Realizado por Fernando Fragata
Com Joaquim de Almeida, Scott Bailey, Evelina Pereira
A filmografia de Fernando Fragata não contém nenhum trabalho cinematográfico extraordinário, “Amor & Alquimia” (1995), “Pesadelo Cor de Rosa” (1998), “Pulsação Zero” (2002) e “Sorte Nula” (2004) são todos filmes razoáveis mas não são tão interessantes ou tão cativantes como os maiores trabalhos dos cineastas mais conceituadas da nossa nação. O seu trabalho mais recente, “Contraluz”, não é um filme comum ou razoável, muito pelo contrário, é uma interessante mistura entre duas culturas muito distintas, um filme onde Hollywood e Portugal se unem numa misteriosa e simbólica narrativa e num cativante e cuidado visual. “Contraluz” não é excelente nem é emocionalmente ou intelectualmente arrebatador mas é um filme muito interessante e é certamente um dos melhores trabalhos nacionais dos últimos cinco anos.
A sua história não se resume com muita facilidade. “Contraluz” assenta essencialmente numa história sobre a vida e sobre a morte, uma história onde vários indivíduos são confrontados com várias dúvidas existenciais e com vários acontecimentos verdadeiramente esclarecedores sobre a sua natureza/essência e sobre o seu destino. O filme é muito sério e não é muito sombrio, não existem momentos humorísticos mas existem vários momentos sentimentais/dramáticos, no entanto, “Contraluz” não é melodramático. A sua narrativa é ocasionalmente confusa mas o seu verdadeiro sentido é transmitido e “aclarado” à audiência com muito cuidado. Os elementos técnicos de “Contraluz” também são muito interessantes. A vertente hollywoodiana deste trabalho está claramente inserida nos seus vários elementos técnicos como os seus maravilhosos cenários ou as suas excelentes sonoridades. O seu elenco é composto por várias estrelas nacionais e por vários actores americanos sem muito reconhecimento internacional como Scott Bailey, Joey Hagler e Skyler Day, três talentosos adolescentes que nos conseguem oferecer três performances individuais muito positivas. Os dois nomes nacionais mais conceituados, Joaquim de Almeida e Evelina Pereira, não nos desiludem mas também não nos maravilham. Fernando Fragata não é um excelente realizador mas o seu trabalho em “Contraluz” é muito bom. O cineasta arriscou e criou um filme comercialmente e emocionalmente cativante, no entanto, “Contraluz” não é tão “life changing” como os seus vários materiais promocionais o vendem, é sim um bom entretenimento e um bom filme nacional.
Com Joaquim de Almeida, Scott Bailey, Evelina Pereira
A filmografia de Fernando Fragata não contém nenhum trabalho cinematográfico extraordinário, “Amor & Alquimia” (1995), “Pesadelo Cor de Rosa” (1998), “Pulsação Zero” (2002) e “Sorte Nula” (2004) são todos filmes razoáveis mas não são tão interessantes ou tão cativantes como os maiores trabalhos dos cineastas mais conceituadas da nossa nação. O seu trabalho mais recente, “Contraluz”, não é um filme comum ou razoável, muito pelo contrário, é uma interessante mistura entre duas culturas muito distintas, um filme onde Hollywood e Portugal se unem numa misteriosa e simbólica narrativa e num cativante e cuidado visual. “Contraluz” não é excelente nem é emocionalmente ou intelectualmente arrebatador mas é um filme muito interessante e é certamente um dos melhores trabalhos nacionais dos últimos cinco anos.
A sua história não se resume com muita facilidade. “Contraluz” assenta essencialmente numa história sobre a vida e sobre a morte, uma história onde vários indivíduos são confrontados com várias dúvidas existenciais e com vários acontecimentos verdadeiramente esclarecedores sobre a sua natureza/essência e sobre o seu destino. O filme é muito sério e não é muito sombrio, não existem momentos humorísticos mas existem vários momentos sentimentais/dramáticos, no entanto, “Contraluz” não é melodramático. A sua narrativa é ocasionalmente confusa mas o seu verdadeiro sentido é transmitido e “aclarado” à audiência com muito cuidado. Os elementos técnicos de “Contraluz” também são muito interessantes. A vertente hollywoodiana deste trabalho está claramente inserida nos seus vários elementos técnicos como os seus maravilhosos cenários ou as suas excelentes sonoridades. O seu elenco é composto por várias estrelas nacionais e por vários actores americanos sem muito reconhecimento internacional como Scott Bailey, Joey Hagler e Skyler Day, três talentosos adolescentes que nos conseguem oferecer três performances individuais muito positivas. Os dois nomes nacionais mais conceituados, Joaquim de Almeida e Evelina Pereira, não nos desiludem mas também não nos maravilham. Fernando Fragata não é um excelente realizador mas o seu trabalho em “Contraluz” é muito bom. O cineasta arriscou e criou um filme comercialmente e emocionalmente cativante, no entanto, “Contraluz” não é tão “life changing” como os seus vários materiais promocionais o vendem, é sim um bom entretenimento e um bom filme nacional.
Classificação – 4 Estrelas Em 5