Realizado por Byron Howard, Chris Williams
Com John Travolta, Miley Cyrus, Susie Essman
Com a introdução da tecnologia CGI no mundo da animação, a Disney perdeu a sua supremacia neste lucrativo terreno para estúdios como a Dreamworks ou a Pixar, que apresentaram obras tecnicamente mais valorosas que arrasaram em todos os campos os mais recentes filmes da Disney. Com este “Bolt”, os míticos estúdios voltam à mó de cima ao apresentar um filme tecnicamente interessante e com um argumento animado capaz de concorrer com o das obras rivais. O protagonista desta divertida aventura é Bolt, um cãozinho que leva uma vida repleta de perigos, mistérios e aventuras. Mas esta é uma vida fictícia já que Bolt é na realidade um famoso cão actor que protagoniza uma famosa série de televisão. Quando Bolt é enviado por engano para Nova Iorque, para bem longe dos seus seguros estúdios de Hollywood, conhece a maior aventura da sua vida. Armado com a convicção de que os seus poderes e actos heróicos são reais e com a ajuda de dois curiosos companheiros de viagem, Mitten e Rhino, Bolt tenta regressar a casa, ao mesmo tempo que percebe que às vezes não são necessários super poderes para se ser um super-herói.
Tecnicamente, esta nova obra da Disney está muito bem construída. A animação CGI apresenta uma qualidade excelente e as personagens que dão vida à história foram todas elas muito bem elaboradas. O filme apresenta várias sequências de acção e aventura que irradiam cor e adrenalina, cenas que foram idealizadas e construídas a pensar nas crianças, o público-alvo deste tipo de filmes, no entanto, a sua essência é adequada a todas as idades. O argumento de “Bolt” foi também ele pensado para as crianças. A história deste divertido cãozinho apresenta os típicos traços de uma fábula animada repleta de valores e lições de moral que têm como função ensinar e alertar os mais novos. Contudo, esta história não é totalmente infantil porque nos apresenta vários traços satíricos que só puderam ser entendidos por pessoas mais velhas. A verdade é que “Bolt” aproveita a sua história centrada na fama e em Hollywood para criticar os valores superficiais que regem a industria e as próprias celebridades da representação que muitas vezes se esquecem que são pessoas normais. As críticas e a ironia estendem-se também aos próprios fãs que são viciados em televisão ou cinema e que são representados na perfeição pelo hamster Rhino. Em suma, são vários os temas ligados à fama que são ironizados ou satirizados em “Bolt”, muitos deles são tratados de uma forma subtil e pouco clara que apenas será preceptiva a um público mais astuto, é óbvio que as crianças não se deverão aperceber deste toque inteligente do argumento já que estarão completamente centradas na dramática e, ao mesmo tempo, divertida história do cãozinho Bolt. Desta forma, podemos concluir que, apesar de ter uma essência infantil, o argumento de “Bolt” também é adequado a adolescentes e adultos que não se importem de ver uma boa história que é retratada num fundo animado.
O elenco vocal do filme é composto, na sua maioria, por ilustres desconhecidos do público, as únicas excepções à regra são John Travolta e Miley Cyrus. O primeiro empresta a sua voz ao cãozinho Bolt, o mega-protagonista do filme, uma escolha arriscada por parte da Disney mas que acabou por resultar da melhor maneira. Travolta assumiu muito bem esta personagem animada e acabou por nos fazer relembrar os seus bons tempos como protagonista da saga “Look Who’s Talking”. Miley Cyrus, a nova mega estrela e sucesso de vendas da Disney, empresta a sua voz à dona de Bolt, Penny. A sua participação não é muito importante mas a inclusão do seu nome no elenco já chegou para convencer milhares de fãs da cantora a irem ver o filme. A Disney finaliza 2008 em grande forma com este “Bolt”, é certo que não estamos perante um rival de peso para “Wall-E”, o grande filme de animação de 2008, mas estamos certamente perante um dos melhores filmes da Disney desde “Mulan”.
Com John Travolta, Miley Cyrus, Susie Essman
Com a introdução da tecnologia CGI no mundo da animação, a Disney perdeu a sua supremacia neste lucrativo terreno para estúdios como a Dreamworks ou a Pixar, que apresentaram obras tecnicamente mais valorosas que arrasaram em todos os campos os mais recentes filmes da Disney. Com este “Bolt”, os míticos estúdios voltam à mó de cima ao apresentar um filme tecnicamente interessante e com um argumento animado capaz de concorrer com o das obras rivais. O protagonista desta divertida aventura é Bolt, um cãozinho que leva uma vida repleta de perigos, mistérios e aventuras. Mas esta é uma vida fictícia já que Bolt é na realidade um famoso cão actor que protagoniza uma famosa série de televisão. Quando Bolt é enviado por engano para Nova Iorque, para bem longe dos seus seguros estúdios de Hollywood, conhece a maior aventura da sua vida. Armado com a convicção de que os seus poderes e actos heróicos são reais e com a ajuda de dois curiosos companheiros de viagem, Mitten e Rhino, Bolt tenta regressar a casa, ao mesmo tempo que percebe que às vezes não são necessários super poderes para se ser um super-herói.
Tecnicamente, esta nova obra da Disney está muito bem construída. A animação CGI apresenta uma qualidade excelente e as personagens que dão vida à história foram todas elas muito bem elaboradas. O filme apresenta várias sequências de acção e aventura que irradiam cor e adrenalina, cenas que foram idealizadas e construídas a pensar nas crianças, o público-alvo deste tipo de filmes, no entanto, a sua essência é adequada a todas as idades. O argumento de “Bolt” foi também ele pensado para as crianças. A história deste divertido cãozinho apresenta os típicos traços de uma fábula animada repleta de valores e lições de moral que têm como função ensinar e alertar os mais novos. Contudo, esta história não é totalmente infantil porque nos apresenta vários traços satíricos que só puderam ser entendidos por pessoas mais velhas. A verdade é que “Bolt” aproveita a sua história centrada na fama e em Hollywood para criticar os valores superficiais que regem a industria e as próprias celebridades da representação que muitas vezes se esquecem que são pessoas normais. As críticas e a ironia estendem-se também aos próprios fãs que são viciados em televisão ou cinema e que são representados na perfeição pelo hamster Rhino. Em suma, são vários os temas ligados à fama que são ironizados ou satirizados em “Bolt”, muitos deles são tratados de uma forma subtil e pouco clara que apenas será preceptiva a um público mais astuto, é óbvio que as crianças não se deverão aperceber deste toque inteligente do argumento já que estarão completamente centradas na dramática e, ao mesmo tempo, divertida história do cãozinho Bolt. Desta forma, podemos concluir que, apesar de ter uma essência infantil, o argumento de “Bolt” também é adequado a adolescentes e adultos que não se importem de ver uma boa história que é retratada num fundo animado.
O elenco vocal do filme é composto, na sua maioria, por ilustres desconhecidos do público, as únicas excepções à regra são John Travolta e Miley Cyrus. O primeiro empresta a sua voz ao cãozinho Bolt, o mega-protagonista do filme, uma escolha arriscada por parte da Disney mas que acabou por resultar da melhor maneira. Travolta assumiu muito bem esta personagem animada e acabou por nos fazer relembrar os seus bons tempos como protagonista da saga “Look Who’s Talking”. Miley Cyrus, a nova mega estrela e sucesso de vendas da Disney, empresta a sua voz à dona de Bolt, Penny. A sua participação não é muito importante mas a inclusão do seu nome no elenco já chegou para convencer milhares de fãs da cantora a irem ver o filme. A Disney finaliza 2008 em grande forma com este “Bolt”, é certo que não estamos perante um rival de peso para “Wall-E”, o grande filme de animação de 2008, mas estamos certamente perante um dos melhores filmes da Disney desde “Mulan”.
Classificação - 4 Estrelas Em 5
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