Realizado por Marcus Nispel
Com Jared Padalecki, Danielle Panabaker, Amanda Righetti, Travis Van Winkle
No fantástico mundo dos slashers existem duas icónicas sagas que têm sido alvo de constantes sequelas e remakes, falo claro está de “Halloween” e “Friday the 13th”. Esta última é novamente alvo da cobiça capitalista de Hollywood que agora nos apresenta um pseudo-remake da obra original de 1980 e suas sequelas. Por detrás deste 12º filme baseado no mítico franchise “Friday the 13th” está o cineasta Marcus Nispel, um realizador praticamente desconhecido do público que foi escolhido pela verdadeira mente capitalista desta produção, o cineasta Michael Bay. Nesta sua nova aventura homicida, o infame psicopata Jason Voorhees, irá aterrorizar uma série de miúdos que procuravam um fim-de-semana relaxado nos lendários bosques de Crystal Lake. Entre esses miúdos está a irmã de Clay (Jared Padalecki), um rapaz responsável e corajoso que juntamente com Jenna (Danielle Panabaker), uma sobrevivente desse grupo de miúdos, irá fazer de tudo para salvar a sua irmã deste sombrio pesadelo.
Após 11 filmes torna-se difícil criar algo inovador e interessante que possa rivalizar com as obras primordiais da saga e por isso mesmo, as mais recentes obras deste franchise não surpreenderam porque para além de não serem dotadas de fortes elementos qualitativos técnicos também não eram dotadas de grandes novidades narrativas. Esta obra meramente mediocre de Marcus Nispel, não foge à regra desses últimos trabalhos e também não nos apresenta nada de novo em relação à saga original. No entanto, este “Friday the 13th” reincorpora ao máximo alguns dos elementos mais característicos da saga como os vários adolescentes (vítimas) carregados de hormonas, as cenas violentas repletas de sangue e gore, as cenas de sexo e nudez, as localizações escuras e assustadoras e claro, um protagonista sedento de sangue armado com uma afiada catana. Esta pequena recordação dos velhos tempos, irá certamente agradar aos fãs da saga mas pouco dirá ao restante público que não verá mais que um simples e violento filme de terror. Entre os fãs da saga, estão inevitavelmente os fãs de slashers que certamente ficaram satisfeitos com esta nova produção que aposta na essência destes filmes, ao apresentar cenas repletas de sangue, violência e feridas fatais provocadas por objectos cortantes e afiados. As diversas matanças não são extremamente elaboradas ou inovadoras mas são visualmente satisfatórias e minimamente credíveis, algo que serve para contrabalançar a evidente falta de suspense do filme porque, afinal de contas, os verdadeiros fãs de terror já conhecem a complexa biografia da família Voorhees.
Este dito remake assume-se mais como uma alternativa temporal às histórias contadas na Part2 (1981) e Part3 (1982). O início do filme informa-nos disso mesmo e por isso, não devemos considerar esta obra como parte integrante da verdadeira e original saga que, na minha opinião, terminou definitivamente com “Friday the 13th: The Final Chapter” (1984). Apesar de todas as condicionantes técnicas e narrativas, esta nova “aventura” de Jason oferece um agradável entretenimento para uma soiree nocturna com amigos que estejam familiarizados com o passado desta longa e velinha aventura sangrenta.
Com Jared Padalecki, Danielle Panabaker, Amanda Righetti, Travis Van Winkle
No fantástico mundo dos slashers existem duas icónicas sagas que têm sido alvo de constantes sequelas e remakes, falo claro está de “Halloween” e “Friday the 13th”. Esta última é novamente alvo da cobiça capitalista de Hollywood que agora nos apresenta um pseudo-remake da obra original de 1980 e suas sequelas. Por detrás deste 12º filme baseado no mítico franchise “Friday the 13th” está o cineasta Marcus Nispel, um realizador praticamente desconhecido do público que foi escolhido pela verdadeira mente capitalista desta produção, o cineasta Michael Bay. Nesta sua nova aventura homicida, o infame psicopata Jason Voorhees, irá aterrorizar uma série de miúdos que procuravam um fim-de-semana relaxado nos lendários bosques de Crystal Lake. Entre esses miúdos está a irmã de Clay (Jared Padalecki), um rapaz responsável e corajoso que juntamente com Jenna (Danielle Panabaker), uma sobrevivente desse grupo de miúdos, irá fazer de tudo para salvar a sua irmã deste sombrio pesadelo.
Após 11 filmes torna-se difícil criar algo inovador e interessante que possa rivalizar com as obras primordiais da saga e por isso mesmo, as mais recentes obras deste franchise não surpreenderam porque para além de não serem dotadas de fortes elementos qualitativos técnicos também não eram dotadas de grandes novidades narrativas. Esta obra meramente mediocre de Marcus Nispel, não foge à regra desses últimos trabalhos e também não nos apresenta nada de novo em relação à saga original. No entanto, este “Friday the 13th” reincorpora ao máximo alguns dos elementos mais característicos da saga como os vários adolescentes (vítimas) carregados de hormonas, as cenas violentas repletas de sangue e gore, as cenas de sexo e nudez, as localizações escuras e assustadoras e claro, um protagonista sedento de sangue armado com uma afiada catana. Esta pequena recordação dos velhos tempos, irá certamente agradar aos fãs da saga mas pouco dirá ao restante público que não verá mais que um simples e violento filme de terror. Entre os fãs da saga, estão inevitavelmente os fãs de slashers que certamente ficaram satisfeitos com esta nova produção que aposta na essência destes filmes, ao apresentar cenas repletas de sangue, violência e feridas fatais provocadas por objectos cortantes e afiados. As diversas matanças não são extremamente elaboradas ou inovadoras mas são visualmente satisfatórias e minimamente credíveis, algo que serve para contrabalançar a evidente falta de suspense do filme porque, afinal de contas, os verdadeiros fãs de terror já conhecem a complexa biografia da família Voorhees.
Este dito remake assume-se mais como uma alternativa temporal às histórias contadas na Part2 (1981) e Part3 (1982). O início do filme informa-nos disso mesmo e por isso, não devemos considerar esta obra como parte integrante da verdadeira e original saga que, na minha opinião, terminou definitivamente com “Friday the 13th: The Final Chapter” (1984). Apesar de todas as condicionantes técnicas e narrativas, esta nova “aventura” de Jason oferece um agradável entretenimento para uma soiree nocturna com amigos que estejam familiarizados com o passado desta longa e velinha aventura sangrenta.
Classificação - 2 Estrelas Em 5
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