Com Warren Christie, Ryan Robbins, Lloyd Owen
A sua sombria premissa fazia antever um filme excitante e interessante, mas a verdade é que este “Apollo 18” não tem nenhuma dessas características, assumindo-se até como um dos thrillers mais enfadonhos e menos intensos do ano. A sua misteriosa história centra-se em três astronautas que partem, numa missão secreta, para a Lua. Quando lá chegam, descobrem vestígios de uma missão anterior russa e um cosmonauta morto. Afinal, o que parecia ser apenas uma simples missão de prospecção e recolha de pedras lunares revela-se uma missão suicida, que vai levar os três astronautas ao seu limite emocional.
O seu enredo é fraco e desenvolve-se a um ritmo extremamente tedioso, mas também denota uma clara falta de criatividade e mistério, porque tudo nesta obra parece resultar de um cruzamento de ideias e histórias de vários clássicos da sétima arte como “Alien” (1979) ou “The Blair Witch Project” (1999). É verdade que a mística que envolve o cancelamento da Missão Apollo 18 foi habilmente utilizada por Brian Miller (Guionista) e Gonzalo López-Gallego (Realizador) para vender este filme como um thriller que deriva de factos (não) verídicos, mas todos os seus outros elementos narrativos não têm muito valor ou brilho. A ideia do documentário falso/ filme amador até é interessante, mas Gonzalo López-Gallego não a soube exteriorizar convenientemente, muito embora tenha incluído vários efeitos visuais interessantes que, mesmo assim, não são suficientes para salvar a vertente técnica/ visual desta obra. O seu elenco de actores desconhecidos também não acrescenta nada de mais ou de menos a este frio e enfadonho thriller sci-fi, que felizmente só se arrasta por oitenta minutos.
Classificação – 1,5 Estrelas Em 5
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