Realizado por Ron Howard
Com: Tom Hanks, Ayelet Zurer, Ewan McGregor
Angels and Demons já está em exibição e apesar de já termos aqui no Portal Cinema uma crítica do filme, eu tenho que deixar uma crítica algo divergente da crítica escrita pela Ana Campos. Angels and Demons adapta o livro de Dan Brown com muitas modificações pelo caminho, sendo que há personagens que são completamente descartadas do filme e existem motivações intrinsecas às personagens e mesmo ligações e analogias subtís que são completamente ignoradas no filme. Na obra literária existe um conflito entre ciência e religião que o argumento cinematográfico reduz a um mero elemento de motivações terroristas e as personagens (Tom Hanks incluído) são unidimensionais pois não há tempo para digerir as motivações, nem saborear o mistério sequer, tudo é fornecido a 200 km/h sem espaço para racionalizações.
O livro de Dan Brown estava muito longe de ser uma obra-prima literária mas contém as ideias certas para um bom filme e o trailer faziam antever que estavamos perante um blockbuster acima da média e com estes valores de produção exigia-se pelo menos isso, mas as expectativas descem abruptamente logo aos 5 minutos de filme e todo o filme parece ser uma desculpa para colocar o foco em Tom Hanks e ve-lo a deambular frenético de cena em cena. Existem sempre elementos que escapam ao adaptar um livro para o cinema, mas aqui existe uma completa vandalização da obra em prol do típico produto hollywoodesco. O filme viveu do hype e da expectativa polémica criada mas com o visionamento do filme vimos que se trata de mais um produto vazio de originalidade que segue convenções com um academismo atroz. A prequela passou a ser sequela e pode-se dizer que a montanha pariu um rato.
Angels and Demons já está em exibição e apesar de já termos aqui no Portal Cinema uma crítica do filme, eu tenho que deixar uma crítica algo divergente da crítica escrita pela Ana Campos. Angels and Demons adapta o livro de Dan Brown com muitas modificações pelo caminho, sendo que há personagens que são completamente descartadas do filme e existem motivações intrinsecas às personagens e mesmo ligações e analogias subtís que são completamente ignoradas no filme. Na obra literária existe um conflito entre ciência e religião que o argumento cinematográfico reduz a um mero elemento de motivações terroristas e as personagens (Tom Hanks incluído) são unidimensionais pois não há tempo para digerir as motivações, nem saborear o mistério sequer, tudo é fornecido a 200 km/h sem espaço para racionalizações.
O livro de Dan Brown estava muito longe de ser uma obra-prima literária mas contém as ideias certas para um bom filme e o trailer faziam antever que estavamos perante um blockbuster acima da média e com estes valores de produção exigia-se pelo menos isso, mas as expectativas descem abruptamente logo aos 5 minutos de filme e todo o filme parece ser uma desculpa para colocar o foco em Tom Hanks e ve-lo a deambular frenético de cena em cena. Existem sempre elementos que escapam ao adaptar um livro para o cinema, mas aqui existe uma completa vandalização da obra em prol do típico produto hollywoodesco. O filme viveu do hype e da expectativa polémica criada mas com o visionamento do filme vimos que se trata de mais um produto vazio de originalidade que segue convenções com um academismo atroz. A prequela passou a ser sequela e pode-se dizer que a montanha pariu um rato.
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Classificação - 1 Estrela Em 5