Realizado por Jon Avnet
Com Robert De Niro, Al Pacino, Carla Gugino, Donnie Wahlberg
Um filme que consiga juntar no mesmo elenco Robert De Niro e Al Pacino, está praticamente “condenado” ao sucesso comercial e a uma qualidade sobrenatural. No passado, esta ilustre dupla contribuiu para o sucesso de “The Godfather: Part II” e “Heat”, duas obras de valor que ainda hoje são tidas como exemplos de qualidade cinematográfica. Em “Righteous Kill”, a explosiva dupla volta a juntar-se mas desta vez sem os brilhantes resultados obtidos no passado, muito por culpa de um argumento extremamente previsível e de uma realização simplória.
A história do filme centra-se em David Fisk (Al Pacino) e Thomas Cowan (Robert De Niro), uma condecorada dupla de detectives que está a caminho da reforma depois de ter servido o Departamento de Polícia de Nova York por mais de 30 anos. Antes de entregarem o distintivo, ele têm que resolver mais um caso que envolve o homicídio de um conhecido mafioso. Este caso parece apresentar algumas semelhanças com um outro resolvido por eles a alguns anos atrás. Como no crime original, a vítima é um conhecido criminoso cujo corpo é encontrado junto dum poema que justifica o seu assassinato. Rapidamente, junta-se a este homicídio, outros que utilizam o mesmo método e começa a ficar claro que os detectives estão às voltas com um serial killer, alguém cujos crimes se perderam nas ramificações do sistema judicial e cuja missão é fazer o que os policias não conseguiram, acabar com os culpados e limpar as ruas. As semelhanças entre as mortes recentes e os seus casos anteriores trazem à tona uma desconfortável questão, será que no passado eles colocaram o homem errado atrás das grades?
Classificar ”Righteous Kill” como um Thriller, insulta o género e os vários filmes que no passado conseguiram apresentar um argumento verdadeiramente intenso e imprevisível. Estas duas características narrativas são essências na criação de qualquer Thriller, no entanto não marcam presença neste argumento escrito por Russell Gewirtz (Inside Man), um guionista bastante inexperiente que em ”Righteous Kill” limita-se a desenvolver uma história banal e desinteressante que em nenhum momento consegue surpreender o espectador. Este argumento torna-se ainda mais pobre e frágil, com a excessiva presença de diversos clichés do género que pautam o filme do inicio ao fim e que ajudam a alimentar a sua previsibilidade e comercialismo.
Este débil argumento é comandado por uma realização incapaz e simplória de Jon Avnet (Red Corner) que se mostrou incapaz de resolver ou disfarçar os problemas criativos e estruturais da narrativa criada por Gewirtz. Avnet também mostrou grandes fragilidades no campo técnico já que não conseguiu elaborar um espectáculo visual atractivo nem criar cenas de acção verdadeiramente intensas e espectaculares.
O único ponto positivo de ”Righteous Kill” reside no seu elenco, encabeçado pelos ilustres Robert De Niro e Al Pacino. Estes experientes actores acabam por ser o maior e provavelmente único chamariz do filme, no entanto a sua performance, apesar de razoável, está bastante longe da apresentada em trabalho anteriores. Apesar de tudo, a química entre os dois continua forte, o que fornece alguma qualidade e interesse aos diálogos que as suas personagens protagonizam entre si. O elenco secundário apresenta uma qualidade geral bastante fraca, muito por culpa do argumento que não conferiu às personagens secundárias uma grande importância, este facto é notório quando observamos o caso da personagem interpretada por Carla Gugino, uma personagem claramente visual e superficial que apenas existe para presentear o público masculino com uma actriz atraente. A terceira reunião de Al Pacino e De Niro no grande ecrã ficou estragada por um filme que nunca se mostrou à altura dos seus icónicos protagonistas. Desta forma, ”Righteous Kill” só pode ser classificado como um péssimo thriller que é composto por uma história banal e previsível que não ficará na memória do espectador durante muito tempo.
Com Robert De Niro, Al Pacino, Carla Gugino, Donnie Wahlberg
Um filme que consiga juntar no mesmo elenco Robert De Niro e Al Pacino, está praticamente “condenado” ao sucesso comercial e a uma qualidade sobrenatural. No passado, esta ilustre dupla contribuiu para o sucesso de “The Godfather: Part II” e “Heat”, duas obras de valor que ainda hoje são tidas como exemplos de qualidade cinematográfica. Em “Righteous Kill”, a explosiva dupla volta a juntar-se mas desta vez sem os brilhantes resultados obtidos no passado, muito por culpa de um argumento extremamente previsível e de uma realização simplória.
A história do filme centra-se em David Fisk (Al Pacino) e Thomas Cowan (Robert De Niro), uma condecorada dupla de detectives que está a caminho da reforma depois de ter servido o Departamento de Polícia de Nova York por mais de 30 anos. Antes de entregarem o distintivo, ele têm que resolver mais um caso que envolve o homicídio de um conhecido mafioso. Este caso parece apresentar algumas semelhanças com um outro resolvido por eles a alguns anos atrás. Como no crime original, a vítima é um conhecido criminoso cujo corpo é encontrado junto dum poema que justifica o seu assassinato. Rapidamente, junta-se a este homicídio, outros que utilizam o mesmo método e começa a ficar claro que os detectives estão às voltas com um serial killer, alguém cujos crimes se perderam nas ramificações do sistema judicial e cuja missão é fazer o que os policias não conseguiram, acabar com os culpados e limpar as ruas. As semelhanças entre as mortes recentes e os seus casos anteriores trazem à tona uma desconfortável questão, será que no passado eles colocaram o homem errado atrás das grades?
Classificar ”Righteous Kill” como um Thriller, insulta o género e os vários filmes que no passado conseguiram apresentar um argumento verdadeiramente intenso e imprevisível. Estas duas características narrativas são essências na criação de qualquer Thriller, no entanto não marcam presença neste argumento escrito por Russell Gewirtz (Inside Man), um guionista bastante inexperiente que em ”Righteous Kill” limita-se a desenvolver uma história banal e desinteressante que em nenhum momento consegue surpreender o espectador. Este argumento torna-se ainda mais pobre e frágil, com a excessiva presença de diversos clichés do género que pautam o filme do inicio ao fim e que ajudam a alimentar a sua previsibilidade e comercialismo.
Este débil argumento é comandado por uma realização incapaz e simplória de Jon Avnet (Red Corner) que se mostrou incapaz de resolver ou disfarçar os problemas criativos e estruturais da narrativa criada por Gewirtz. Avnet também mostrou grandes fragilidades no campo técnico já que não conseguiu elaborar um espectáculo visual atractivo nem criar cenas de acção verdadeiramente intensas e espectaculares.
O único ponto positivo de ”Righteous Kill” reside no seu elenco, encabeçado pelos ilustres Robert De Niro e Al Pacino. Estes experientes actores acabam por ser o maior e provavelmente único chamariz do filme, no entanto a sua performance, apesar de razoável, está bastante longe da apresentada em trabalho anteriores. Apesar de tudo, a química entre os dois continua forte, o que fornece alguma qualidade e interesse aos diálogos que as suas personagens protagonizam entre si. O elenco secundário apresenta uma qualidade geral bastante fraca, muito por culpa do argumento que não conferiu às personagens secundárias uma grande importância, este facto é notório quando observamos o caso da personagem interpretada por Carla Gugino, uma personagem claramente visual e superficial que apenas existe para presentear o público masculino com uma actriz atraente. A terceira reunião de Al Pacino e De Niro no grande ecrã ficou estragada por um filme que nunca se mostrou à altura dos seus icónicos protagonistas. Desta forma, ”Righteous Kill” só pode ser classificado como um péssimo thriller que é composto por uma história banal e previsível que não ficará na memória do espectador durante muito tempo.
Classificação - 1 Estrela Em 5
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