Realizado por Fred Wolf
Com Anna Faris, Colin Hanks, Emma Stone
As guionistas do êxito comercial “Legally Blond” voltaram a juntar-se para criar a história da comédia romântica “The House Bunny”, um filme que mistura o espírito académico e adolescente das universidades americanas com o espírito plástico e superficial da Playboy. Shelley Darlington (Anna Faris) era uma das mais prestigiadas coelhinha da Playboy até ao dia em que foi despejada da famosa mansão de Hugh Hefner, desempregada e desalojada vê-se obrigada a procurar uma forma de manter o seu estilo de vida. É então que decide voltar à universidade para se tornar mãe de acolhimento de uma das mais desprestigiadas fraternidades femininas do campus. Ao contrário das suas antigas companheiras de casa, as suas novas colegas são pouco confiantes e bastante inseguras em relação ao seu aspecto físico mas com a ajuda da sua nova amiga, estas intelectuais vão se transformar em autenticas belezas femininas capazes de socializar devidamente com o sexo oposto. À medida que Shelley vai ensinado às suas novas amigas a arte do feminismo, vai descobrir que o aspecto interior de uma mulher também interessa a alguns elementos masculinos.
O argumento do filme incorpora alguns elementos narrativos presentes em vários êxitos comerciais do género e que tinham como público alvo os adolescentes, isto é notório no campo romântico do filme onde todas as histórias de amor apresentam aquele traço de romance “rasca” adolescente que aposta na magia do amor e que ignora a verdadeira realidade do poderoso sentimento. No campo humorístico o filme também não convence, sendo bastante raras as situações cómicas verdadeiramente engraçadas. No entanto, o verdadeiro enfoque do filme não está na comédia ou no romance mas sim nas lições de moral que oferece sobre a beleza e determinação pessoal. Apesar de ter a Playboy como apoio mediático e impulsionador da história, a obra apresenta um argumento recheado de valores morais que realmente valorizam o íntimo feminino e a beleza interior de cada pessoa. Ao longo do filme vemos como a plástica e aparentemente superficial Shelley entra em contacto com a sua beleza interior e começa a ver o mundo com outros olhos, as suas companheiras de fraternidade também sofrem alterações a nível psicológico ao aprenderem a valorizar-se como mulheres. No fundo, a história do filme junta o melhor de dois mundos, a confiança e capacidade de afirmação pessoal que a beleza exterior transmite e a capacidade de valoração individual que a beleza interior oferece. No entanto, este ponto extremamente positivo não chega para salvar o argumento da mediocridade. Os fracos momentos cómicos e as maçadoras e superficiais histórias românticas contribuem para um enredo que se desenvolve lentamente e que contem vários pontos mortos que dispersam a atenção do espectador, as próprias lições de moral correm o sério risco de serem absorvidas pela monotonia de uma história que se arrasta por demasiado tempo e que contem situações perfeitamente dispensáveis.
O elenco do filme apresenta uma performance geral bastante competente mas longe de uma qualidade fenomenal. Não há nenhum actor que se destaque qualitativamente dos restantes, Anna Faris é a actriz que mais sobressai graças ao claro protagonismo da sua personagem, no entanto a sua performance é razoável e está bem ao nível dos seus companheiros de elenco. “The House Bunny” pode conter o espírito de uma comédia romântica para adolescentes mas encerra na sua história vários aspectos moralmente interessantes e valorativos, dignos de um filme mais maduro, contudo este ponto positivo não chega para apagar a infantilidade das histórias românticas nem a fraca qualidade humorística das cenas de comédia mas chega para destacar positivamente o filme de outros projectos do género.
Com Anna Faris, Colin Hanks, Emma Stone
As guionistas do êxito comercial “Legally Blond” voltaram a juntar-se para criar a história da comédia romântica “The House Bunny”, um filme que mistura o espírito académico e adolescente das universidades americanas com o espírito plástico e superficial da Playboy. Shelley Darlington (Anna Faris) era uma das mais prestigiadas coelhinha da Playboy até ao dia em que foi despejada da famosa mansão de Hugh Hefner, desempregada e desalojada vê-se obrigada a procurar uma forma de manter o seu estilo de vida. É então que decide voltar à universidade para se tornar mãe de acolhimento de uma das mais desprestigiadas fraternidades femininas do campus. Ao contrário das suas antigas companheiras de casa, as suas novas colegas são pouco confiantes e bastante inseguras em relação ao seu aspecto físico mas com a ajuda da sua nova amiga, estas intelectuais vão se transformar em autenticas belezas femininas capazes de socializar devidamente com o sexo oposto. À medida que Shelley vai ensinado às suas novas amigas a arte do feminismo, vai descobrir que o aspecto interior de uma mulher também interessa a alguns elementos masculinos.
O argumento do filme incorpora alguns elementos narrativos presentes em vários êxitos comerciais do género e que tinham como público alvo os adolescentes, isto é notório no campo romântico do filme onde todas as histórias de amor apresentam aquele traço de romance “rasca” adolescente que aposta na magia do amor e que ignora a verdadeira realidade do poderoso sentimento. No campo humorístico o filme também não convence, sendo bastante raras as situações cómicas verdadeiramente engraçadas. No entanto, o verdadeiro enfoque do filme não está na comédia ou no romance mas sim nas lições de moral que oferece sobre a beleza e determinação pessoal. Apesar de ter a Playboy como apoio mediático e impulsionador da história, a obra apresenta um argumento recheado de valores morais que realmente valorizam o íntimo feminino e a beleza interior de cada pessoa. Ao longo do filme vemos como a plástica e aparentemente superficial Shelley entra em contacto com a sua beleza interior e começa a ver o mundo com outros olhos, as suas companheiras de fraternidade também sofrem alterações a nível psicológico ao aprenderem a valorizar-se como mulheres. No fundo, a história do filme junta o melhor de dois mundos, a confiança e capacidade de afirmação pessoal que a beleza exterior transmite e a capacidade de valoração individual que a beleza interior oferece. No entanto, este ponto extremamente positivo não chega para salvar o argumento da mediocridade. Os fracos momentos cómicos e as maçadoras e superficiais histórias românticas contribuem para um enredo que se desenvolve lentamente e que contem vários pontos mortos que dispersam a atenção do espectador, as próprias lições de moral correm o sério risco de serem absorvidas pela monotonia de uma história que se arrasta por demasiado tempo e que contem situações perfeitamente dispensáveis.
O elenco do filme apresenta uma performance geral bastante competente mas longe de uma qualidade fenomenal. Não há nenhum actor que se destaque qualitativamente dos restantes, Anna Faris é a actriz que mais sobressai graças ao claro protagonismo da sua personagem, no entanto a sua performance é razoável e está bem ao nível dos seus companheiros de elenco. “The House Bunny” pode conter o espírito de uma comédia romântica para adolescentes mas encerra na sua história vários aspectos moralmente interessantes e valorativos, dignos de um filme mais maduro, contudo este ponto positivo não chega para apagar a infantilidade das histórias românticas nem a fraca qualidade humorística das cenas de comédia mas chega para destacar positivamente o filme de outros projectos do género.
Classificação - 2 Estrelas Em 5
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