Realizado por John Herzfeld
Com Jarrod Bunch, Laurence Fishburne, Paul Walker, Olivia Wilde
Após uma longa reflexão, não consigo encontrar nenhuma justificação para a estreia de “Bobby Z” nas salas de cinema portuguesas. Estamos a falar dum filme de 2007 que estreou directamente no circuito de DVD em praticamente todo o mundo com excepção feita ao Japão, Espanha e Portugal. Todos os anos, Portugal rejeita e negligencia obras estrangeiras de grande qualidade que até obtiveram bons números no Box Office internacional mas que aparentemente não têm lugar nos cinemas portuguesas mas de vez em quando algumas distribuidoras nacionais, lembram-se de ir aos caixotes do lixo dos estúdios norte-americanos desencantar pérolas estragadas como este “Bobby Z”, um filme medíocre que foi imediatamente afastado do circuito de cinemas norte-americano mas que mesmo assim conseguiu um lugar cativo em oito salas de cinema portuguesas, um número bastante superior às obtidas recentemente por “Happy-Go-Lucky”, um nomeado aos Óscares.
O filme propriamente dito conta-nos a história de Tim Kearney, um antigo marine que foi injustamente preso e que agora tem uma oportunidade de sair em liberdade mas só se assumir a identidade de Bobby Z, um barão de droga da Califórnia. Esta proposta engloba uma complicada missão que foi praticamente imposta por Tad Gruzsa, um delegado de polícia pouco justo. Tim aceita a missão mas esta não corre como planeado e Kearney percebe rapidamente que todos o querem morto, acabando por fugir com o filho de 12 anos do verdadeiro Bobby Z. Ora como se pode facilmente comprovar, o enredo deste “Bobby Z” é tudo menos original porque estamos perante a velha história do condenado ludibriado que após ser usado para cumprir os fins pessoais de uma pessoa corrupta inicia uma jornada de vingança contra todos aqueles que o enganaram e prejudicaram. A esta história básica e pouco original junta-se uma realização fraca e desinspirada de John Herzfeld que promove uma direcção sem ritmo e qualidade que aposta essencialmente em cenas de acção pobres e demasiado simples que não contêm nenhum aspecto visualmente interessante.
O elenco é constituído por algumas caras conhecidas de Hollywood como Laurence Fishburne, Paul Walker e Olivia Wilde. No entanto, não se pode dizer que haja alguém que se destaque pela positiva porque todas as prestações do elenco são bastante medíocres. A título de mera curiosidade, os fãs de “House M.D” poderão interessar-se pela bela Olivia Wilde, a adorável e pacata 13 da famosa série da FOX que aparece aqui num formato bastante diferente. Em suma, “Bobby Z” é um filme claramente mau que é extremamente básico em todas as suas vertentes o que torna ainda mais inexplicável a sua estreia nas salas de cinema portuguesas. Portugal deveria ter seguido o exemplo dos EUA que o enviaram directamente para o mercado de DVD.
Com Jarrod Bunch, Laurence Fishburne, Paul Walker, Olivia Wilde
Após uma longa reflexão, não consigo encontrar nenhuma justificação para a estreia de “Bobby Z” nas salas de cinema portuguesas. Estamos a falar dum filme de 2007 que estreou directamente no circuito de DVD em praticamente todo o mundo com excepção feita ao Japão, Espanha e Portugal. Todos os anos, Portugal rejeita e negligencia obras estrangeiras de grande qualidade que até obtiveram bons números no Box Office internacional mas que aparentemente não têm lugar nos cinemas portuguesas mas de vez em quando algumas distribuidoras nacionais, lembram-se de ir aos caixotes do lixo dos estúdios norte-americanos desencantar pérolas estragadas como este “Bobby Z”, um filme medíocre que foi imediatamente afastado do circuito de cinemas norte-americano mas que mesmo assim conseguiu um lugar cativo em oito salas de cinema portuguesas, um número bastante superior às obtidas recentemente por “Happy-Go-Lucky”, um nomeado aos Óscares.
O filme propriamente dito conta-nos a história de Tim Kearney, um antigo marine que foi injustamente preso e que agora tem uma oportunidade de sair em liberdade mas só se assumir a identidade de Bobby Z, um barão de droga da Califórnia. Esta proposta engloba uma complicada missão que foi praticamente imposta por Tad Gruzsa, um delegado de polícia pouco justo. Tim aceita a missão mas esta não corre como planeado e Kearney percebe rapidamente que todos o querem morto, acabando por fugir com o filho de 12 anos do verdadeiro Bobby Z. Ora como se pode facilmente comprovar, o enredo deste “Bobby Z” é tudo menos original porque estamos perante a velha história do condenado ludibriado que após ser usado para cumprir os fins pessoais de uma pessoa corrupta inicia uma jornada de vingança contra todos aqueles que o enganaram e prejudicaram. A esta história básica e pouco original junta-se uma realização fraca e desinspirada de John Herzfeld que promove uma direcção sem ritmo e qualidade que aposta essencialmente em cenas de acção pobres e demasiado simples que não contêm nenhum aspecto visualmente interessante.
O elenco é constituído por algumas caras conhecidas de Hollywood como Laurence Fishburne, Paul Walker e Olivia Wilde. No entanto, não se pode dizer que haja alguém que se destaque pela positiva porque todas as prestações do elenco são bastante medíocres. A título de mera curiosidade, os fãs de “House M.D” poderão interessar-se pela bela Olivia Wilde, a adorável e pacata 13 da famosa série da FOX que aparece aqui num formato bastante diferente. Em suma, “Bobby Z” é um filme claramente mau que é extremamente básico em todas as suas vertentes o que torna ainda mais inexplicável a sua estreia nas salas de cinema portuguesas. Portugal deveria ter seguido o exemplo dos EUA que o enviaram directamente para o mercado de DVD.
Classificação - 1 Estrela Em 5
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