Realizado por Adam Brooks
Com Ryan Reynolds, Rachel Weisz, Elizabeth Banks, Isla Fisher, Abigail Breslin
Normalmente, uma comédia romântica é sinal de cinema sem qualidade. É certo que no passado já surgiram vários filmes que contrariaram um pouco esta tendência mas esses casos são tão raros que não chegam a abalar as estatísticas. “Definitely Maybe” é a típica obra desse género, sem qualidade e sem uma história muito cativante que tem a particular agravante de se arrastar por quase duas horas, no entanto, cumpre com a sua principal função que é entreter um público ávido de uma história bonita e simples e é por isso que conquistou um lugar no top dos filmes mais vistos em praticamente todos os países onde estreou. A sua história, como era de prever, é simples e romântica. Will (Ryan Reynolds) é um pai solteiro em pleno processo de divórcio que é confrontado com as difíceis perguntas da sua filha de 10 anos, Maya (Abigail Breslin), sobre como era a sua vida antes de casar e o que levou à sua decisão de subir ao altar. Para responder às pertinentes perguntas da filha, Will remonta ao seu passado, construindo uma versão um pouco “alterada” da sua história original para contar à filha, mudando os nomes das suas três principais namoradas de modo a que Maya consiga adivinhar qual das três acabaria por se tornar a sua mãe. A história começa então no ano de 1992 quando o então jovem Will, aspirante a politico se muda do Wisconsin para Nova Iorque a fim de trabalhar na campanha presidencial. A partir deste momento a vida amorosa de Will fica resumida a três pessoas: Emily (Elizabeth Banks), April (Isla Fisher) e Summer (Rachel Weisz). Caberá então a Maya juntar todas as pistas e peças do puzzle e descobrir se a sua mãe é a namorada da universidade Emily, a amiga de longa data e pouco interessada por política April ou a livre espírito mas ambiciosa jornalista Summer. No final Maya descobre que o amor não é tão simples como as histórias da Disney fazem parecer e Will compreende que nunca é tarde para voltar atrás.
No fundo, o filme não passa de um enorme flashback. A jovem Abigail Breslin raramente fala e quando o faz é geralmente para protagonizar um diálogo curto e fútil, o que é uma pena porque esta menina acaba por ser a actriz mais talentosa do elenco. Durante os cerca de 120 minutos de duração do filme andamos às voltas com a vida amorosa de Will que aborda coisas demasiado fúteis e simplórias, muitas delas desnecessárias e que poderiam ser facilmente cortadas que não alterariam a mensagem/ ideia chave do filme porque todos os filmes do género têm sempre uma mensagem chave que pretendem passar ao público e essa mensagem é quase sempre a mesma, algo do género “Não desistas tão facilmente “ ou “O amor é algo de muito imprevisível”. De comédia o filme tem pouco, apresentando apenas algumas piadas e situações cómicas mas no fundo o filme apela ao romance e à beleza do amor. Infelizmente, o realizador e guionista principal do filme, Adam Brooks, deu demasiada atenção a esse aspecto e descurou pormenores bastante importantes como o facto de as personagens como Will manterem o seu aspecto físico praticamente inalterado entre 1992 e a actualidade.
O elenco alterna entre o razoável e o medíocre. Todos os actores cumprem de uma forma ou de outra o seu papel exageradamente simples e fácil. A pequena Abigail Breslin acaba por ser a mais condecorada e talentosa de todo o elenco e mesmo assim fica reduzida a um papel insignificante, pelo menos espero que tenha retirado um bom cheque desta experiência. Nos aspectos técnicos o filme não foge da mediocridade, excepção feita à banda sonora que é bastante agradável, apresentado alguma qualidade. Estamos portanto perante mais uma comédia romântica que não acrescenta nada de novo ao género mas que certamente fará as delicias de um público pouco esquisito na escolha do filme e que apenas se interessa por ver uma bonita história com um bonito final feliz, não se importando com a pobreza do guião, da realização e de praticamente todos os aspectos técnicos.
Com Ryan Reynolds, Rachel Weisz, Elizabeth Banks, Isla Fisher, Abigail Breslin
Normalmente, uma comédia romântica é sinal de cinema sem qualidade. É certo que no passado já surgiram vários filmes que contrariaram um pouco esta tendência mas esses casos são tão raros que não chegam a abalar as estatísticas. “Definitely Maybe” é a típica obra desse género, sem qualidade e sem uma história muito cativante que tem a particular agravante de se arrastar por quase duas horas, no entanto, cumpre com a sua principal função que é entreter um público ávido de uma história bonita e simples e é por isso que conquistou um lugar no top dos filmes mais vistos em praticamente todos os países onde estreou. A sua história, como era de prever, é simples e romântica. Will (Ryan Reynolds) é um pai solteiro em pleno processo de divórcio que é confrontado com as difíceis perguntas da sua filha de 10 anos, Maya (Abigail Breslin), sobre como era a sua vida antes de casar e o que levou à sua decisão de subir ao altar. Para responder às pertinentes perguntas da filha, Will remonta ao seu passado, construindo uma versão um pouco “alterada” da sua história original para contar à filha, mudando os nomes das suas três principais namoradas de modo a que Maya consiga adivinhar qual das três acabaria por se tornar a sua mãe. A história começa então no ano de 1992 quando o então jovem Will, aspirante a politico se muda do Wisconsin para Nova Iorque a fim de trabalhar na campanha presidencial. A partir deste momento a vida amorosa de Will fica resumida a três pessoas: Emily (Elizabeth Banks), April (Isla Fisher) e Summer (Rachel Weisz). Caberá então a Maya juntar todas as pistas e peças do puzzle e descobrir se a sua mãe é a namorada da universidade Emily, a amiga de longa data e pouco interessada por política April ou a livre espírito mas ambiciosa jornalista Summer. No final Maya descobre que o amor não é tão simples como as histórias da Disney fazem parecer e Will compreende que nunca é tarde para voltar atrás.
No fundo, o filme não passa de um enorme flashback. A jovem Abigail Breslin raramente fala e quando o faz é geralmente para protagonizar um diálogo curto e fútil, o que é uma pena porque esta menina acaba por ser a actriz mais talentosa do elenco. Durante os cerca de 120 minutos de duração do filme andamos às voltas com a vida amorosa de Will que aborda coisas demasiado fúteis e simplórias, muitas delas desnecessárias e que poderiam ser facilmente cortadas que não alterariam a mensagem/ ideia chave do filme porque todos os filmes do género têm sempre uma mensagem chave que pretendem passar ao público e essa mensagem é quase sempre a mesma, algo do género “Não desistas tão facilmente “ ou “O amor é algo de muito imprevisível”. De comédia o filme tem pouco, apresentando apenas algumas piadas e situações cómicas mas no fundo o filme apela ao romance e à beleza do amor. Infelizmente, o realizador e guionista principal do filme, Adam Brooks, deu demasiada atenção a esse aspecto e descurou pormenores bastante importantes como o facto de as personagens como Will manterem o seu aspecto físico praticamente inalterado entre 1992 e a actualidade.
O elenco alterna entre o razoável e o medíocre. Todos os actores cumprem de uma forma ou de outra o seu papel exageradamente simples e fácil. A pequena Abigail Breslin acaba por ser a mais condecorada e talentosa de todo o elenco e mesmo assim fica reduzida a um papel insignificante, pelo menos espero que tenha retirado um bom cheque desta experiência. Nos aspectos técnicos o filme não foge da mediocridade, excepção feita à banda sonora que é bastante agradável, apresentado alguma qualidade. Estamos portanto perante mais uma comédia romântica que não acrescenta nada de novo ao género mas que certamente fará as delicias de um público pouco esquisito na escolha do filme e que apenas se interessa por ver uma bonita história com um bonito final feliz, não se importando com a pobreza do guião, da realização e de praticamente todos os aspectos técnicos.
Classificação - 2 Estrelas Em 5
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