Realizado por Yann Arthus-Bertrand
Dia 5 de Junho, Dia Mundial do Ambiente, numa intervenção nunca vista o documentário Home – O Mundo é a nossa Casa será estreado simultaneamente em cerca de 50 países e lançado ao mesmo tempo em DVD, na TV e na Internet com o objectivo de chegar ao maior número de pessoas possível. O documentário tenta alertar para a necessidade de travarmos já hoje o processo de destruição progressiva do planeta iniciado pelo Homem há 200 mil anos e extraordinariamente agravado nos últimos cinquenta anos.O filme apresenta grande qualidade visual, mostrando-nos imagens aéreas e não só de mais de cinquenta países de todo o mundo de tal beleza que por diversas vezes nos perguntamos se serão reais.
Ainda que não se queira pessimista, o documentário é bastante alarmista, apresentando prazos curtíssimos para grandes danos ambientais ainda por nós incalculados. Centrado essencialmente nas últimas décadas, o documentário tenta compensar esse choque que provoca com uma mensagem de esperança ao lembrar todas as iniciativas que já foram tomadas para evitar o esgotamento das fontes de energia, o aquecimento global, a destruição de inúmeros ecossistemas entre outros aspectos e ao apelar a que cada espectador faça a sua parte quanto mais não seja tomando real consciência do estado das coisas.
É nesta intenção que residem as minhas maiores dúvidas em relação ao filme. Não sei até que ponto a mensagem terá o impacto desejado, estando o espectador demasiado habituado a associar o cinema à ficção. Este entrave parece-me paradoxalmente agravado pela beleza tranquilizante das imagens. O mediatismo do seu lançamento chamará por certo a atenção do público mas receio que se torne apenas mais uma voz perdida no meio do discurso ambientalista que ainda não conseguiu utilizar uma linguagem realmente persuasiva.
Dia 5 de Junho, Dia Mundial do Ambiente, numa intervenção nunca vista o documentário Home – O Mundo é a nossa Casa será estreado simultaneamente em cerca de 50 países e lançado ao mesmo tempo em DVD, na TV e na Internet com o objectivo de chegar ao maior número de pessoas possível. O documentário tenta alertar para a necessidade de travarmos já hoje o processo de destruição progressiva do planeta iniciado pelo Homem há 200 mil anos e extraordinariamente agravado nos últimos cinquenta anos.O filme apresenta grande qualidade visual, mostrando-nos imagens aéreas e não só de mais de cinquenta países de todo o mundo de tal beleza que por diversas vezes nos perguntamos se serão reais.
Ainda que não se queira pessimista, o documentário é bastante alarmista, apresentando prazos curtíssimos para grandes danos ambientais ainda por nós incalculados. Centrado essencialmente nas últimas décadas, o documentário tenta compensar esse choque que provoca com uma mensagem de esperança ao lembrar todas as iniciativas que já foram tomadas para evitar o esgotamento das fontes de energia, o aquecimento global, a destruição de inúmeros ecossistemas entre outros aspectos e ao apelar a que cada espectador faça a sua parte quanto mais não seja tomando real consciência do estado das coisas.
É nesta intenção que residem as minhas maiores dúvidas em relação ao filme. Não sei até que ponto a mensagem terá o impacto desejado, estando o espectador demasiado habituado a associar o cinema à ficção. Este entrave parece-me paradoxalmente agravado pela beleza tranquilizante das imagens. O mediatismo do seu lançamento chamará por certo a atenção do público mas receio que se torne apenas mais uma voz perdida no meio do discurso ambientalista que ainda não conseguiu utilizar uma linguagem realmente persuasiva.
Classificação - 3,5 Estrelas Em 5
2ª Crítica - AQUI
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