Em termos gerais, o realizador é tido como o criador da obra cinematográfica. O trabalho dum cineasta engloba uma série de funções essenciais para a perfeita execução e criação dum filme. É da exclusiva competência do realizador a direcção das filmagens e a sua natural organização e planeamento mas também é da sua competência, a supervisionação de todos os trabalhos artísticos e técnicos que ocorrem paralelamente às filmagens. Em suma, o realizador é o líder do filme e é sempre ele que arca em primeira instância com as consequências do sucesso ou fracasso da sua obra. Esta pressão e complexidade laboral, limita o exercício desta complicada profissão a um certo número de pessoas e mesmo essas acabam geralmente por fracassar ou por nunca ultrapassar a mediocridade. Apenas um punhado de cineastas consegue singrar na 7ª arte graças ao seu inerente talento e á sua capacidade de liderar e supervisionar os seus empregados e colaboradores. Todos nós temos um realizador favorito que nos faz ver repetidamente todas as suas obra e que nos faz esperar com ansiedade o seu próximo trabalho. Aqui ficam os realizadores favoritos dos colaboradores do Portal Cinema, aproveite também para nos dizer quem é o seu realizador favorito.
Álvaro Martins – Stanley Kubrick
A minha escolha, após reflexão cuidada e custosa, recai no mestre Stanley Kubrick. Não é fácil escolher um entre tantos génios do cinema como Scorsese, Woody Allen, Bergman, Fellini, Visconti, Buñuel, Orson Welles, Kazan, Rossellini, Kusturica, Lynch, Cronenberg, Pasolini, Leone, Truffaut, Godard, Eisenstein, Sokurov, Tim Burton, Alain Resnais, Thedor Dreyer, Malick, Ferrara, Fritz Lang, Antonioni, Polanski, Tarkovski, Shoei Imamura, Abbas Kiarostami, Tati, Chaplin, Wim Wenders, Greenaway, Murnau, Griffith, De Sica, Hitchcock e muitos mais que ficam esquecidos. Escolhi Kubrick porque entre os seus 16 filmes, encontramos pelo menos 10 obras de arte cinematográficas. “2001, A Clockwork Orange”, “Spartacus”, “The Shining”, “Full Metal Jacket”, “Eyes Wide Shut”, “Lolita”, “Barry Lyndon”, etc.
Ana Campos – Sofia Coppola
O meu realizador preferido talvez pareça uma escolha inusitada mas é uma mulher, Sofia Coppola. Talvez por sermos da mesma geração - nascemos no mesmo ano com um mês de diferença - encontro no trabalho desta realizadora uma narração madura, não fosse ela pertencente à família a que é, e simultaneamente uma marca muito pessoal; muito diferente do cinema comercial norte-americano e extraordinariamente feminina. O seu cinema é claramente um cinema sensível, subtil mas sem exageros, controlado. Filmes como “Marie Antoinette” ou “Lost in Translation” são obras que nos surpreendem completamente apesar de à partida abordarem questões recorrentes.
Ana Pires – Tim Burton
Sempre gostei de cinema e sempre fui espectadora assídua, desde que o meu pai me levava a ver os filmes da Disney. Gostava de filmes de aventuras e de fantasia, de ser transportada para um mundo diferente. Filmes como “O Clube dos Poetas Mortos” e “O Bom Rebelde” ensinaram-me como o cinema era um extraordinário veículo de emoções e histórias tocantes. Mas olhando para trás, acho que consigo dizer com exactidão o momento em que me tornei cinéfila. Foi há cerca de 10 anos, tinha 16, quando vi no cinema a apresentação de “Sleepy Hollow” (“A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça”). Ao passarem-me aquelas imagens monocromáticas pelos olhos, senti uma inesperada empatia, algo no meu subconsciente despertou e encontrou uma tremenda afinidade com a informação óptica que o meu cérebro estava a receber. “A Tim Burton film”. Tim Burton? Foi o tipo que fez “O Estranho Mundo de Jack”. Filme que tinha visto quando tinha uns 11 anos no King com o meu pai. Nunca mais tinha visto o nome, mas soube logo quem era. Fui imediatamente pesquisar e descobri que ele era responsável por mais dois filmes marcantes da minha infância: “Eduardo Mãos-de-Tesoura” e “Batman Regressa”. Aos 9 ou 10 anos estes filmes parecem demoníacos! Revi-os pouco tempo depois e fiquei maravilhada com a estética, a visão, a sensibilidade, como tudo parecia ser retirado de lugares recônditos da minha mente, como tudo revelava o tormento do “apátrida”, a necessidade de encontrar o seu lugar numa sociedade implacável e saber que tal não é alcançável, sempre embebido num simbolismo imagético tocante e único. Tim Burton ensinou-me a sentir o cinema de forma diferente, deu um mundo com o qual se identificar a uma adolescente atormentada.
António Sousa – Stanley Kubrick
Como muitos de vocês saberão Kubrick é sempre aquele cineasta de referência para mim. O seu perfeccionismo técnico é invejável e uma referência para o cinema em geral. Como Stanley Kubrick já não se encontra presente para nos brindar com a sua mestria, devo dizer que o cineasta que me faz ir ao cinema pela coesão da sua filmografia é P.T Anderson. Um realizador que segue sempre um caminho linear porque nos apresenta filmes que se aproximam quase sempre do estatuto de obra-prima (mesmo os filmes menores como "Sydney" ou "Punch Drunk Love" são filmes excelentes, sendo "Magnólia" o seu tour de force). Um cineasta que suscita sempre curiosidade aquando a estreia dum projecto seu e que nunca desilude.
Bruno César Rodrigues – Steven Spielberg
Álvaro Martins – Stanley Kubrick
A minha escolha, após reflexão cuidada e custosa, recai no mestre Stanley Kubrick. Não é fácil escolher um entre tantos génios do cinema como Scorsese, Woody Allen, Bergman, Fellini, Visconti, Buñuel, Orson Welles, Kazan, Rossellini, Kusturica, Lynch, Cronenberg, Pasolini, Leone, Truffaut, Godard, Eisenstein, Sokurov, Tim Burton, Alain Resnais, Thedor Dreyer, Malick, Ferrara, Fritz Lang, Antonioni, Polanski, Tarkovski, Shoei Imamura, Abbas Kiarostami, Tati, Chaplin, Wim Wenders, Greenaway, Murnau, Griffith, De Sica, Hitchcock e muitos mais que ficam esquecidos. Escolhi Kubrick porque entre os seus 16 filmes, encontramos pelo menos 10 obras de arte cinematográficas. “2001, A Clockwork Orange”, “Spartacus”, “The Shining”, “Full Metal Jacket”, “Eyes Wide Shut”, “Lolita”, “Barry Lyndon”, etc.
Ana Campos – Sofia Coppola
O meu realizador preferido talvez pareça uma escolha inusitada mas é uma mulher, Sofia Coppola. Talvez por sermos da mesma geração - nascemos no mesmo ano com um mês de diferença - encontro no trabalho desta realizadora uma narração madura, não fosse ela pertencente à família a que é, e simultaneamente uma marca muito pessoal; muito diferente do cinema comercial norte-americano e extraordinariamente feminina. O seu cinema é claramente um cinema sensível, subtil mas sem exageros, controlado. Filmes como “Marie Antoinette” ou “Lost in Translation” são obras que nos surpreendem completamente apesar de à partida abordarem questões recorrentes.
Ana Pires – Tim Burton
Sempre gostei de cinema e sempre fui espectadora assídua, desde que o meu pai me levava a ver os filmes da Disney. Gostava de filmes de aventuras e de fantasia, de ser transportada para um mundo diferente. Filmes como “O Clube dos Poetas Mortos” e “O Bom Rebelde” ensinaram-me como o cinema era um extraordinário veículo de emoções e histórias tocantes. Mas olhando para trás, acho que consigo dizer com exactidão o momento em que me tornei cinéfila. Foi há cerca de 10 anos, tinha 16, quando vi no cinema a apresentação de “Sleepy Hollow” (“A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça”). Ao passarem-me aquelas imagens monocromáticas pelos olhos, senti uma inesperada empatia, algo no meu subconsciente despertou e encontrou uma tremenda afinidade com a informação óptica que o meu cérebro estava a receber. “A Tim Burton film”. Tim Burton? Foi o tipo que fez “O Estranho Mundo de Jack”. Filme que tinha visto quando tinha uns 11 anos no King com o meu pai. Nunca mais tinha visto o nome, mas soube logo quem era. Fui imediatamente pesquisar e descobri que ele era responsável por mais dois filmes marcantes da minha infância: “Eduardo Mãos-de-Tesoura” e “Batman Regressa”. Aos 9 ou 10 anos estes filmes parecem demoníacos! Revi-os pouco tempo depois e fiquei maravilhada com a estética, a visão, a sensibilidade, como tudo parecia ser retirado de lugares recônditos da minha mente, como tudo revelava o tormento do “apátrida”, a necessidade de encontrar o seu lugar numa sociedade implacável e saber que tal não é alcançável, sempre embebido num simbolismo imagético tocante e único. Tim Burton ensinou-me a sentir o cinema de forma diferente, deu um mundo com o qual se identificar a uma adolescente atormentada.
António Sousa – Stanley Kubrick
Como muitos de vocês saberão Kubrick é sempre aquele cineasta de referência para mim. O seu perfeccionismo técnico é invejável e uma referência para o cinema em geral. Como Stanley Kubrick já não se encontra presente para nos brindar com a sua mestria, devo dizer que o cineasta que me faz ir ao cinema pela coesão da sua filmografia é P.T Anderson. Um realizador que segue sempre um caminho linear porque nos apresenta filmes que se aproximam quase sempre do estatuto de obra-prima (mesmo os filmes menores como "Sydney" ou "Punch Drunk Love" são filmes excelentes, sendo "Magnólia" o seu tour de force). Um cineasta que suscita sempre curiosidade aquando a estreia dum projecto seu e que nunca desilude.
Bruno César Rodrigues – Steven Spielberg
Escolha muito difícil, mas dentro de um rol de realizadores, (Oliver Stone, Steven Spielberg, Bernado Berttolucci, Stanley Kubrick) a minha escolha vai para Steven Spielberg pelo que já deu à sétima arte e pelo que ainda poder trazer! Realizador multifacetado, com grandes obras em épocas distintas! Ele é sem dúvida, o cineasta associado a mais sucessos de bilheteira, porém os seus filmes não encontram na academia o aplauso que merece do público. “A Lista de Schindler” foi a excepção!
JT – Alfred Hitchcock
Actualmente, o cinema mundial está repleto de talentosos cineastas mas o meu realizador favorito pertence à velha guarda e infelizmente já não se encontra entre nós. Para mim, Alfred Hitchcock é o rei dos realizadores e a provar esta minha convicção estão as suas 52 obras cinematográficas, criadas ao longo de 50 anos de carreira. Cada uma destas obras encerra uma qualidade e uma originalidade impressionante e muitas delas conseguiram um lugar privilegiado na história do cinema. Entre os grandes sucessos deste realizador está o magnífico “Psycho” e os incríveis “The Birds” e “Rear Window”, filmes que ainda hoje dão que falar e que se mantém firmes nas diversas listas dos Melhores Filmes de Sempre. A Academia nunca o agraciou com o Óscar de Melhor Realizador, uma falha imperdoável que ainda hoje é lamentada por muitos, no entanto, a grandeza de Alfred Hitchcock não precisa de prémios para ser reconhecida, ela é simplesmente natural e absoluta.
Liliana Pereira – John Carpenter
Inicialmente pensei em Tim Burton ou em Stanley Kubrick, dois realizadores que me dizem bastante mas em última análise é John Carpenter que merece esta minha distinção porque os seus trabalhos sobrenaturais e terroríficos, mexem comigo a um nível extremo. Apesar de não ser um cineasta conhecido pelo seu êxito comercial, Carpenter é um génio reconhecido da 7ª arte, afinal de contas estamos perante o criador do magnífico “Halloween”. Para além desta sua obra-prima, Carpenter também nos trouxe “The Thing” e “The Fog”, dois enormes filmes que arrepiam a espinha de qualquer um. Este ícone do cinema independente já leva 30 anos de carreira e merece o nosso eterno respeito e reconhecimento.
Ricardo Marques – Martin Scorsese
O senhor cinema - Martin Scorsese. O realizador italo-americano será talvez um dos últimos exemplos do cinéfilo convertido a realizador. A sua filmografia é variada, com altos e baixos. A diferença, essa, está no simples facto de mesmo o pior do seu cinema estar sempre a um nível muito bom. Temas como redenção, crime e castigo, relação do eu com o outro, urbanismo, fé... fazem parte do seu imaginário. Scorsese empresta aos seus filmes uma quase obsessão na atenção aos detalhes, procurando harmonizar com rigor câmara, texto e elenco, alcançando um brilhantismo que dificilmente é igualado. De um filme Scorsese extraímos sobretudo o movimento da câmara. A ideia parece ser em muitos casos chamar a atenção da audiência para a própria arte de fazer cinema, como que apagando a "arte de continuidade" que gerações de Hollywood ajudaram a cimentar. O último documentário de Martin Scorsese, “Shine a Light”, ilustra bem isso... o autor é omnipresente
Rita Dias – Stanley Kubrick
Posso perfeitamente dividir a minha vida cinéfila num AK/DK (antes de Kubrick e depois de Kubrick). O meu hedonismo visual começou com ele, mais exactamente com "A Clockwork Orange". Aos meus 17 anos algo de estrondoso chegou até mim para me acordar da insipiência das minhas visualizações pouco esforçadas/exigentes. Perfeito, saturada e genialmente esforçado em cada plano, ímpar!
Rui Madureira – Steven Spielberg
Estive um pouco indeciso entre Steven Spielberg e Tim Burton, mas acabei por optar por Spielberg por ser de facto o melhor realizador da actualidade, e talvez de todos os tempos. Spielberg é um realizador único que possui um verdadeiro dom para contar histórias através de uma câmara de filmar. Aquilo que ele faz atrás das câmaras é pura magia e quase todos os filmes da sua vasta filmografia são considerados obras de culto que marcaram a História do cinema. Spielberg já experimentou quase todos os géneros cinematográficos, desde o filme de aventuras ao filme dramático, e em todos eles foi capaz de criar um filme cativante, original e com uma qualidade acima da média. Spielberg é também um criador de mitos e ícones na Sétima Arte. Quem não conhece o destemido Indiana Jones? Quem não se lembra do impacto dos dinossauros em "Jurassic Park"? Quem não ficou aterrorizado com o tubarão de "Jaws"? Quem não chorou com a crueldade do ser humano patente em "Schindler's List"? Quem não passou a ver os extra-terrestres de um modo diferente após "E.T."? Steven Spielberg é provavelmente o realizador mais famoso de todo o mundo e não há profissional do cinema que não sonhe em trabalhar com ele. Todos dizem que o seu modo de trabalhar é único, que ele é o realizador mais rápido e com mais recursos num set e todos ficam em alvoroço quando estreia mais um dos seus filmes. Para além de tudo isto, Spielberg foi o realizador que realmente conseguiu juntar o júbilo da crítica e do grande público. Os seus filmes são sempre feitos para e a pensar no grande público, e ainda assim o realizador consegue criar obras de extrema qualidade que cativam de igual forma os críticos e os cinéfilos. Spielberg venceu já 2 Óscares como realizador (por "Schindler's List" e "Saving Private Ryan") e recebeu este ano o prémio Cecil B. DeMille pela sua grande carreira e pelo seu contributo para o cinema. Criador de mitos e lendas, Steven Spielberg passou a ser ele mesmo um mito e um ícone da Sétima Arte.
JT – Alfred Hitchcock
Actualmente, o cinema mundial está repleto de talentosos cineastas mas o meu realizador favorito pertence à velha guarda e infelizmente já não se encontra entre nós. Para mim, Alfred Hitchcock é o rei dos realizadores e a provar esta minha convicção estão as suas 52 obras cinematográficas, criadas ao longo de 50 anos de carreira. Cada uma destas obras encerra uma qualidade e uma originalidade impressionante e muitas delas conseguiram um lugar privilegiado na história do cinema. Entre os grandes sucessos deste realizador está o magnífico “Psycho” e os incríveis “The Birds” e “Rear Window”, filmes que ainda hoje dão que falar e que se mantém firmes nas diversas listas dos Melhores Filmes de Sempre. A Academia nunca o agraciou com o Óscar de Melhor Realizador, uma falha imperdoável que ainda hoje é lamentada por muitos, no entanto, a grandeza de Alfred Hitchcock não precisa de prémios para ser reconhecida, ela é simplesmente natural e absoluta.
Liliana Pereira – John Carpenter
Inicialmente pensei em Tim Burton ou em Stanley Kubrick, dois realizadores que me dizem bastante mas em última análise é John Carpenter que merece esta minha distinção porque os seus trabalhos sobrenaturais e terroríficos, mexem comigo a um nível extremo. Apesar de não ser um cineasta conhecido pelo seu êxito comercial, Carpenter é um génio reconhecido da 7ª arte, afinal de contas estamos perante o criador do magnífico “Halloween”. Para além desta sua obra-prima, Carpenter também nos trouxe “The Thing” e “The Fog”, dois enormes filmes que arrepiam a espinha de qualquer um. Este ícone do cinema independente já leva 30 anos de carreira e merece o nosso eterno respeito e reconhecimento.
Ricardo Marques – Martin Scorsese
O senhor cinema - Martin Scorsese. O realizador italo-americano será talvez um dos últimos exemplos do cinéfilo convertido a realizador. A sua filmografia é variada, com altos e baixos. A diferença, essa, está no simples facto de mesmo o pior do seu cinema estar sempre a um nível muito bom. Temas como redenção, crime e castigo, relação do eu com o outro, urbanismo, fé... fazem parte do seu imaginário. Scorsese empresta aos seus filmes uma quase obsessão na atenção aos detalhes, procurando harmonizar com rigor câmara, texto e elenco, alcançando um brilhantismo que dificilmente é igualado. De um filme Scorsese extraímos sobretudo o movimento da câmara. A ideia parece ser em muitos casos chamar a atenção da audiência para a própria arte de fazer cinema, como que apagando a "arte de continuidade" que gerações de Hollywood ajudaram a cimentar. O último documentário de Martin Scorsese, “Shine a Light”, ilustra bem isso... o autor é omnipresente
Rita Dias – Stanley Kubrick
Posso perfeitamente dividir a minha vida cinéfila num AK/DK (antes de Kubrick e depois de Kubrick). O meu hedonismo visual começou com ele, mais exactamente com "A Clockwork Orange". Aos meus 17 anos algo de estrondoso chegou até mim para me acordar da insipiência das minhas visualizações pouco esforçadas/exigentes. Perfeito, saturada e genialmente esforçado em cada plano, ímpar!
Rui Madureira – Steven Spielberg
Estive um pouco indeciso entre Steven Spielberg e Tim Burton, mas acabei por optar por Spielberg por ser de facto o melhor realizador da actualidade, e talvez de todos os tempos. Spielberg é um realizador único que possui um verdadeiro dom para contar histórias através de uma câmara de filmar. Aquilo que ele faz atrás das câmaras é pura magia e quase todos os filmes da sua vasta filmografia são considerados obras de culto que marcaram a História do cinema. Spielberg já experimentou quase todos os géneros cinematográficos, desde o filme de aventuras ao filme dramático, e em todos eles foi capaz de criar um filme cativante, original e com uma qualidade acima da média. Spielberg é também um criador de mitos e ícones na Sétima Arte. Quem não conhece o destemido Indiana Jones? Quem não se lembra do impacto dos dinossauros em "Jurassic Park"? Quem não ficou aterrorizado com o tubarão de "Jaws"? Quem não chorou com a crueldade do ser humano patente em "Schindler's List"? Quem não passou a ver os extra-terrestres de um modo diferente após "E.T."? Steven Spielberg é provavelmente o realizador mais famoso de todo o mundo e não há profissional do cinema que não sonhe em trabalhar com ele. Todos dizem que o seu modo de trabalhar é único, que ele é o realizador mais rápido e com mais recursos num set e todos ficam em alvoroço quando estreia mais um dos seus filmes. Para além de tudo isto, Spielberg foi o realizador que realmente conseguiu juntar o júbilo da crítica e do grande público. Os seus filmes são sempre feitos para e a pensar no grande público, e ainda assim o realizador consegue criar obras de extrema qualidade que cativam de igual forma os críticos e os cinéfilos. Spielberg venceu já 2 Óscares como realizador (por "Schindler's List" e "Saving Private Ryan") e recebeu este ano o prémio Cecil B. DeMille pela sua grande carreira e pelo seu contributo para o cinema. Criador de mitos e lendas, Steven Spielberg passou a ser ele mesmo um mito e um ícone da Sétima Arte.
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