
Surpreendente e refrescante, “District 9” é um exemplo para o género de ficção científica, mostrando aos seus apoiantes e seguidores que não é preciso um grande orçamento para criar uma obra cinematográfica de luxo.

Os apreciadores do trabalho de Nick Cassavetes em “The Notebook” não ficaram desiludidos com “My Sister’s Keeper”, uma comovente proposta cinematográfica que transmite ao espectador a essência dramática e sentimentalista da obra-prima de Jodi Picoult.

Pela capacidade de nos propor um novo olhar sobre Woodstock, Ang Lee consegue um belo filme em que conjuga factos e personagens reais com a ficção. A mística que aqueles três dias de paz e amor eternizaram é aqui reproduzida com a beleza e sensibilidade a que este realizador já nos habituou. A cena da trip de ácido na roulotte é de antologia e vale só por si o preço do bilhete. Para além disso, alguém teve a feliz ideia de permitir a substituição da inútil publicidade inicial pela projecção da curta do nosso orgulho em todos os cinemas onde "Taking Woodstock é exibido. "Arena" é tudo o que promete, com momentos de grande cinema. Venha o próximo, Salaviza!

Um filme surpreendente que analisa de forma bastante realista as passíveis relações entre humanos e alienígenas num futuro não muito distante. Uma obra visualmente fascinante e competente, mas que se afirma como muito mais do que um mero filme de efeitos especiais. "District 9" é, acima de tudo, uma obra que reflecte sobre a prepotência do ser humano e sua dificuldade em compreender, respeitar ou simplesmente aceitar qualquer criatura com diferenças a nível fisionómico e social. Não é o primeiro filme a reflectir sobre estas questões, mas é o primeiro a fazê-lo de forma tão arrojada. Vê-se bem que tem por trás o cunho genial de Peter Jackson.
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