Realizado por Halder Gomes e Gerson Sanginitto
Com Bill Cobbs, Lisa Crilley, Chris Devlin, Heather Donahue
Esperava algo melhor deste “The Morgue”, um thriller sobrenatural que parte de uma ideia de base bastante interessante mas que infelizmente foi mal aproveitada e desenvolvida por Halder Gomes e Gerson Sanginitto, os responsáveis pela direcção e orientação criativa desta produção que ficou muito àquem das expectativas da comunidade cinéfila que esperava ansiosamente pelo seu lançamento em DVD. Numa pequena e isolada morgue, George (Bill Cobbs) e Margo (Lisa Crilley), iniciam o seu turno nocturno nessa tenebrosa casa mortuária da localidade. George tem a sempre difícil tarefa de autopsiar os cadáveres que chegam da cidade e Margo tem a obrigação de manter a morgue limpa e segura. Esta sua pacífica rotina é alterada por uma família que passava pelas redondezas mas que ficou impossibilitada de continuar a sua viagem porque o carro ficou sem gasolina. Após uma breve confraternização, o casual “convívio” é subitamente interrompido por Jacob (Brandon Quinn) e Samim (Sammy Sheik) que está ligeiramente ferido. Os responsáveis pela morgue rapidamente auxiliam o ferido mas enquanto o fazem, um estranho acontecimento fecha as seis pessoas no interior da casa mortuária, cortando assim as ligações com o exterior Ao longo da noite, os seis sujeitos passam por situações repletas de tensão e suspense que são provocadas por um estranho espírito maligno que habita a morgue. Rapidamente vão-se dando conta que estão a desaparecer um a um. Caberá aos sobreviventes desvendar o mistério e ultrapassar a fatídica noite.
A história até começa bem ao apostar numa apresentação simples e básica que fica rapidamente envolta num ambiente sombrio e tenso, no entanto, esse clima de suspense é rapidamente dissolvido pelo desenvolvimento confuso e trapalhão da acção que é desde logo estragada pelas excessivas revelações e pistas dadas. Á medida que vamos aprofundando o mistério da morgue, a história vai-se tornando cada vez mais previsível e aborrecida com as supostas cenas de maior intensidade a obterem um protagonismo pouco terrorífico e sangrento. As próprias personagens são muito mal apresentadas e desenvolvidas, algumas morrem e outras não parecem ter a inteligência suficiente para perceber os factos mais óbvios do mistério sobrenatural. Às óbvias debilidades do argumento junta-se uma direcção pouco criativa da dupla brasileira. O seu trabalho de câmara não é adequado para este tipo de história porque aposta em demasiados cortes e saltos que irritam o espectador e tornam a acção ainda mais ineficaz e imperceptível. Os efeitos sonoros e visuais são decepcionantes e de fraca qualidade, os filmes de baixo orçamento não são geralmente ricos em luxos extravagantes mas a grande maioria ainda consegue desencantar algumas sonoridades de qualidade mas tal não aconteceu em “The Morgue”.
Os actores também não escaparam à contagiante mediocridade do filme. Entre os nomes mais sonantes deste elenco encontramos Lisa Crilley, uma jovem actriz que deu nas vistas em “Annapolis” mas que não esteve à altura do protagonismo em “The Morgue”, faltou-lhe credibilidade e talento para este género. Os fãs de “Blair Witch Project” irão certamente lembrar-se de Heather Donahue que é completamente desaproveitada e arrasada nesta produção, o papel principal teria-lhe ficado muito melhor. A cara mais conhecida do elenco é claramente Bill Cobbs, um veterano da representação que passa completamente ao lado do filme. “The Morgue” contempla um ou dois momentos de grande intensidade e surpresa mas tudo o resto é uma manifesta perda de tempo que não irá beneficiar ninguém. Uma desilusão porque se poderia ter feito mais e melhor.
Com Bill Cobbs, Lisa Crilley, Chris Devlin, Heather Donahue
Esperava algo melhor deste “The Morgue”, um thriller sobrenatural que parte de uma ideia de base bastante interessante mas que infelizmente foi mal aproveitada e desenvolvida por Halder Gomes e Gerson Sanginitto, os responsáveis pela direcção e orientação criativa desta produção que ficou muito àquem das expectativas da comunidade cinéfila que esperava ansiosamente pelo seu lançamento em DVD. Numa pequena e isolada morgue, George (Bill Cobbs) e Margo (Lisa Crilley), iniciam o seu turno nocturno nessa tenebrosa casa mortuária da localidade. George tem a sempre difícil tarefa de autopsiar os cadáveres que chegam da cidade e Margo tem a obrigação de manter a morgue limpa e segura. Esta sua pacífica rotina é alterada por uma família que passava pelas redondezas mas que ficou impossibilitada de continuar a sua viagem porque o carro ficou sem gasolina. Após uma breve confraternização, o casual “convívio” é subitamente interrompido por Jacob (Brandon Quinn) e Samim (Sammy Sheik) que está ligeiramente ferido. Os responsáveis pela morgue rapidamente auxiliam o ferido mas enquanto o fazem, um estranho acontecimento fecha as seis pessoas no interior da casa mortuária, cortando assim as ligações com o exterior Ao longo da noite, os seis sujeitos passam por situações repletas de tensão e suspense que são provocadas por um estranho espírito maligno que habita a morgue. Rapidamente vão-se dando conta que estão a desaparecer um a um. Caberá aos sobreviventes desvendar o mistério e ultrapassar a fatídica noite.
A história até começa bem ao apostar numa apresentação simples e básica que fica rapidamente envolta num ambiente sombrio e tenso, no entanto, esse clima de suspense é rapidamente dissolvido pelo desenvolvimento confuso e trapalhão da acção que é desde logo estragada pelas excessivas revelações e pistas dadas. Á medida que vamos aprofundando o mistério da morgue, a história vai-se tornando cada vez mais previsível e aborrecida com as supostas cenas de maior intensidade a obterem um protagonismo pouco terrorífico e sangrento. As próprias personagens são muito mal apresentadas e desenvolvidas, algumas morrem e outras não parecem ter a inteligência suficiente para perceber os factos mais óbvios do mistério sobrenatural. Às óbvias debilidades do argumento junta-se uma direcção pouco criativa da dupla brasileira. O seu trabalho de câmara não é adequado para este tipo de história porque aposta em demasiados cortes e saltos que irritam o espectador e tornam a acção ainda mais ineficaz e imperceptível. Os efeitos sonoros e visuais são decepcionantes e de fraca qualidade, os filmes de baixo orçamento não são geralmente ricos em luxos extravagantes mas a grande maioria ainda consegue desencantar algumas sonoridades de qualidade mas tal não aconteceu em “The Morgue”.
Os actores também não escaparam à contagiante mediocridade do filme. Entre os nomes mais sonantes deste elenco encontramos Lisa Crilley, uma jovem actriz que deu nas vistas em “Annapolis” mas que não esteve à altura do protagonismo em “The Morgue”, faltou-lhe credibilidade e talento para este género. Os fãs de “Blair Witch Project” irão certamente lembrar-se de Heather Donahue que é completamente desaproveitada e arrasada nesta produção, o papel principal teria-lhe ficado muito melhor. A cara mais conhecida do elenco é claramente Bill Cobbs, um veterano da representação que passa completamente ao lado do filme. “The Morgue” contempla um ou dois momentos de grande intensidade e surpresa mas tudo o resto é uma manifesta perda de tempo que não irá beneficiar ninguém. Uma desilusão porque se poderia ter feito mais e melhor.
Classificação - 1 Estrelas Em 5
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