Realizado por Bruce Beresford
Com Tommy Lee Jones, Ashley Judd, Bruce Greenwood
A história do cinema também se faz de obras que, não sendo particularmente marcantes e caindo muitas vezes no esquecimento, foram interessantes momentos de entretenimento e estabeleceram alicerces para o desenvolvimento de narrativas cada vez mais sofisticadas. É o que aconteceu com Double Jeopardy. Neste filme, Libby (Ashley Judd) é injustamente condenada pelo assassínio do seu próprio marido, numa elaborada armadilha por ele montada. Depois de cumprir o período de pena necessário para conseguir a liberdade condicional, Libby dedica a sua vida a procurar o filho e também o marido que, estando vivo e tendo sido ela condenada pela sua morte, pode assassinar sem nova condenação.
Há muitas soluções ingénuas no filme, demasiadas para um argumento que parte de uma base bastante promissora. É dificilmente compreensível que Libby dê o seu filho para adopção a uma amiga, personagem muito pouco desenvolvida, quando noutro ponto da narrativa descobrimos que tem pais. É também pouco credível a pacífica estadia de uma mulher tão bonita numa prisão americana e menos ainda as amizades que aí desenvolve. Os revezes das tentativas de fuga ao responsável pela sua liberdade condicional, Travis (Tommy Lee Jones), só em filmes de Hollywood podem surtir efeito.
No entanto, as interessantes interpretações de Tommy Lee Jones e Ashley Judd bem como a premissa em que assenta o argumento de que ninguém pode ser condenado duas vezes pelo mesmo crime inscreve o filme na senda de um permanente questionar, no cinema norte-americano, da legitimidade da lei e do que é a verdadeira justiça afinal de contas. Num país onde a pena de morte é legal em vários estados, este filme faz-nos reflectir. Por outro lado, a sofisticação de todos os ambientes transporta o espectador para um mundo de glamour que o faz sonhar numa justa mistura de ingredientes para passarmos um bom momento. O filme está disponível em DVD numa edição da Paramount Pictures.
Com Tommy Lee Jones, Ashley Judd, Bruce Greenwood
A história do cinema também se faz de obras que, não sendo particularmente marcantes e caindo muitas vezes no esquecimento, foram interessantes momentos de entretenimento e estabeleceram alicerces para o desenvolvimento de narrativas cada vez mais sofisticadas. É o que aconteceu com Double Jeopardy. Neste filme, Libby (Ashley Judd) é injustamente condenada pelo assassínio do seu próprio marido, numa elaborada armadilha por ele montada. Depois de cumprir o período de pena necessário para conseguir a liberdade condicional, Libby dedica a sua vida a procurar o filho e também o marido que, estando vivo e tendo sido ela condenada pela sua morte, pode assassinar sem nova condenação.
Há muitas soluções ingénuas no filme, demasiadas para um argumento que parte de uma base bastante promissora. É dificilmente compreensível que Libby dê o seu filho para adopção a uma amiga, personagem muito pouco desenvolvida, quando noutro ponto da narrativa descobrimos que tem pais. É também pouco credível a pacífica estadia de uma mulher tão bonita numa prisão americana e menos ainda as amizades que aí desenvolve. Os revezes das tentativas de fuga ao responsável pela sua liberdade condicional, Travis (Tommy Lee Jones), só em filmes de Hollywood podem surtir efeito.
No entanto, as interessantes interpretações de Tommy Lee Jones e Ashley Judd bem como a premissa em que assenta o argumento de que ninguém pode ser condenado duas vezes pelo mesmo crime inscreve o filme na senda de um permanente questionar, no cinema norte-americano, da legitimidade da lei e do que é a verdadeira justiça afinal de contas. Num país onde a pena de morte é legal em vários estados, este filme faz-nos reflectir. Por outro lado, a sofisticação de todos os ambientes transporta o espectador para um mundo de glamour que o faz sonhar numa justa mistura de ingredientes para passarmos um bom momento. O filme está disponível em DVD numa edição da Paramount Pictures.
Classificação - 3 Estrelas Em 5
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