Realizado por Mark Osborne, John Stevenson
Com Jack Black, Dustin Hoffman, Angelina Jolie, Jackie Chan, Lucy Liu
“Kung Fu Panda” é a mais recente obra animada da Dreamworks e mais uma vez este estúdio volta a nos surpreender pela positiva, obrigando as suas maiores rivais a suarem para produzirem uma obra animada ainda melhor. A Dreamworks volta a apostar em animais como personagens principais, uma fórmula que já provou o seu êxito no passado e que ainda não dá mostras de saturação. A mensagem central do filme é já recorrente em filmes de animação porque “Shrek”, “Finding Nemo”, “Ratatouille” ou “Cars” já a abordaram de diferentes formas mas, no fundo, tudo se resume sempre à típica e conhecida mensagem de encorajamento de que tudo é possível com um pouco de vontade. “Kung Fu Panda” apresenta-nos portanto um enredo já visto mas que apesar de tudo consegue entreter com as suas múltiplas passagens cómicas, no fundo o objectivo da Dreamworks é entreter o público, principalmente os mais novos e nesse sentido cumpre. A personagem principal do filme é o divertido Po, um Panda bastante vivaço e um pouco trapalhão que trabalha no restaurante da sua família, enquanto passa os dias a sonhar em tornar-se Mestre de Kung Fu. Os seus sonhos rapidamente se tornam realidade quando é escolhido, inesperadamente, para se juntar ao mundo do Kung Fu e treinar ao lado dos seus ídolos, os lendários Furious Five (Tigresa, Grou, Louva, Víbora e Macaco) que são treinados e liderados pelo Mestre Shifu. O sonho de Po rapidamente se transforma num pesadelo quando um maléfico inimigo, Tai Lung, foge da sua prisão e vai atrás de si e dos seus novos amigos, assim sendo, Po vai ter de os defender da ameaça que os espera. Conseguirá ele transformar os seus sonhos de se tornar um herói de Kung Fu em realidade? Po entrega-se de coração a esta tarefa e acaba por descobrir que a sua maior fraqueza afinal se transformou na sua maior força.
A animação em si está muito bem conseguida, todos os anos os filmes de animação apresentam-nos sempre novidades no capitulo tecnológico e 2008 não foi excepção. A Dreamworks já mostrou o que vale, falta agora ver o que é que a Pixar fez com o tão esperado “Wall-E”. Em “Kung Fu Panda” as personagens foram bem elaboradas sendo bastante apelativas e afáveis, os cenários retratam as montanhas verdejantes asiáticas de uma forma animada mas bastante próxima da realidade e as cenas de acção também me pareceram bastante razoáveis, em suma um trabalho bastante competente por parte da equipa da Dreamworks. O argumento não é perfeito, apresentando várias semelhanças com outras histórias animadas do passado, tendo a mesma noção de mensagem central como pano de fundo, no entanto, a história de “Kung Fu Panda” apresenta bastantes momentos cómicos que se combinam com pequenas paródias a filmes populares da actualidade. Num filme sobre artes marciais não poderia faltar um pouco de informação sobre a história e ensinamentos do Kung Fu, estes vão se sucedendo ao longo da história de forma simples e divertida, mais uma vez uma amostra de atenção por parte da Dreamworks que se esforçou por aprender algo sobre Kung Fu e introduzi-lo perfeitamente no filme de modo a não desrespeitar a arte nem tornar esta obra demasiado complicada e filosófica para os mais novos, uma combinação equilibrada e bem concluída que mostra coerência e atenção por parte do estúdio. A magnífica banda sonora de Hans Zimmer é um complemento de luxo para uma película interessante e divertida que é claramente inclinada para a família. “Kung Fu Panda” é um bom filme de animação, uma obra para a família desfrutar e se divertir. É na minha opinião, um sério candidato à nomeação para o Óscar de Melhor Filme de Animação, contudo terá a concorrência quase certa de “Wall-E” da Pixar, resta saber qual dos dois levará a melhor.
Com Jack Black, Dustin Hoffman, Angelina Jolie, Jackie Chan, Lucy Liu
“Kung Fu Panda” é a mais recente obra animada da Dreamworks e mais uma vez este estúdio volta a nos surpreender pela positiva, obrigando as suas maiores rivais a suarem para produzirem uma obra animada ainda melhor. A Dreamworks volta a apostar em animais como personagens principais, uma fórmula que já provou o seu êxito no passado e que ainda não dá mostras de saturação. A mensagem central do filme é já recorrente em filmes de animação porque “Shrek”, “Finding Nemo”, “Ratatouille” ou “Cars” já a abordaram de diferentes formas mas, no fundo, tudo se resume sempre à típica e conhecida mensagem de encorajamento de que tudo é possível com um pouco de vontade. “Kung Fu Panda” apresenta-nos portanto um enredo já visto mas que apesar de tudo consegue entreter com as suas múltiplas passagens cómicas, no fundo o objectivo da Dreamworks é entreter o público, principalmente os mais novos e nesse sentido cumpre. A personagem principal do filme é o divertido Po, um Panda bastante vivaço e um pouco trapalhão que trabalha no restaurante da sua família, enquanto passa os dias a sonhar em tornar-se Mestre de Kung Fu. Os seus sonhos rapidamente se tornam realidade quando é escolhido, inesperadamente, para se juntar ao mundo do Kung Fu e treinar ao lado dos seus ídolos, os lendários Furious Five (Tigresa, Grou, Louva, Víbora e Macaco) que são treinados e liderados pelo Mestre Shifu. O sonho de Po rapidamente se transforma num pesadelo quando um maléfico inimigo, Tai Lung, foge da sua prisão e vai atrás de si e dos seus novos amigos, assim sendo, Po vai ter de os defender da ameaça que os espera. Conseguirá ele transformar os seus sonhos de se tornar um herói de Kung Fu em realidade? Po entrega-se de coração a esta tarefa e acaba por descobrir que a sua maior fraqueza afinal se transformou na sua maior força.
A animação em si está muito bem conseguida, todos os anos os filmes de animação apresentam-nos sempre novidades no capitulo tecnológico e 2008 não foi excepção. A Dreamworks já mostrou o que vale, falta agora ver o que é que a Pixar fez com o tão esperado “Wall-E”. Em “Kung Fu Panda” as personagens foram bem elaboradas sendo bastante apelativas e afáveis, os cenários retratam as montanhas verdejantes asiáticas de uma forma animada mas bastante próxima da realidade e as cenas de acção também me pareceram bastante razoáveis, em suma um trabalho bastante competente por parte da equipa da Dreamworks. O argumento não é perfeito, apresentando várias semelhanças com outras histórias animadas do passado, tendo a mesma noção de mensagem central como pano de fundo, no entanto, a história de “Kung Fu Panda” apresenta bastantes momentos cómicos que se combinam com pequenas paródias a filmes populares da actualidade. Num filme sobre artes marciais não poderia faltar um pouco de informação sobre a história e ensinamentos do Kung Fu, estes vão se sucedendo ao longo da história de forma simples e divertida, mais uma vez uma amostra de atenção por parte da Dreamworks que se esforçou por aprender algo sobre Kung Fu e introduzi-lo perfeitamente no filme de modo a não desrespeitar a arte nem tornar esta obra demasiado complicada e filosófica para os mais novos, uma combinação equilibrada e bem concluída que mostra coerência e atenção por parte do estúdio. A magnífica banda sonora de Hans Zimmer é um complemento de luxo para uma película interessante e divertida que é claramente inclinada para a família. “Kung Fu Panda” é um bom filme de animação, uma obra para a família desfrutar e se divertir. É na minha opinião, um sério candidato à nomeação para o Óscar de Melhor Filme de Animação, contudo terá a concorrência quase certa de “Wall-E” da Pixar, resta saber qual dos dois levará a melhor.
Classificação - 3,5 Estrelas Em 5
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