Realizado por Joaquín Oristrell
Com Leonor Watling, Luis Tosar, Alex Brendemühl
Esta divertidíssima comédia freudiana é mais um bom exemplo do melhor que o cinema espanhol tem feito nos últimos anos. Juntando mistério, amor e sexo, o filme conta-nos a história do misterioso desaparecimento do psiquiatra freudiano, León Pardo (Alex Brendemühl). Certa de que este desaparecimento estava relacionado com a tese do marido, a grávida Alma (Leonor Watling) pede ajuda ao seu cunhado Salvador (Luis Tosar), também ele psiquiatra. Ambos iniciam uma rocambolesca investigação que conduzem às mais profundas perversões sexuais e tabus bem ao gosto de Freud.
O argumento da obra foi muito bem conseguido pois com um subtil humor analisa o impacto das teorias psicanalíticas freudianas no seu tempo sem cair nem na exploração sexual brejeira nem em elucubrações intelectuais demasiado aprofundadas. Leonor Watling constrói na perfeição a personagem de Alma, uma mulher bonita, inteligente, séria, super-grávida, bastante esclarecida para o seu tempo e cheia de iniciativa. Esta força da natureza choca permanentemente com as inibições do seu cunhado, que controla como pode os seus mais recalcados instintos sexuais que o fazem adorar Alma. Para além destas interpretações, o guarda-roupa e toda a reconstituição dos ambientes do início do século para além de muito ricos são historicamente absolutamente perfeitos. O filme recebeu os galardões de Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Actor (Juanjo Puigcorbé) e Melhor Argumento dos Prémios de cinema de Barcelona mas, embora tenha estado em exibição no nosso país, não obteve cá o reconhecimento que sem dúvida merece. O filme está disponível em DVD numa edição Atalanta Filmes.
Com Leonor Watling, Luis Tosar, Alex Brendemühl
Esta divertidíssima comédia freudiana é mais um bom exemplo do melhor que o cinema espanhol tem feito nos últimos anos. Juntando mistério, amor e sexo, o filme conta-nos a história do misterioso desaparecimento do psiquiatra freudiano, León Pardo (Alex Brendemühl). Certa de que este desaparecimento estava relacionado com a tese do marido, a grávida Alma (Leonor Watling) pede ajuda ao seu cunhado Salvador (Luis Tosar), também ele psiquiatra. Ambos iniciam uma rocambolesca investigação que conduzem às mais profundas perversões sexuais e tabus bem ao gosto de Freud.
O argumento da obra foi muito bem conseguido pois com um subtil humor analisa o impacto das teorias psicanalíticas freudianas no seu tempo sem cair nem na exploração sexual brejeira nem em elucubrações intelectuais demasiado aprofundadas. Leonor Watling constrói na perfeição a personagem de Alma, uma mulher bonita, inteligente, séria, super-grávida, bastante esclarecida para o seu tempo e cheia de iniciativa. Esta força da natureza choca permanentemente com as inibições do seu cunhado, que controla como pode os seus mais recalcados instintos sexuais que o fazem adorar Alma. Para além destas interpretações, o guarda-roupa e toda a reconstituição dos ambientes do início do século para além de muito ricos são historicamente absolutamente perfeitos. O filme recebeu os galardões de Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Actor (Juanjo Puigcorbé) e Melhor Argumento dos Prémios de cinema de Barcelona mas, embora tenha estado em exibição no nosso país, não obteve cá o reconhecimento que sem dúvida merece. O filme está disponível em DVD numa edição Atalanta Filmes.
Classificação - 4 Estrelas Em 5
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