Realizado por Jaume Collet-Serra
Com Vera Farmiga, Peter Sarsgaard, Isabelle Fuhrman
Sempre que estreia um filme deste género, não consigo resistir. Como fã assumido do cinema de terror, mesmo quando tenho quase a certeza de que vou ver uma valente porcaria, decido dar sempre o benefício da dúvida ao filme e esperar ser positivamente surpreendido. A verdade é que nos últimos tempos, não tenho tido muitas razões para sair da sala de cinema a sorrir. Filmes como “The Unborn” (só para citar o mais recente fiasco) têm-se revelado autênticas desilusões e fazem-me pensar duas vezes nos filmes em que invisto o meu dinheiro. Porém, com este “Orphan”, o meu interesse foi despertado e decidi arriscar. E desta vez, devo dizer que saí da sala com um leve sorriso no rosto.
Na verdade, “Orphan” é um filme que se destaca do género de “The Unborn”. O filme de David S. Goyer pretendia ser uma obra de terror, enquanto esta obra de Jaume Collet-Serra se insere mais numa categoria de suspense/thriller. Acima de tudo, “Orphan” é um filme que nos prende a atenção do primeiro ao último minuto e apesar de parecer previsível, consegue surpreender-nos no final. Há uma frase do trailer que diz: “Você nunca adivinhará o segredo de Esther”. E na verdade, a história é contada de forma suficientemente subtil para que nunca possamos imaginar o segredo da pequena órfã.
O enredo é simples e não é propriamente original. Kate (Farmiga) e John (Sarsgaard) Coleman são um casal feliz e aparentemente normal, mas que vive atormentado pela morte prematura do seu terceiro filho – uma menina que morre ainda no útero da mãe. John tenta ultrapassar as mágoas, mas Kate encontra mais dificuldades em simplesmente esquecer o sucedido, pelo que ambos decidem adoptar uma criança. Após percorrerem várias instituições, Kate e John acabam por conhecer Esther (Fuhrman) – uma brilhante e erudita menina russa de nove anos de idade – e apaixonam-se pelo seu encanto. Ao torná-la mais um membro da família, todos pensam que estão no rumo indicado para o reavivar da felicidade. Porém, à medida que o tempo passa, Esther começa a mostrar alguns perturbadores sinais de que não é uma menina como as outras.Sempre que estreia um filme deste género, não consigo resistir. Como fã assumido do cinema de terror, mesmo quando tenho quase a certeza de que vou ver uma valente porcaria, decido dar sempre o benefício da dúvida ao filme e esperar ser positivamente surpreendido. A verdade é que nos últimos tempos, não tenho tido muitas razões para sair da sala de cinema a sorrir. Filmes como “The Unborn” (só para citar o mais recente fiasco) têm-se revelado autênticas desilusões e fazem-me pensar duas vezes nos filmes em que invisto o meu dinheiro. Porém, com este “Orphan”, o meu interesse foi despertado e decidi arriscar. E desta vez, devo dizer que saí da sala com um leve sorriso no rosto.
Na verdade, “Orphan” é um filme que se destaca do género de “The Unborn”. O filme de David S. Goyer pretendia ser uma obra de terror, enquanto esta obra de Jaume Collet-Serra se insere mais numa categoria de suspense/thriller. Acima de tudo, “Orphan” é um filme que nos prende a atenção do primeiro ao último minuto e apesar de parecer previsível, consegue surpreender-nos no final. Há uma frase do trailer que diz: “Você nunca adivinhará o segredo de Esther”. E na verdade, a história é contada de forma suficientemente subtil para que nunca possamos imaginar o segredo da pequena órfã.
Bem filmado, bem contado e com interpretações seguras e comoventes por parte de todo o elenco (com especial destaque para Vera Farmiga e para a pequena Isabelle Fuhrman, que demonstra já uma maturidade fora do vulgar), “Orphan” é um filme bastante agradável e a prova de que por vezes podemos mesmo ser surpreendidos pela caixinha de surpresas que é o cinema. Ainda assim, não é um filme perfeito. Apesar de se distanciar de desgraças como o referido “The Unborn”, esta obra de Collet-Serra não consegue evitar alguns clichés do género (como o habitual e desnecessário grito de revolta final para as câmaras por parte da personagem central) e a qualidade do filme ressente-se. Para além disso, começa a ser preocupante a forma como cada vez mais se atribui uma nacionalidade estrangeira (não-americana) à figura maquiavélica da história, como se um indivíduo americano não pudesse cometer tais afrontas. Ainda por cima, são sempre russos, chineses ou ingleses… Dor de cotovelo? Talvez. Mas o que importa mesmo ressaltar é que, apesar de estar longe de ser o melhor filme do ano, “Orphan” assume-se como uma interessante e agradável aposta cinematográfica para um serão de sábado à noite. Para quem já tem saudades de ver um filme de terror/suspense americano minimamente aceitável, “Orphan” poderá ser a resposta às vossas preces.
Classificação - 3,5 Estrelas Em 5
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