Realizado por George A. Romero
Com George Buza, Joshua Cole, Joe Dinicol, Shawn Roberts
“Diary of the Dead” marca o regresso do mítico George A. Romero ao estilo que o imortalizou. No seu primeiro filme de zombies produzido de forma independente em mais de duas décadas, Romero oferece-nos um filme característico do género mas com uma originalidade especial, fruto do seu génio. A história de “Diary of The Dead” é uma espécie de encontro entre “The Blair Witch Project” e “Dawn of The Dead”, misturando a realização na primeira pessoa com o terror original da melhor obra de Zombies alguma vez feita. A história é contada por um pequeno grupo de estudantes de uma academia de cinema que escolheu os bosques da Pensilvânia para realizar um filme independente de terror mas cedo descobriram que os mortos voltaram a viver. Decidem virar as suas câmaras para o verdadeiro horror que subitamente se encontra à sua frente, criando um diário na primeira pessoa dos seus sangrentos encontros e da desintegração de tudo o que lhes é mais querido.
O género do terror tem atravessado nos últimos tempos uma fase menos boa, alcançando um ponto de estancamento de originalidade, fruto da comercialização do género ou da falta de criatividade dos principais realizadores do ramo. Os argumentos parecem cópias de filmes anteriores e a realização parece reutilizar todas as boas ideias dos clássicos, não existe portanto inovação ou criatividade. No entanto o cinema asiático continua a oferecer algumas boas obras (sem a frequência de antigamente) e o cinema europeu parece começar a produzir obras de qualidade, como foi o caso da nossa vizinha Espanha com [REC], onde os seus criadores apostaram numa técnica de realização imortalizada pelo mítico filme independente “The Blair Witch Project”. “Diary of The Dead” é um projecto que apesar de repetir essa técnica, utiliza-a de forma original e ao estilo dos velhos filmes de Zombies, algo que só poderia ser possível sob a direcção do génio do género George A. Romero.
O filme acaba por ser a primeira grande obra americana de terror de 2008 a chegar às salas de cinema nacionais. É certo que os filmes de zombies já não têm o estatuto que tinham antigamente, mais uma vez por culpa da comercialização do género em filmes como "Resident Evil", mas uma coisa é certa, o único homem que poderia ser capaz de faze-lo renascer seria Romero que ao desvincular-se de compromissos comerciais e ao regressar às suas origens independentes conseguiu criar uma obra que apesar de não ser perfeita acaba por devolver aos zombies a dignidade perdida. O argumento não apresenta grandes particularidades ou inovações, é um guião simples que remonta ao mais básico dos medos. É na forma como a história é retratada que o filme ganha força e conteúdo. Em nenhum momento “Diary of The Dead” desilude. Após tantas más experiências o filme aparece como uma pequena luz de esperança, um exemplo a seguir por todos aqueles que dedicam a vida profissional ao terror. É uma obra imprescindível para qualquer fã de zombies e de filmes de terror no geral.
Com George Buza, Joshua Cole, Joe Dinicol, Shawn Roberts
“Diary of the Dead” marca o regresso do mítico George A. Romero ao estilo que o imortalizou. No seu primeiro filme de zombies produzido de forma independente em mais de duas décadas, Romero oferece-nos um filme característico do género mas com uma originalidade especial, fruto do seu génio. A história de “Diary of The Dead” é uma espécie de encontro entre “The Blair Witch Project” e “Dawn of The Dead”, misturando a realização na primeira pessoa com o terror original da melhor obra de Zombies alguma vez feita. A história é contada por um pequeno grupo de estudantes de uma academia de cinema que escolheu os bosques da Pensilvânia para realizar um filme independente de terror mas cedo descobriram que os mortos voltaram a viver. Decidem virar as suas câmaras para o verdadeiro horror que subitamente se encontra à sua frente, criando um diário na primeira pessoa dos seus sangrentos encontros e da desintegração de tudo o que lhes é mais querido.
O género do terror tem atravessado nos últimos tempos uma fase menos boa, alcançando um ponto de estancamento de originalidade, fruto da comercialização do género ou da falta de criatividade dos principais realizadores do ramo. Os argumentos parecem cópias de filmes anteriores e a realização parece reutilizar todas as boas ideias dos clássicos, não existe portanto inovação ou criatividade. No entanto o cinema asiático continua a oferecer algumas boas obras (sem a frequência de antigamente) e o cinema europeu parece começar a produzir obras de qualidade, como foi o caso da nossa vizinha Espanha com [REC], onde os seus criadores apostaram numa técnica de realização imortalizada pelo mítico filme independente “The Blair Witch Project”. “Diary of The Dead” é um projecto que apesar de repetir essa técnica, utiliza-a de forma original e ao estilo dos velhos filmes de Zombies, algo que só poderia ser possível sob a direcção do génio do género George A. Romero.
O filme acaba por ser a primeira grande obra americana de terror de 2008 a chegar às salas de cinema nacionais. É certo que os filmes de zombies já não têm o estatuto que tinham antigamente, mais uma vez por culpa da comercialização do género em filmes como "Resident Evil", mas uma coisa é certa, o único homem que poderia ser capaz de faze-lo renascer seria Romero que ao desvincular-se de compromissos comerciais e ao regressar às suas origens independentes conseguiu criar uma obra que apesar de não ser perfeita acaba por devolver aos zombies a dignidade perdida. O argumento não apresenta grandes particularidades ou inovações, é um guião simples que remonta ao mais básico dos medos. É na forma como a história é retratada que o filme ganha força e conteúdo. Em nenhum momento “Diary of The Dead” desilude. Após tantas más experiências o filme aparece como uma pequena luz de esperança, um exemplo a seguir por todos aqueles que dedicam a vida profissional ao terror. É uma obra imprescindível para qualquer fã de zombies e de filmes de terror no geral.
Classificação -4 Estrelas Em 5
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