Realizado por Kirk Jones
Com Robert De Niro, Drew Barrymore, Kate Beckinsale
A adaptação americana de ”Stanno Tutti Bene” (1990) de Giuseppe Tornatore é uma agradável surpresa porque os seus responsáveis conseguiram adaptar o espírito familiar da produção original aos valores e às ideologias culturais que governam a família americana. “Everybody’s Fine” é portanto uma simpática comédia dramática sobre a importância da família e sobre os laços inquebráveis que unem os seus elementos, laços esses que ultrapassam qualquer negligência sentimental ou qualquer barreira comunicativa. Frank Goode (Robert De Niro) é um viúvo que trabalhou todas as horas que pôde para sustentar a família e ajudar os seus elementos a atingir os seus objectivos pessoais. Ao chegar aos sessenta anos e à respectiva reforma, ele chega à conclusão de que a sua vida passou por ele e que perdeu o crescimento dos seus filhos, no entanto, espera alterar essa situação através de uma enorme reunião familiar que contará com a participação dos seus quatro filhos: Rosie (Drew Barrymore), Amy (Kate Beckinsale), Robert (Sam Rockwell) e David. O seu entusiasmo em relação à reunião familiar é rapidamente destruído quando os seus filhos a desmarcam subitamente mas ele não se rende e decide embarcar numa viagem transcontinental e completamente improvisada com o intuito de visitar individualmente os seus filhos mas à medida que vai chegando aos seus múltiplos destinos, ele depressa se apercebe que a sua falecida mulher não lhe contou todo os progressos e todas as novidades sobre a vida dos seus filhos, assim sendo, descobre que todas as suas expectativas em relação aos seus filhos não se concretizaram e que, afinal, as suas vidas são tudo menos perfeitas.
A temática da história é a família mas o seu grande enfoque é a fantástica jornada que o protagonista faz para conseguir emendar as suas negligências parentais e para tentar conseguir reacender a sua ligação familiar com os seus filhos que se têm distanciado ao longo dos anos, assim sendo, estamos perante uma espécie de produção de estrada familiar que nos entretém e que nos satisfaz. As peripécias do protagonista são simples mas divertidas e conseguem fornecer à narrativa inúmeros elementos humorísticos de qualidade, no entanto, são as sequências familiares e dramáticas que nos chamam à atenção porque nos apresentam muitas mensagens importantes sobre a correcção do passado e a projecção do futuro. A família italiana da história original foi substituída por uma família americana que é igualmente composta por elementos familiares que nos oferecem uma interessante variedade de problemáticas que foram adaptadas à realidade americana, assim sendo, somos confrontados com personagens que batalham contra a dependência de estupefacientes ou que enfrentam problemas relativos ao seu matrimónio ou à sua sexualidade. A construção das personagens e dos seus respectivos diálogos é bastante inocente e simplista, assim sendo, estamos perante uma produção que poderá ser facilmente e devidamente apreciada por qualquer espectador. A conclusão é precedida de uma imprevisível tragédia familiar que destroça o debilitado protagonista, no entanto, essa inesperada fatalidade consegue aproximar a sua família que durante a época natalícia se volta a reunir num descontraído e espontâneo momento familiar que finaliza da melhor maneira esta produção.
A direcção de Kirk Jones é bastante semelhante à de Giuseppe Tornatore na produção italiana da década de noventa, ou seja, é bastante competente e apelativa. À semelhança do que acontece com a narrativa, não existem grandes construções complexas ou intricadas, assim sendo, estamos perante um trabalho directivo e criativos que é simples mas eficaz. Robert De Niro está fantástico, este experiente profissional oferece ao espectador uma excelente performance que nos convence e emociona. O elenco secundário é composto por actores extremamente competentes e experientes que também nos oferecem performances individuais de qualidade, como por exemplo, Kate Beckinsale e Drew Barrymore.
Não existe uma grande diferença qualitativa entre “Everybody’s Fine” e ”Stanno Tutti Bene”, ou seja, são duas comédia dramática que são competentes e interessantes e que certamente agradarão aos espectadores que apreciem produtos que estejam ligados a este género cinematográfico, no entanto, “Everybody’s Fine” é ligeiramente superior ao seu homologo italiano porque nos apresenta uma excelente performance do seu principal intreveniente, Robert DeNiro.
Com Robert De Niro, Drew Barrymore, Kate Beckinsale
A adaptação americana de ”Stanno Tutti Bene” (1990) de Giuseppe Tornatore é uma agradável surpresa porque os seus responsáveis conseguiram adaptar o espírito familiar da produção original aos valores e às ideologias culturais que governam a família americana. “Everybody’s Fine” é portanto uma simpática comédia dramática sobre a importância da família e sobre os laços inquebráveis que unem os seus elementos, laços esses que ultrapassam qualquer negligência sentimental ou qualquer barreira comunicativa. Frank Goode (Robert De Niro) é um viúvo que trabalhou todas as horas que pôde para sustentar a família e ajudar os seus elementos a atingir os seus objectivos pessoais. Ao chegar aos sessenta anos e à respectiva reforma, ele chega à conclusão de que a sua vida passou por ele e que perdeu o crescimento dos seus filhos, no entanto, espera alterar essa situação através de uma enorme reunião familiar que contará com a participação dos seus quatro filhos: Rosie (Drew Barrymore), Amy (Kate Beckinsale), Robert (Sam Rockwell) e David. O seu entusiasmo em relação à reunião familiar é rapidamente destruído quando os seus filhos a desmarcam subitamente mas ele não se rende e decide embarcar numa viagem transcontinental e completamente improvisada com o intuito de visitar individualmente os seus filhos mas à medida que vai chegando aos seus múltiplos destinos, ele depressa se apercebe que a sua falecida mulher não lhe contou todo os progressos e todas as novidades sobre a vida dos seus filhos, assim sendo, descobre que todas as suas expectativas em relação aos seus filhos não se concretizaram e que, afinal, as suas vidas são tudo menos perfeitas.
A temática da história é a família mas o seu grande enfoque é a fantástica jornada que o protagonista faz para conseguir emendar as suas negligências parentais e para tentar conseguir reacender a sua ligação familiar com os seus filhos que se têm distanciado ao longo dos anos, assim sendo, estamos perante uma espécie de produção de estrada familiar que nos entretém e que nos satisfaz. As peripécias do protagonista são simples mas divertidas e conseguem fornecer à narrativa inúmeros elementos humorísticos de qualidade, no entanto, são as sequências familiares e dramáticas que nos chamam à atenção porque nos apresentam muitas mensagens importantes sobre a correcção do passado e a projecção do futuro. A família italiana da história original foi substituída por uma família americana que é igualmente composta por elementos familiares que nos oferecem uma interessante variedade de problemáticas que foram adaptadas à realidade americana, assim sendo, somos confrontados com personagens que batalham contra a dependência de estupefacientes ou que enfrentam problemas relativos ao seu matrimónio ou à sua sexualidade. A construção das personagens e dos seus respectivos diálogos é bastante inocente e simplista, assim sendo, estamos perante uma produção que poderá ser facilmente e devidamente apreciada por qualquer espectador. A conclusão é precedida de uma imprevisível tragédia familiar que destroça o debilitado protagonista, no entanto, essa inesperada fatalidade consegue aproximar a sua família que durante a época natalícia se volta a reunir num descontraído e espontâneo momento familiar que finaliza da melhor maneira esta produção.
A direcção de Kirk Jones é bastante semelhante à de Giuseppe Tornatore na produção italiana da década de noventa, ou seja, é bastante competente e apelativa. À semelhança do que acontece com a narrativa, não existem grandes construções complexas ou intricadas, assim sendo, estamos perante um trabalho directivo e criativos que é simples mas eficaz. Robert De Niro está fantástico, este experiente profissional oferece ao espectador uma excelente performance que nos convence e emociona. O elenco secundário é composto por actores extremamente competentes e experientes que também nos oferecem performances individuais de qualidade, como por exemplo, Kate Beckinsale e Drew Barrymore.
Não existe uma grande diferença qualitativa entre “Everybody’s Fine” e ”Stanno Tutti Bene”, ou seja, são duas comédia dramática que são competentes e interessantes e que certamente agradarão aos espectadores que apreciem produtos que estejam ligados a este género cinematográfico, no entanto, “Everybody’s Fine” é ligeiramente superior ao seu homologo italiano porque nos apresenta uma excelente performance do seu principal intreveniente, Robert DeNiro.
Classificação – 3,5 Estrelas Em 5