Realizado por James Marsh
Com Philippe Petit
A 7 de Agosto de 1974, o jovem francês Philippe Petit andou durante uma hora sobre um cabo de ferro suspenso entre as duas torres do World Trade Center em Nova Iorque, sem qualquer equipamento ou rede de segurança. Imediatamente depois, foi preso juntamente com um grupo de cúmplices, com quem planeou o "golpe" em segredo por oito meses. Agora, 34 anos depois deste feito que foi considerado o crime artístico do século, James Marsh apresenta-nos este fantástico documentário que nos leva até aos bastidores deste incrível golpe artístico que colocou Nova York em alvoroço.
Normalmente, as proezas arriscadas não têm um final feliz mas de vez em quando, a sorte protege alguns audazes que tentam surpreender o mundo. Philippe Petit é um desses intrépidos aventureiros que foi protegido pela sorte naquela manhã de 7 de Agosto de 1974. O documentário mostra-nos que houve um planeamento bastante intensivo da acção mas também nos mostra que um passo em falso poderia ter facilmente precipitado Petit para uma morte violenta e angustiante. Através de várias entrevistas completas e profundas aos intervenientes deste arrojado plano, James Marsh tenta explicar-nos como é que a proeza foi planeada e concebida, essas entrevistas são completadas por várias reconstituições e imagens da época que ilustram a verdadeira magnitude da tarefa.
Este documentário não perde muito tempo a analisar a personalidade de Philippe Petit e as motivações que o levaram a cometer este acto aparentemente louco. Após “conhecermos” Petit ficamos com a leve sensação de que ele não liga à lógica e que apenas fez o que fez porque podia e porque tinha curiosidade em experimentar uma sensação verdadeiramente arrojada. O interesse deste documentário está no desmantelamento do complexo projecto que envolveu o acto e as diversas mini-aventuras que Petit e os seus cúmplices tiverem de ultrapassar para conquistar o seu objectivo máximo. Vários festivais e associações cinematográficas, incluindo a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos da América, consideraram esta obra de James March o Melhor Documentário de 2008 e verdade seja dita que dentro do género, “Man on Wire” foi a obra que claramente mais se destacou junto do público e da crítica, logo parece-me que a sua consagração foi justa e merecida.
O golpe arriscado que Philippe Petit praticou em 1974 nunca poderá ser repetido porque infelizmente, as torres gémeas do World Trade Center foram destruídas pelo violento ataque terrorista de 11 de Setembro de 2001. “Man on Wire” não invoca esse acontecimento porque James Marsh quis focar toda a sua atenção no feito de Philippe Petit, no entanto, após visionarmos esta magnífica obra somos inundados por um sentimento de nostalgia e saudade desses icónicos edifícios que ao desaparecerem duma forma tão brutal, marcaram o inicio duma nova mentalidade e de um novo ambiente de tensão mundial. Este documentário relembra-nos do tempo em que a silhueta de Manhattan ainda era definida pelo WTC mas, acima de tudo, relata-nos uma impressionante história verídica sobre uma proeza incrivelmente arriscada que teve um final feliz.
Com Philippe Petit
A 7 de Agosto de 1974, o jovem francês Philippe Petit andou durante uma hora sobre um cabo de ferro suspenso entre as duas torres do World Trade Center em Nova Iorque, sem qualquer equipamento ou rede de segurança. Imediatamente depois, foi preso juntamente com um grupo de cúmplices, com quem planeou o "golpe" em segredo por oito meses. Agora, 34 anos depois deste feito que foi considerado o crime artístico do século, James Marsh apresenta-nos este fantástico documentário que nos leva até aos bastidores deste incrível golpe artístico que colocou Nova York em alvoroço.
Normalmente, as proezas arriscadas não têm um final feliz mas de vez em quando, a sorte protege alguns audazes que tentam surpreender o mundo. Philippe Petit é um desses intrépidos aventureiros que foi protegido pela sorte naquela manhã de 7 de Agosto de 1974. O documentário mostra-nos que houve um planeamento bastante intensivo da acção mas também nos mostra que um passo em falso poderia ter facilmente precipitado Petit para uma morte violenta e angustiante. Através de várias entrevistas completas e profundas aos intervenientes deste arrojado plano, James Marsh tenta explicar-nos como é que a proeza foi planeada e concebida, essas entrevistas são completadas por várias reconstituições e imagens da época que ilustram a verdadeira magnitude da tarefa.
Este documentário não perde muito tempo a analisar a personalidade de Philippe Petit e as motivações que o levaram a cometer este acto aparentemente louco. Após “conhecermos” Petit ficamos com a leve sensação de que ele não liga à lógica e que apenas fez o que fez porque podia e porque tinha curiosidade em experimentar uma sensação verdadeiramente arrojada. O interesse deste documentário está no desmantelamento do complexo projecto que envolveu o acto e as diversas mini-aventuras que Petit e os seus cúmplices tiverem de ultrapassar para conquistar o seu objectivo máximo. Vários festivais e associações cinematográficas, incluindo a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos da América, consideraram esta obra de James March o Melhor Documentário de 2008 e verdade seja dita que dentro do género, “Man on Wire” foi a obra que claramente mais se destacou junto do público e da crítica, logo parece-me que a sua consagração foi justa e merecida.
O golpe arriscado que Philippe Petit praticou em 1974 nunca poderá ser repetido porque infelizmente, as torres gémeas do World Trade Center foram destruídas pelo violento ataque terrorista de 11 de Setembro de 2001. “Man on Wire” não invoca esse acontecimento porque James Marsh quis focar toda a sua atenção no feito de Philippe Petit, no entanto, após visionarmos esta magnífica obra somos inundados por um sentimento de nostalgia e saudade desses icónicos edifícios que ao desaparecerem duma forma tão brutal, marcaram o inicio duma nova mentalidade e de um novo ambiente de tensão mundial. Este documentário relembra-nos do tempo em que a silhueta de Manhattan ainda era definida pelo WTC mas, acima de tudo, relata-nos uma impressionante história verídica sobre uma proeza incrivelmente arriscada que teve um final feliz.
Classificação - 4 Estrelas Em 5
0 comentários :
Postar um comentário