York ao mesmo tempo que lida com os problemas da sua sucessão. Um filme brilhantemente construído que conta com um plano narrativo perfeito, combinando perfeitamente a violência com o drama o que oferece ao público um excelente ritmo entre as cenas de acção e as cenas do drama familiar dos Corleone. Uma obra magnífica e que merece o título de filme dos anos 70.

Liliana Pereira – The Exorcist (1973)
Escolher o melhor filme da década de 70 é uma tarefa ingrata, porque durante este período apareceram grandes filmes que ainda hoje são vistos como grande clássicos do cinema. No entanto a minha escolha recai em “The Exorcist”, um dos maiores filmes de Terror de sempre. Na minha opinião, quem nunca viu o filme não sabe o que é o verdadeiro terror cinematográfico, já que o próprio medo é a personagem principal do filme, este baseia-se num livro que supostamente se baseia em factos reais, o que oferece ainda mais apreensão á história da obra, a verdade é que o filme oferece uma visão bastante correcta e acertada do acto de exorcizar, bastante comum no passado e ainda hoje praticado, se existem demónios ou não cabe a cada um decidir mas o filme cumpre ao fazer-nos acreditar que existem. O elenco tem uma excelente actuação e a banda sonora é incrível.

Ricardo Marques – Taxi Driver (1976)
Taxi Driver é um daqueles filmes decisivos de uma década. Simboliza perfeitamente a paranóia psicológica que marcou um dos períodos mais negros da história americana e, ao mesmo tempo, transpõe para a tela de uma forma engenhosa a solidão que marca a vida urbana. Martin Scorsese no seu melhor. Filme icónico, que já faz parte do imaginário ocidental.


Rui Madureira – The Exorcist (1973)
Como adepto do cinema fantástico, não podia deixar fugir a oportunidade de eleger "The Exorcist" como o filme da década de 70. Ainda hoje, mais de 30 anos passados, este filme é considerado o mais assustador de todos os tempos. No seu ano de estreia todo o mundo ficou aterrorizado; na actualidade ninguém fica indiferente à maior obra de terror alguma vez produzida. Com uma realização de William Friedkin absolutamente genial, um ambiente arrepiante, uma narrativa profunda, fresca e cativante, e interpretações intensas por parte de Ellen Burstyn e Linda Blair, "The Exorcist" tornou-se uma obra de culto. Esta obra provou que um filme de terror não tem necessariamente de ser um filme de série B, sendo um género cinematográfico que, bem aproveitado, pode dar frutos de excelente qualidade e grande profundidade dramática. Daí a sua importância na História da sétima arte.

Filme da Década de 70

Álvaro Martins - One Flew Over The Cuckoo’s Nest (1975)
É difícil escolher um filme nesta década, sobretudo quando existem filmes como "Novecento" de Bernardo Bertolucci e "A Clockwork Orange" de Stanley Kubrick. Mas a minha escolha recai sobre o grandioso One Flew Over The Cuckoo’s Nest de Milos Forman. Magnífica ode à sanidade mental, aos podres da sociedade ainda actual e sobretudo espantosas interpretações de Jack Nicholson e Louise Fletcher.



Ana Campos– The Deer Hunter (1978)
Realizado por Michel Cimino apenas cinco anos depois da retirada americana do Vietnam, The Deer Hunter é a primeira grande expiação dos horrores da guerra de guerrilha aí travada e das suas consequências físicas e psicológicas sobre os sobreviventes. Vencedor do Óscar de Melhor Filme, ganhou mais quatro outras estatuetas. São inesquecíveis as interpretações de Robert De Niro, Christopher Walken, e Meryl Streep. Este filme foi um marco na auto-consciência americana.

Ana Pires – Star Wars (1977)
O grande marco da história do cinema, que revolucionou a 7ª arte não só em termos de tecnologia mas também em termos de visão, da atitude perante o cinema como algo transcendente no tempo e no "espaço", da constatação dessa qualidade "maior do que a vida" que lhe confere a universalidade e a intemporalidade. O filme que abriu as portas à ficção científica e ao fantástico como géneros com igual capacidade e legitimidade em exprimir verdades universais e os mais profundos sentimentos do ser humano.

Bruno Pereira – Clockwork Orange (1971)
Os anos 70 foram uma década recheada de grandes filmes, "Star Wars","O Exorcista","Halloween", mas o destaque para mim vai para "Clockwork Orange", um clássico realizado por Kubrick. Com uma excelente performance de Malcolm McDowell. Incompreendido por muitos, principalmente na década em que foi lançado é sem dúvida um filme marcante.


Bruno César Rodrigues – One Flew Over the Cuckoo's Nest (1975)
A década de 70 originou, na minha opinião, alguns dos melhores filmes de Hollywood de todos os tempos, obras como "Patton", “Clockwork Orange", "The Godfather", “Exorcista", "American Graffiti", "JAWS", "Rocky", "Taxi Driver" ou "Apocalyse Now". Mas vou falar-vos de um filme de 1975, "One Flew Over the Cuckoo's Nest”, nomeado para 9 Óscares da Academia e vencedor de 5 (Melhor Filme, Realizador (Milos Forman), Actor (Jack Nicholson), Actriz (Louise Fletcher) e Argumento Adaptado) que lhe conferiram um lugar quase único na história da sétima arte. É uma obra que lança um olhar sobre a loucura e a psiquiatria e que ultrapassou tudo o que se conhecia, provocando todo o tipo de reacções menos a indiferença.

JT – The Godfather (1972)
Um fascinante filme de Francis Ford Copola que conta com uma brilhante actuação de Marlon Brando que lhe valeu o Óscar de Melhor Actor Principal. “The Godfather” venceu também o Óscar para Melhor Filme e para Melhor Argumento adaptado do livro de Mário Puzo. O filme retrata a história de uma poderosa família da Máfia, liderada por um poderosíssimo e influente homem que controla os negócios mais ilegais da cidade de N.York ao mesmo tempo que lida com os problemas da sua sucessão. Um filme brilhantemente construído que conta com um plano narrativo perfeito, combinando perfeitamente a violência com o drama o que oferece ao público um excelente ritmo entre as cenas de acção e as cenas do drama familiar dos Corleone. Uma obra magnífica e que merece o título de filme dos anos 70.

Liliana Pereira – The Exorcist (1973)
Escolher o melhor filme da década de 70 é uma tarefa ingrata, porque durante este período apareceram grandes filmes que ainda hoje são vistos como grande clássicos do cinema. No entanto a minha escolha recai em “The Exorcist”, um dos maiores filmes de Terror de sempre. Na minha opinião, quem nunca viu o filme não sabe o que é o verdadeiro terror cinematográfico, já que o próprio medo é a personagem principal do filme, este baseia-se num livro que supostamente se baseia em factos reais, o que oferece ainda mais apreensão á história da obra, a verdade é que o filme oferece uma visão bastante correcta e acertada do acto de exorcizar, bastante comum no passado e ainda hoje praticado, se existem demónios ou não cabe a cada um decidir mas o filme cumpre ao fazer-nos acreditar que existem. O elenco tem uma excelente actuação e a banda sonora é incrível.

Ricardo Marques – Taxi Driver (1976)
Taxi Driver é um daqueles filmes decisivos de uma década. Simboliza perfeitamente a paranóia psicológica que marcou um dos períodos mais negros da história americana e, ao mesmo tempo, transpõe para a tela de uma forma engenhosa a solidão que marca a vida urbana. Martin Scorsese no seu melhor. Filme icónico, que já faz parte do imaginário ocidental.


Rui Madureira – The Exorcist (1973)
Como adepto do cinema fantástico, não podia deixar fugir a oportunidade de eleger "The Exorcist" como o filme da década de 70. Ainda hoje, mais de 30 anos passados, este filme é considerado o mais assustador de todos os tempos. No seu ano de estreia todo o mundo ficou aterrorizado; na actualidade ninguém fica indiferente à maior obra de terror alguma vez produzida. Com uma realização de William Friedkin absolutamente genial, um ambiente arrepiante, uma narrativa profunda, fresca e cativante, e interpretações intensas por parte de Ellen Burstyn e Linda Blair, "The Exorcist" tornou-se uma obra de culto. Esta obra provou que um filme de terror não tem necessariamente de ser um filme de série B, sendo um género cinematográfico que, bem aproveitado, pode dar frutos de excelente qualidade e grande profundidade dramática. Daí a sua importância na História da sétima arte.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Filme da Década de 60

O filme da década é mais uma iniciativa do “Portal Cinema”que consiste na eleição pessoal, do melhor filme de uma determinada década. Durante todos os Sábados do mês de Julho, lançaremos a nossa opinião pessoal daquele que foi para nós o melhor filme da década em questão. Espero que apreciem esta nossa nova iniciativa e que participem, elegendo o vosso filme favorito da década em questão.

Álvaro Martins - Doctor Zhivago (1965)
David Lean adaptou magistralmente o romance de Boris Pasternak. Filmado em Espanha no regime de Franco, este Doctor Zhivago traz-nos uma história de amor durante a Revolução Russa de 1917, entre Jivago, um médico aristocrata e Lara, uma enfermeira plebeia. Escolho este filme por diversas razões, uma delas as excelentes interpretações de Omar Sharif, Julie Christie, Rod Steiger, Alec Guinness e Geraldine Chaplin. David Lean era um mestre na arte de filmar épicos e este Doctor Zhivago a par de Lawrence of Arabia e The Bridge On The River Kwai é a prova disso mesmo. O esplendor com que ele relata a história e os visuais épicos tornam o filme uma obra-prima do cinema. A banda sonora de Maurice Jarre é outro trunfo do filme que o torna intemporal.

Ana Campos - La Dolce Vita (1960)
Escolho este filme, que marcou a década desde o seu início, pelo modo como retrata, com contornos que só o preto e branco pode dar, a "beautiful people" que alimenta e é alimentada pelos meios de comunicação de massas até hoje. Lembro que os paparazzi foram buscar o seu nome a uma personagem do filme. Escolho-o também pelo modo como consegue representar a dificuldade, sempre presente no filme, da primeira à última cena, das pessoas conseguirem comunicar no mundo contemporâneo apesar da sua proximidade física. Foi um filme polémico na época e ainda hoje, cinquenta anos depois, mantém actualidade na visão da superficialidade desta civilização agonizante.

Bruno Pereira – 2001: A Space Odyssey (1968)
Um filme marcante em todos os aspectos. Uma obra que ainda hoje está na memória de muitos. Kubrick realizou uma jornada fantástica.






Bruno César Rodrigues – Lawrence of Arabia (1962)
Aventura de um herói enigmático e lendário que tentou unir os árabes na luta contra os turcos. No principal papel, Peter O´Toole, Omar Sharif no papel secundário. Num ambiente de envolvência fantástica, um filme realizado por David Lean que arrebatou em 1962, 7 Óscares da Academia.




JT – The Birds (1963)
Espectacular obra-prima do cinema que nos fez olha para o céu e para os pássaros de uma forma diferente. Bem desenvolvida e perfeitamente interpretada, a história apresenta diálogos de elevada qualidade bem como técnicas de suspense e terror apenas dignas da mente de um génio. Na minha opinião, é a melhor obra do mestre do suspense, Alfred Hitchcock que utilizou em “The Birds” a sua melhor arma, o medo irracional de objectos quotidianos. Um filme tão inovador e maravilhoso que deve ser visto por todos, pelo menos uma vez na vida.

Liliana Pereira – Psycho (1960)
A par de John Carpenter, Alfred Hitcock é um dos meus realizadores favoritos, para mim “Psycho” é o seu expoente máximo no que á criatividade e á genialidade dizem respeito. É na minha opinião um filme perfeito do princípio ao fim. Desde o seu inicio, o filme é ambientado numa atmosfera inquietante controlada por excelentes movimentos de câmara que fazem inveja a muitos cineastas da actualidade. A banda sonora é um acessório de luxo que acompanha a intensidade e a genialidade do argumento e do cineasta, sendo também facilmente reconhecida nos nossos dias. Outro aspecto do filme que ainda hoje é recordado, é a mítica cena do chuveiro, provavelmente a cena mais célebre da história do cinema. “Psycho” é simplesmente o mestre dos filmes de Terror/Suspense.

Ricardo Marques – 2001: A Space Odyssey (1968)
Um clássico sem dúvida e com grande poder narrativo ainda hoje.







Rui Madureira – The Sound of Music (1965)
Um dos maiores sucessos de toda a História do cinema tinha de estar presente na escolha do maior filme da década em que estreou. Nessa altura e ainda hoje, "The Sound of Music" encanta-nos com as suas músicas inesquecíveis, as suas melodias românticas, o seu enredo dramático e os seus carismáticos actores. Julie Andrews brilha com toda a sua luz na tela, e desperta em nós a criança que uma vez fomos; Christopher Plummer traz elegância e romantismo a uma história ao mesmo tempo trágica e bela. Na actualidade, mesmo quem não tenha visto o filme certamente reconhecerá a cena inicial em que Andrews apaga o silêncio e acorda toda a música escondida naquelas colinas verdejantes! Inesquecível, "The Sound of Music" depressa se tornou um clássico e se afirmou como um dos melhores e mais belos musicais de sempre.

Sandro Lopes – Lawrence of Arabia (1962)
“Lawrence of Arabia” é um épico do cinema, uma obra colossal que apareceu numa época onde o cinema espectáculo, ainda não fazia parte do vocabulário de Hollywood. Um dos seus pontos fortes, é a brilhante interpretação de Peter O’Toole que ficará para sempre marcada como uma das melhores actuações de sempre. A música, os cenários, os figurantes, os diálogos são todos de elevada qualidade. O filme pode ser longo e considerado aborrecido para quem apenas gosta de Blockbusters, mas na minha opinião é um filme não só de uma década mas de um século completo.