Com Justin Long, Matthew Gray Gubler, Jason Lee
Os filmes da “Alvin and the Chipmunks Saga” têm rendido à 20th Century Fox vários milhões de dólares em receitas de bilheteiras e vendas de merchadising, mas o real valor desta saga não condiz claramente com o seu elevado sucesso comercial. Aos sofríveis “Alvin and the Chipmunks” (2007) e “Alvin and the Chipmunks: The Squeakquel” (2009) sucede agora este “Alvin and the Chipmunks: Chipwrecked” (2011), uma nova e infantil aventura dos The Chipmuncks que nos oferece mais do mesmo, ou seja, uma narrativa leve e com várias referências/ momentos musicais, mas sem muitas cenas cómicas e/ou cativantes. A sua história volta então a centrar-se em Alvin, Simon e Theodore que desta vez partem numas divertidas férias náuticas com as The Chipettes e o seu dono Dave Seville (Jason Lee), mas nem tudo corre bem e os três esquilos e as suas três namoradas/ rivais musicais, acabam por cair do navio e ficar presos numa ilha deserta, onde vão viver uma aliciante aventura selvagem.
Os mais novos deverão delirar com este “Alvin and the Chipmunks: Chipwrecked”, mas os mais velhos não encontrarão muitos elementos de interesse nesta obra que nos oferece um enredo extremamente leviano e calculável, onde reinam o humor infantil, as referências culturais a várias celebridades e filmes (Ex - Tom Hanks e Wilson em “Cast Away”) e os sucessos internacionais de vários músicos de renome como Lady Gaga ou Rihanna. A sua história também é menos frenética e mais enfadonha que a dos filmes anteriores, muito embora aborde com um maior cuidado o lado mais sentimental dos seus intervenientes (humanos e animais), no entanto, esta sua atenção redobrada à vertente emocional foi, mesmo assim, insuficiente para acrescentar algum valor extra a esta comédia. O seu realizador, Mike Mitchell, manteve a fórmula criada por Tim Hill em “Alvin and the Chipmunks” (2007), e continuada por Betty Thomas em “Alvin and the Chipmunks: The Squeakquel” (2009), ou seja, manteve intacto e inalterado o seu estilo e essência musical/ familiar. A construção visual dos adoráveis mas ocasionalmente irritantes animais falantes (The Chipmunks e The Chipettes) continua muito atractiva e atenta aos detalhes, mas acaba por ser o único elemento minimamente relevante deste terceiro “Alvin and the Chipmunks”, que é tão desinteressante como os seus antecessores.
Classificação – 1 Estrela Em 5