O filme da década é mais uma iniciativa do “Portal Cinema”que consiste na eleição pessoal, do melhor filme de uma determinada década. Durante todos os Sábados do mês de Julho, lançaremos a nossa opinião pessoal daquele que foi para nós o melhor filme da década em questão. Espero que apreciem esta nossa nova iniciativa e que participem, elegendo o vosso filme favorito da década em questão.
Álvaro Martins - Doctor Zhivago (1965)
David Lean adaptou magistralmente o romance de Boris Pasternak. Filmado em Espanha no regime de Franco, este Doctor Zhivago traz-nos uma história de amor durante a Revolução Russa de 1917, entre Jivago, um médico aristocrata e Lara, uma enfermeira plebeia. Escolho este filme por diversas razões, uma delas as excelentes interpretações de Omar Sharif, Julie Christie, Rod Steiger, Alec Guinness e Geraldine Chaplin. David Lean era um mestre na arte de filmar épicos e este Doctor Zhivago a par de Lawrence of Arabia e The Bridge On The River Kwai é a prova disso mesmo. O esplendor com que ele relata a história e os visuais épicos tornam o filme uma obra-prima do cinema. A banda sonora de Maurice Jarre é outro trunfo do filme que o torna intemporal.
Ana Campos - La Dolce Vita (1960)
Escolho este filme, que marcou a década desde o seu início, pelo modo como retrata, com contornos que só o preto e branco pode dar, a "beautiful people" que alimenta e é alimentada pelos meios de comunicação de massas até hoje. Lembro que os paparazzi foram buscar o seu nome a uma personagem do filme. Escolho-o também pelo modo como consegue representar a dificuldade, sempre presente no filme, da primeira à última cena, das pessoas conseguirem comunicar no mundo contemporâneo apesar da sua proximidade física. Foi um filme polémico na época e ainda hoje, cinquenta anos depois, mantém actualidade na visão da superficialidade desta civilização agonizante.
Bruno Pereira – 2001: A Space Odyssey (1968)
Um filme marcante em todos os aspectos. Uma obra que ainda hoje está na memória de muitos. Kubrick realizou uma jornada fantástica.
Bruno César Rodrigues – Lawrence of Arabia (1962)
Aventura de um herói enigmático e lendário que tentou unir os árabes na luta contra os turcos. No principal papel, Peter O´Toole, Omar Sharif no papel secundário. Num ambiente de envolvência fantástica, um filme realizado por David Lean que arrebatou em 1962, 7 Óscares da Academia.
JT – The Birds (1963)
Espectacular obra-prima do cinema que nos fez olha para o céu e para os pássaros de uma forma diferente. Bem desenvolvida e perfeitamente interpretada, a história apresenta diálogos de elevada qualidade bem como técnicas de suspense e terror apenas dignas da mente de um génio. Na minha opinião, é a melhor obra do mestre do suspense, Alfred Hitchcock que utilizou em “The Birds” a sua melhor arma, o medo irracional de objectos quotidianos. Um filme tão inovador e maravilhoso que deve ser visto por todos, pelo menos uma vez na vida.
Liliana Pereira – Psycho (1960)
A par de John Carpenter, Alfred Hitcock é um dos meus realizadores favoritos, para mim “Psycho” é o seu expoente máximo no que á criatividade e á genialidade dizem respeito. É na minha opinião um filme perfeito do princípio ao fim. Desde o seu inicio, o filme é ambientado numa atmosfera inquietante controlada por excelentes movimentos de câmara que fazem inveja a muitos cineastas da actualidade. A banda sonora é um acessório de luxo que acompanha a intensidade e a genialidade do argumento e do cineasta, sendo também facilmente reconhecida nos nossos dias. Outro aspecto do filme que ainda hoje é recordado, é a mítica cena do chuveiro, provavelmente a cena mais célebre da história do cinema. “Psycho” é simplesmente o mestre dos filmes de Terror/Suspense.
Ricardo Marques – 2001: A Space Odyssey (1968)
Um clássico sem dúvida e com grande poder narrativo ainda hoje.
Rui Madureira – The Sound of Music (1965)
Um dos maiores sucessos de toda a História do cinema tinha de estar presente na escolha do maior filme da década em que estreou. Nessa altura e ainda hoje, "The Sound of Music" encanta-nos com as suas músicas inesquecíveis, as suas melodias românticas, o seu enredo dramático e os seus carismáticos actores. Julie Andrews brilha com toda a sua luz na tela, e desperta em nós a criança que uma vez fomos; Christopher Plummer traz elegância e romantismo a uma história ao mesmo tempo trágica e bela. Na actualidade, mesmo quem não tenha visto o filme certamente reconhecerá a cena inicial em que Andrews apaga o silêncio e acorda toda a música escondida naquelas colinas verdejantes! Inesquecível, "The Sound of Music" depressa se tornou um clássico e se afirmou como um dos melhores e mais belos musicais de sempre.
Sandro Lopes – Lawrence of Arabia (1962)
“Lawrence of Arabia” é um épico do cinema, uma obra colossal que apareceu numa época onde o cinema espectáculo, ainda não fazia parte do vocabulário de Hollywood. Um dos seus pontos fortes, é a brilhante interpretação de Peter O’Toole que ficará para sempre marcada como uma das melhores actuações de sempre. A música, os cenários, os figurantes, os diálogos são todos de elevada qualidade. O filme pode ser longo e considerado aborrecido para quem apenas gosta de Blockbusters, mas na minha opinião é um filme não só de uma década mas de um século completo.
Álvaro Martins - Doctor Zhivago (1965)
David Lean adaptou magistralmente o romance de Boris Pasternak. Filmado em Espanha no regime de Franco, este Doctor Zhivago traz-nos uma história de amor durante a Revolução Russa de 1917, entre Jivago, um médico aristocrata e Lara, uma enfermeira plebeia. Escolho este filme por diversas razões, uma delas as excelentes interpretações de Omar Sharif, Julie Christie, Rod Steiger, Alec Guinness e Geraldine Chaplin. David Lean era um mestre na arte de filmar épicos e este Doctor Zhivago a par de Lawrence of Arabia e The Bridge On The River Kwai é a prova disso mesmo. O esplendor com que ele relata a história e os visuais épicos tornam o filme uma obra-prima do cinema. A banda sonora de Maurice Jarre é outro trunfo do filme que o torna intemporal.
Ana Campos - La Dolce Vita (1960)
Escolho este filme, que marcou a década desde o seu início, pelo modo como retrata, com contornos que só o preto e branco pode dar, a "beautiful people" que alimenta e é alimentada pelos meios de comunicação de massas até hoje. Lembro que os paparazzi foram buscar o seu nome a uma personagem do filme. Escolho-o também pelo modo como consegue representar a dificuldade, sempre presente no filme, da primeira à última cena, das pessoas conseguirem comunicar no mundo contemporâneo apesar da sua proximidade física. Foi um filme polémico na época e ainda hoje, cinquenta anos depois, mantém actualidade na visão da superficialidade desta civilização agonizante.
Bruno Pereira – 2001: A Space Odyssey (1968)
Um filme marcante em todos os aspectos. Uma obra que ainda hoje está na memória de muitos. Kubrick realizou uma jornada fantástica.
Bruno César Rodrigues – Lawrence of Arabia (1962)
Aventura de um herói enigmático e lendário que tentou unir os árabes na luta contra os turcos. No principal papel, Peter O´Toole, Omar Sharif no papel secundário. Num ambiente de envolvência fantástica, um filme realizado por David Lean que arrebatou em 1962, 7 Óscares da Academia.
JT – The Birds (1963)
Espectacular obra-prima do cinema que nos fez olha para o céu e para os pássaros de uma forma diferente. Bem desenvolvida e perfeitamente interpretada, a história apresenta diálogos de elevada qualidade bem como técnicas de suspense e terror apenas dignas da mente de um génio. Na minha opinião, é a melhor obra do mestre do suspense, Alfred Hitchcock que utilizou em “The Birds” a sua melhor arma, o medo irracional de objectos quotidianos. Um filme tão inovador e maravilhoso que deve ser visto por todos, pelo menos uma vez na vida.
Liliana Pereira – Psycho (1960)
A par de John Carpenter, Alfred Hitcock é um dos meus realizadores favoritos, para mim “Psycho” é o seu expoente máximo no que á criatividade e á genialidade dizem respeito. É na minha opinião um filme perfeito do princípio ao fim. Desde o seu inicio, o filme é ambientado numa atmosfera inquietante controlada por excelentes movimentos de câmara que fazem inveja a muitos cineastas da actualidade. A banda sonora é um acessório de luxo que acompanha a intensidade e a genialidade do argumento e do cineasta, sendo também facilmente reconhecida nos nossos dias. Outro aspecto do filme que ainda hoje é recordado, é a mítica cena do chuveiro, provavelmente a cena mais célebre da história do cinema. “Psycho” é simplesmente o mestre dos filmes de Terror/Suspense.
Ricardo Marques – 2001: A Space Odyssey (1968)
Um clássico sem dúvida e com grande poder narrativo ainda hoje.
Rui Madureira – The Sound of Music (1965)
Um dos maiores sucessos de toda a História do cinema tinha de estar presente na escolha do maior filme da década em que estreou. Nessa altura e ainda hoje, "The Sound of Music" encanta-nos com as suas músicas inesquecíveis, as suas melodias românticas, o seu enredo dramático e os seus carismáticos actores. Julie Andrews brilha com toda a sua luz na tela, e desperta em nós a criança que uma vez fomos; Christopher Plummer traz elegância e romantismo a uma história ao mesmo tempo trágica e bela. Na actualidade, mesmo quem não tenha visto o filme certamente reconhecerá a cena inicial em que Andrews apaga o silêncio e acorda toda a música escondida naquelas colinas verdejantes! Inesquecível, "The Sound of Music" depressa se tornou um clássico e se afirmou como um dos melhores e mais belos musicais de sempre.
Sandro Lopes – Lawrence of Arabia (1962)
“Lawrence of Arabia” é um épico do cinema, uma obra colossal que apareceu numa época onde o cinema espectáculo, ainda não fazia parte do vocabulário de Hollywood. Um dos seus pontos fortes, é a brilhante interpretação de Peter O’Toole que ficará para sempre marcada como uma das melhores actuações de sempre. A música, os cenários, os figurantes, os diálogos são todos de elevada qualidade. O filme pode ser longo e considerado aborrecido para quem apenas gosta de Blockbusters, mas na minha opinião é um filme não só de uma década mas de um século completo.
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