Realizado por David Ayer
Com Keanu Reeves, Hugh Laurie, Forest Whitaker, Chris Evans
“Street Kings” é um filme de acção policial, realizado por David Ayer e escrito por James Ellroy, o mesmo guionista que nos trouxe a aclamada obra "L. A. Confidential". “Street Kings” faz-nos lembrar em diversas ocasiões, muitas obras do género como “Training Day” ou o próprio “L.A Confidential”, notando-se nitidamente uma repetição de uma história recorrente e de um ambiente já muito visto. A falta de imaginação e a previsibilidade pautam esta obra do princípio ao fim e nem o bom elenco apaga o mau trabalho efectuado pelas equipas lideradas por David Ayer e James Ellroy. A história do filme centra-se em Tom Ludlow (Keanu Reeves), um polícia veterano da brigada especial de Los Angeles que sente dificuldade em encarar a vida após a morte da sua mulher. Quando as evidências o apontam como responsável pela execução violenta de um colega, ele vê-se forçado a ir contra a própria cultura policial, questionando a lealdade e honestidade de todos os que o rodeiam. Contudo, não está nem sozinho nem desamparado, ao seu lado está o Capitão Wander (Forest Whitaker), o seu supervisor e mentor, cujas obrigações incluem protegê-lo e mantê-lo dentro dos limites da lei e longe das garras do Capitão Biggs dos Assuntos Internos (Hugh Laurie), no entanto, Ludlow, junta-se a um jovem detective de homicídios (Chris Evans), e lança-se numa cega busca para descobrir os assassinos do seu anterior parceiro. A sua determinação dá frutos quando os dois detectives finalmente encontram os assassinos mas as suas tentativas de fazer justiça terão de enfrentar e ultrapassar muitas barreiras.
O mundo do crime e a corrupção policial são dois dos temas mais usados por Hollywood. Ao longo dos anos já fomos presenteados com diversas obras que focam esses mesmos temas, estejam juntos ou separados, são temas que já provaram o seu sucesso e aceitação entre o público. Enquanto que alguns filmes apresentam histórias inseridas nesses temas mas que apresentam um certo grau de inovação e qualidade, há outros que se limitam a repetir histórias de sucesso fazendo apenas pequenas alterações que permitam afastar minimamente os dois filmes. “Street Kings” é um desses casos, fazendo lembrar demasiado obras como “Training Day” e o próprio "L. A. Confidential”. O argumento apresenta uma intriga demasiado previsível repleta de falhas e de aspectos incoerentes que contribuem para um fraco resultado final. Em termos positivos, “Street Kings” apresenta boas cenas de acção, estas estão muito bem desenvolvidas e conduzidas, especialmente aquela que abre o filme. O elenco não desilude, ficando no entanto a sensação de que poderia ter ido mais além. Destaco pela positiva Hugh Laurie que oferece ao filme um pouco da arrogância carismática da sua personagem em “Dr. House” e pela negativa destaco Keanu Reeves que não nos consegue brindar com uma boa performance, a forma como abordou a sua personagem não foi a melhor. Em suma “Street Kings” é uma obra repetitiva com pouca qualidade. Este ano já tivemos obras do género mais apelativas e melhor construídas, essas sim valem realmente a pena ver.
Classificação 2 estrelas em 5
Com Keanu Reeves, Hugh Laurie, Forest Whitaker, Chris Evans
“Street Kings” é um filme de acção policial, realizado por David Ayer e escrito por James Ellroy, o mesmo guionista que nos trouxe a aclamada obra "L. A. Confidential". “Street Kings” faz-nos lembrar em diversas ocasiões, muitas obras do género como “Training Day” ou o próprio “L.A Confidential”, notando-se nitidamente uma repetição de uma história recorrente e de um ambiente já muito visto. A falta de imaginação e a previsibilidade pautam esta obra do princípio ao fim e nem o bom elenco apaga o mau trabalho efectuado pelas equipas lideradas por David Ayer e James Ellroy. A história do filme centra-se em Tom Ludlow (Keanu Reeves), um polícia veterano da brigada especial de Los Angeles que sente dificuldade em encarar a vida após a morte da sua mulher. Quando as evidências o apontam como responsável pela execução violenta de um colega, ele vê-se forçado a ir contra a própria cultura policial, questionando a lealdade e honestidade de todos os que o rodeiam. Contudo, não está nem sozinho nem desamparado, ao seu lado está o Capitão Wander (Forest Whitaker), o seu supervisor e mentor, cujas obrigações incluem protegê-lo e mantê-lo dentro dos limites da lei e longe das garras do Capitão Biggs dos Assuntos Internos (Hugh Laurie), no entanto, Ludlow, junta-se a um jovem detective de homicídios (Chris Evans), e lança-se numa cega busca para descobrir os assassinos do seu anterior parceiro. A sua determinação dá frutos quando os dois detectives finalmente encontram os assassinos mas as suas tentativas de fazer justiça terão de enfrentar e ultrapassar muitas barreiras.
O mundo do crime e a corrupção policial são dois dos temas mais usados por Hollywood. Ao longo dos anos já fomos presenteados com diversas obras que focam esses mesmos temas, estejam juntos ou separados, são temas que já provaram o seu sucesso e aceitação entre o público. Enquanto que alguns filmes apresentam histórias inseridas nesses temas mas que apresentam um certo grau de inovação e qualidade, há outros que se limitam a repetir histórias de sucesso fazendo apenas pequenas alterações que permitam afastar minimamente os dois filmes. “Street Kings” é um desses casos, fazendo lembrar demasiado obras como “Training Day” e o próprio "L. A. Confidential”. O argumento apresenta uma intriga demasiado previsível repleta de falhas e de aspectos incoerentes que contribuem para um fraco resultado final. Em termos positivos, “Street Kings” apresenta boas cenas de acção, estas estão muito bem desenvolvidas e conduzidas, especialmente aquela que abre o filme. O elenco não desilude, ficando no entanto a sensação de que poderia ter ido mais além. Destaco pela positiva Hugh Laurie que oferece ao filme um pouco da arrogância carismática da sua personagem em “Dr. House” e pela negativa destaco Keanu Reeves que não nos consegue brindar com uma boa performance, a forma como abordou a sua personagem não foi a melhor. Em suma “Street Kings” é uma obra repetitiva com pouca qualidade. Este ano já tivemos obras do género mais apelativas e melhor construídas, essas sim valem realmente a pena ver.
Classificação 2 estrelas em 5
Artigo escrito por Johanna K.
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