Realizado por Mark Waters
Com Freddie Highmore, Sarah Bolger, Mary-Louise Parker, David Strathairn
“The Spiderwick Chronicles” é um filme tipicamente infantil/juvenil recheado de fantasia e imaginação. É bastante idêntico a outras obras cinematográficas como “A Bússola Dourada”, “As Crónicas de Narnia” ou “Harry Potter” onde somos transportados para um mundo imaginário onde a lógica e a realidade não fazem qualquer sentido, basicamente o tipo de histórias que costuma fazer as delicias dos mais jovens. Esta obra realizada por Mark Waters e baseada num livro da autoria de Tony DiTerlizzi e Holly Black, é uma divertida aventura fantasiosa de noventa e sete minutos, recheada de magia e misticismo. A família Grace, composta por quatro elementos (Mãe, Jared, Simon e Mallory), prepara-se para deixar Nova York rumo ao campo, onde vão habitar a velha mansão do tio Arthur Spiderwick. A adaptação não é fácil para as crianças, especialmente para Jared que é acusado pela mãe de criar os diversos acidentes que acontecem na mansão. Contudo, Jared está a ser injustamente acusado e pede aos seus dois irmãos para o ajudarem a investigar quem está por detrás de toda a confusão, vão descobrir que a resposta reside na floresta da casa, onde habitam estranhas criaturas. Como podem ver a típica história do mundo encantado da fantasia e da imaginação que pode proporcionar um serão agradável para famílias com crianças.
Como já é habitual em obras do género, o aspecto visual é uma das melhores características da longa-metragem. Os efeitos especiais foram bem empregues por Mark Waters que soube dosear a sua utilização, não deixando que o filme se tornasse num desfile das mais recentes tecnologias. As criaturas são de desenho simples e inspiradas em velhas lendas mágicas, acabam por resultar muito bem no enquadramento da história e parecem agradar aos mais jovens. A fotografia também está muito bem cuidada, dando um especial relevo às verdejantes paisagens da floresta e do campo. O argumento fantasioso do filme é agradável mas para aqueles com mais de dezoito anos torna-se demasiado simples e enfadonho. A história é simplesmente demasiado infantil não sendo nada apelativa ao público mais velho. Ao apostar na imaginação e na fantasia através de uma linguagem simples e de uns efeitos especiais obviamente direccionados para os mais jovens, o filme acaba por não entusiasmar aqueles que já estão habituados a filmes mais “sérios” e mais complexos.
É bastante notório que “The Spiderwick Chronicles” tem um fim puramente comercial, não me parece que tenha havido grande esforço por parte dos produtores do filme em tornar a história mais atractiva para outras faixas etárias, simplesmente focaram-se nos mais jovens, um público-alvo consumista que certamente irá adquirir produtos de merchandising relacionado com o filme como videojogos e Action Figures. Faltou portanto um pouco mais de entusiasmo e atenção a este projecto que se tivesse sido melhor conduzido poderia ter ultrapassado em termos de qualidade obras semelhantes como “As Crónicas de Narnia” ou “A Bússola Dourada”. No elenco destaco a jovem promessa Freddie Higmore que dá vida aos gémeos. No passado já protagonizou bons papéis em filmes do mesmo género como “Charlie e a Fábrica de Chocolate” provando que sabe actuar em filmes dedicados às crianças, resta saber se terá estofo suficiente para participar em filmes com um publico-alvo mais velho. “The Spiderwick Chronicles” é um título muito pouco ambicioso que não trás ao género nada de novo, cumpre com boas doses de fantasia, aventura e entretenimento que é bem capaz de entreter os mais jovens mas certamente irá aborrecer os mais velhos. No fundo, um filme comercial com o único objectivo de obter o maior lucro possível.
Com Freddie Highmore, Sarah Bolger, Mary-Louise Parker, David Strathairn
“The Spiderwick Chronicles” é um filme tipicamente infantil/juvenil recheado de fantasia e imaginação. É bastante idêntico a outras obras cinematográficas como “A Bússola Dourada”, “As Crónicas de Narnia” ou “Harry Potter” onde somos transportados para um mundo imaginário onde a lógica e a realidade não fazem qualquer sentido, basicamente o tipo de histórias que costuma fazer as delicias dos mais jovens. Esta obra realizada por Mark Waters e baseada num livro da autoria de Tony DiTerlizzi e Holly Black, é uma divertida aventura fantasiosa de noventa e sete minutos, recheada de magia e misticismo. A família Grace, composta por quatro elementos (Mãe, Jared, Simon e Mallory), prepara-se para deixar Nova York rumo ao campo, onde vão habitar a velha mansão do tio Arthur Spiderwick. A adaptação não é fácil para as crianças, especialmente para Jared que é acusado pela mãe de criar os diversos acidentes que acontecem na mansão. Contudo, Jared está a ser injustamente acusado e pede aos seus dois irmãos para o ajudarem a investigar quem está por detrás de toda a confusão, vão descobrir que a resposta reside na floresta da casa, onde habitam estranhas criaturas. Como podem ver a típica história do mundo encantado da fantasia e da imaginação que pode proporcionar um serão agradável para famílias com crianças.
Como já é habitual em obras do género, o aspecto visual é uma das melhores características da longa-metragem. Os efeitos especiais foram bem empregues por Mark Waters que soube dosear a sua utilização, não deixando que o filme se tornasse num desfile das mais recentes tecnologias. As criaturas são de desenho simples e inspiradas em velhas lendas mágicas, acabam por resultar muito bem no enquadramento da história e parecem agradar aos mais jovens. A fotografia também está muito bem cuidada, dando um especial relevo às verdejantes paisagens da floresta e do campo. O argumento fantasioso do filme é agradável mas para aqueles com mais de dezoito anos torna-se demasiado simples e enfadonho. A história é simplesmente demasiado infantil não sendo nada apelativa ao público mais velho. Ao apostar na imaginação e na fantasia através de uma linguagem simples e de uns efeitos especiais obviamente direccionados para os mais jovens, o filme acaba por não entusiasmar aqueles que já estão habituados a filmes mais “sérios” e mais complexos.
É bastante notório que “The Spiderwick Chronicles” tem um fim puramente comercial, não me parece que tenha havido grande esforço por parte dos produtores do filme em tornar a história mais atractiva para outras faixas etárias, simplesmente focaram-se nos mais jovens, um público-alvo consumista que certamente irá adquirir produtos de merchandising relacionado com o filme como videojogos e Action Figures. Faltou portanto um pouco mais de entusiasmo e atenção a este projecto que se tivesse sido melhor conduzido poderia ter ultrapassado em termos de qualidade obras semelhantes como “As Crónicas de Narnia” ou “A Bússola Dourada”. No elenco destaco a jovem promessa Freddie Higmore que dá vida aos gémeos. No passado já protagonizou bons papéis em filmes do mesmo género como “Charlie e a Fábrica de Chocolate” provando que sabe actuar em filmes dedicados às crianças, resta saber se terá estofo suficiente para participar em filmes com um publico-alvo mais velho. “The Spiderwick Chronicles” é um título muito pouco ambicioso que não trás ao género nada de novo, cumpre com boas doses de fantasia, aventura e entretenimento que é bem capaz de entreter os mais jovens mas certamente irá aborrecer os mais velhos. No fundo, um filme comercial com o único objectivo de obter o maior lucro possível.
Classificação - 3 Estrelas Em 5
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