Realizado por Diane English
Com Meg Ryan, Annette Bening, Eva Mendes, Debra Messing
Tal como o nome do filme parece indicar, “The Women” é uma obra dirigida ao sexo feminino. Esta comédia dramática, baseada no filme homónimo de 1939 da autoria de George Cukor, retrata alguns dos temas que mais afligem e preocupam as mulheres, temas como a sua relação com o sexo oposto ou as relações de amizade que mantêm entre si. A conceituada actriz Meg Ryan dá vida a Mary, uma mulher de meia-idade que sempre pautou a sua vida por uma extrema dedicação à família e ao seu casamento com Stephen Haines, um homem de negócios nova-iorquino. No entanto, essa dedicação não é mútua já que Stephen mantém um caso com Crystal Allen (Eva Mendes), uma sedutora empregada duma loja de perfumes. Com a descoberta deste infame caso extraconjugal, Mary inicia um complicado processo de divórcio, onde irá descobrir as graves lacunas da sua vida pessoal e familiar. O seu único apoio nesta complicada situação são as suas modernas amigas citadinas.
“The Women” é um filme que está bem longe de ser interessante, é uma obra irritantemente previsível e simples que não contem nenhum momento de grande intensidade dramática ou emotiva que valha a pena destacar. No fundo, esta é uma obra claramente comercial que não acrescenta nada ao panorama cinematográfico actual e que nunca deveria ter saído do papel, já que a sua existência só prejudica a imagem do seu antepassado clássico. Todos os temas que o argumento aborda já foram retratados com maior pormenor e qualidade em outros produtos de entretenimento, falo mais concretamente daqueles filmes ou séries televisivas como “Sex & The City” ou “Lipstick Jungle” que também têm como público-alvo as mulheres mas que, ao contrário deste filme, vão realmente ao fundo de todas as questões abordadas de uma forma bastante realista. Esta obra marcou a estreia de Diane English na área da realização, esta conceituada guionista de séries televisivas, decidiu dar o grande salto para o grande ecrã mas infelizmente não o fez da melhor maneira. A forma como captou certas cenas e como lhes conferiu um ritmo unicamente adequado a uma telenovela ou série de televisão, demonstra bem a sua incapacidade e inexperiência num terreno que nitidamente não conhece muito bem. Os restantes aspectos técnicos do filme como a banda sonora ou a fotografia, são completamente irrelevantes para o resultado final já que não acrescentam à obra nada de positivo ou inovador.
O elenco também não brinda o público com uma performance deslumbrante. Entre os casos mais negativos está o de Meg Ryan, uma actriz que no passado esteve presente em várias obras de qualidade mas que actualmente se vê reduzida a papéis simplórios em comédias românticas ou dramáticas de trazer por casa como este “The Women”. Esta “despromoção” profissional é claramente justificada se atendermos aos últimos trabalhos da actriz, que tal como este ultimo, demonstram uma grande crise de confiança aparentemente inexplicável. Eva Mendes é outro “ilustre” nome do elenco que nos apresenta uma performance de fraca qualidade, no entanto, ao contrário do que sucedeu com Meg Ryan, esta actriz nunca nos brindou com performances memoráveis de grande qualidade, logo esta sua prestação não deve surpreender ninguém. A mulher de Will Smith, Jada Pinkett Smith, também nos mostra que a carreira da representação no clã Smith, deve apenas cingir-se aos membros masculinos. Tal como muitas obras do género, “The Women” não convence nem justifica o seu lançamento nos cinemas. Estamos perante um péssimo remake que não representa em nada, a qualidade e frescura narrativa do filme original de 1939. Esta sua nova versão actualista e comercial é exactamente isso, um instrumento comercial sem qualidade que apenas existe para fornecer algum lucro aos estúdios
Com Meg Ryan, Annette Bening, Eva Mendes, Debra Messing
Tal como o nome do filme parece indicar, “The Women” é uma obra dirigida ao sexo feminino. Esta comédia dramática, baseada no filme homónimo de 1939 da autoria de George Cukor, retrata alguns dos temas que mais afligem e preocupam as mulheres, temas como a sua relação com o sexo oposto ou as relações de amizade que mantêm entre si. A conceituada actriz Meg Ryan dá vida a Mary, uma mulher de meia-idade que sempre pautou a sua vida por uma extrema dedicação à família e ao seu casamento com Stephen Haines, um homem de negócios nova-iorquino. No entanto, essa dedicação não é mútua já que Stephen mantém um caso com Crystal Allen (Eva Mendes), uma sedutora empregada duma loja de perfumes. Com a descoberta deste infame caso extraconjugal, Mary inicia um complicado processo de divórcio, onde irá descobrir as graves lacunas da sua vida pessoal e familiar. O seu único apoio nesta complicada situação são as suas modernas amigas citadinas.
“The Women” é um filme que está bem longe de ser interessante, é uma obra irritantemente previsível e simples que não contem nenhum momento de grande intensidade dramática ou emotiva que valha a pena destacar. No fundo, esta é uma obra claramente comercial que não acrescenta nada ao panorama cinematográfico actual e que nunca deveria ter saído do papel, já que a sua existência só prejudica a imagem do seu antepassado clássico. Todos os temas que o argumento aborda já foram retratados com maior pormenor e qualidade em outros produtos de entretenimento, falo mais concretamente daqueles filmes ou séries televisivas como “Sex & The City” ou “Lipstick Jungle” que também têm como público-alvo as mulheres mas que, ao contrário deste filme, vão realmente ao fundo de todas as questões abordadas de uma forma bastante realista. Esta obra marcou a estreia de Diane English na área da realização, esta conceituada guionista de séries televisivas, decidiu dar o grande salto para o grande ecrã mas infelizmente não o fez da melhor maneira. A forma como captou certas cenas e como lhes conferiu um ritmo unicamente adequado a uma telenovela ou série de televisão, demonstra bem a sua incapacidade e inexperiência num terreno que nitidamente não conhece muito bem. Os restantes aspectos técnicos do filme como a banda sonora ou a fotografia, são completamente irrelevantes para o resultado final já que não acrescentam à obra nada de positivo ou inovador.
O elenco também não brinda o público com uma performance deslumbrante. Entre os casos mais negativos está o de Meg Ryan, uma actriz que no passado esteve presente em várias obras de qualidade mas que actualmente se vê reduzida a papéis simplórios em comédias românticas ou dramáticas de trazer por casa como este “The Women”. Esta “despromoção” profissional é claramente justificada se atendermos aos últimos trabalhos da actriz, que tal como este ultimo, demonstram uma grande crise de confiança aparentemente inexplicável. Eva Mendes é outro “ilustre” nome do elenco que nos apresenta uma performance de fraca qualidade, no entanto, ao contrário do que sucedeu com Meg Ryan, esta actriz nunca nos brindou com performances memoráveis de grande qualidade, logo esta sua prestação não deve surpreender ninguém. A mulher de Will Smith, Jada Pinkett Smith, também nos mostra que a carreira da representação no clã Smith, deve apenas cingir-se aos membros masculinos. Tal como muitas obras do género, “The Women” não convence nem justifica o seu lançamento nos cinemas. Estamos perante um péssimo remake que não representa em nada, a qualidade e frescura narrativa do filme original de 1939. Esta sua nova versão actualista e comercial é exactamente isso, um instrumento comercial sem qualidade que apenas existe para fornecer algum lucro aos estúdios
Classificação - 1 Estrela Em 5
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